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Voar na classe econômica realmente aumenta o risco de coágulos?

Voar na classe econômica com certeza é melhor para suar carteira. Mas será que cria uma pressão maior nas suas pernas, aumentando o risco de coágulos sanguíneos?

Por 50 anos, viajar no econômico de avião, ônibus ou trem tem sido ligado a tromboses – que ocorrem quando coágulos sanguíneos acontecem em veias maiores, geralmente nas pernas. Ligada ao sedentarismo, a condição – chamada de síndrome da classe econômica – pode ser fatal se o coágulo chegar até os pulmões, causando um bloqueio.

Mas essa história de síndrome talvez seja mentira. Uma pesquisa sugere que isso não é mais comum em passageiros econômicos do que nos de primeira classe. E ainda, especialistas determinaram que o risco de acontecer um coágulo ou bloqueio em viagens aéreas é pequeno.

No total, a probabilidade de um coágulo acontecer, um mês após uma viagem, é de um em 4.600 voos. Isso aumenta em cerca de 20% para cada duas horas a mais na duração do percurso.

O estudo descobriu que não há “evidência definitiva” de que viajar na classe econômica afeta o risco de uma pessoa. Também não houve evidência de que outros fatores comumente ligados à condição, como desidratação e consumo de álcool durante o voo, tenham algum efeito.

Os pesquisadores perceberam que aqueles que desenvolveram trombose relacionada à viagem geralmente têm outros fatores de risco, como histórico, obesidade, cirurgia recente ou uso de estrógeno. Apesar de o risco ser pequeno para todos, é sugerido que os passageiros com tendência peguem um assento no corredor, se movam e façam alguns exercícios com as pernas. [NewYorkTimes]

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