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‘Vibrações fantasma’ são sentidas por usuários obsessivos de smartphones

Os smartphones são tão viciantes que muitos usuários sentem “vibrações fantasmas”, já que estão desesperados para receber novas mensagens.

Os smartphones foram feitos para ajudar as pessoas a se manterem conectadas com o trabalho, por exemplo, em situações fora do local apropriado. Mas de acordo com um novo estudo, elas podem ficar tão obcecadas em checar as contas de email e redes sociais que estão ficando cada vez mais estressadas.

Alguns estão tão presos aos aparelhos que começam a experimentar vibrações “fantasma”, imaginando que seus celulares estão vibrando quando não estão.

Os pesquisadores aplicaram questionários e testes de stress em mais de 100 voluntários, incluindo estudantes e empregados de várias profissões. Os resultados revelaram que o uso do smartphone está ligado ao nível de stress, mas não ao tipo de trabalho.

O stress se mostrou diretamente ligado ao número de vezes que a pessoa checa o celular, e aqueles com maior nível de stress eram atormentados pelas vibrações mesmo quando não estavam recebendo mensagens.

Os pesquisadores afirmam que na maioria das vezes as pessoas adquiriram os smartphones para manter o trabalho ao máximo. Mas após começar a usar o aparelho, os benefícios na quantidade de trabalho tonam-se uma pressão maior para que se mantenham ligados em mensagens, emails e sites sociais.

O estudo demonstrou que isso se tornou um ciclo vicioso, em que quanto mais estressados, mais compulsivos em checar o celular.

O líder do estudo, Richard Balding, afirma que os empregadores deveriam considerar seriamente as amarras que os smartphones colocam nos trabalhadores. “O uso do smartphone está aumentando rapidamente e provavelmente vamos ver um aumento de stress causado pelo convívio social virtual”.

“As organizações não vão ganhar nada se os trabalhadores estiverem estressados, independente da fonte do stress, então é do interesse deles encorajar os empregados a desligar os telefones, cortar o número de emails enviados e reduzir a tentação das pessoas em checar seus aparelhos”. [Telegraph]

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