Uma pesquisa indica que, mesmo com as campanhas de prevenção à Gripe A pedindo para que as pessoas mantenham hábitos de higiene, não são todos que cobrem a boca com a mão para tossir ou espirrar. Além de ser meio nojento, a falta desse hábito, como se sabe, pode ajudar a transmitir não só alguns tipos de gripe como outras doenças.
O estudo foi feito na Nova Zelândia, país que fez uma campanha de prevenção à Gripe A similar a outros países no mundo – incluindo o Brasil.
Uma das ações mais simples recomendadas pelas campanhas era que as pessoas cobrissem a boca para espirrar ou tossi, de preferência com um lenço protegendo a sua mão. Isso impede que os vírus se espalhem para outras pessoas ou que fiquem depositados em alguma superfície de uso coletivo.
Para determinar se a medida estava sendo seguida, os pesquisadores observaram as pessoas em lugares públicos: shoppings, mercados e estações de trem. Eles concluíram que uma em cada quatro pessoas não cobria a boca para espirrar e que apenas 5% levavam à sério a recomendação de usar um lenço sobre a mão.
Tosses e espirros espalham germes em uma velocidade incrível. Cerca de 3 mil gotículas são expelidas a cada tosse. Espirros são piores, espalhando 40 mil gotículas no ambiente por vez. Se a pessoa está doente, cada gotícula pode conter até dois milhões de partículas virais. Uma vez fora do organismo, os vírus podem sobreviver por horas nas gotículas.
Estudos nos EUA também indicam que apenas 24% dos homens e 39% das mulheres lava a mão após espirrar – a maioria dá uma clássica, e prejudicial, “limpada na calça”. [LiveScience]