Uma nova pesquisa mostrou a relação da maneira de levar a vida amorosa com a visão que cada um tem si mesmo.
Os resultados podem parecer meio machistas, mas o que eles indicaram foi que, os homens que saem com muitas mulheres também sabem julgar melhor seu grau de “atratividade” do que os que preferem uma vida amorosa mais tranquila.
Já com as mulheres é o contrário: aquelas que mantêm a tradição de conhecer um homem, sair junto e construir uma relação de confiança e carinho conseguem fazer melhores julgamentos sobre si mesmas do que aquelas que gostam de variar.
Os pesquisadores alemães acreditam que a razão para isso é que os homens, quando saem mais, aprendem as “regras do jogo” por causa da experiência, ou seja, quanto mais mulheres conhecem, mais aprendem sobre o que as mulheres querem. Além disso, eles se arriscam mais e se cuidam mais. Já as mulheres que se mostram carinhosas e confiáveis atraem mais homens e acabam aprendendo o que os homens gostam.
Saber seu nível de “atratividade” é muito importante, segundo os autores do estudo. O “cara largado, que vive no porão da casa dos pais deve desistir de perseguir a Angelina Jolie, enquanto um cara inteligente, bem sucedido, pode escolher mulheres que sejam ou não do mesmo nível social que ele”, falam os pesquisadores. Em uma perspectiva evolucionária, o melhor jeito de perpetuar seus genes é buscar o melhor parceiro possível, sem perder tempo tentando conquistar alguém que seja “muita areia para seu caminhão”.
Para avaliar o que as pessoas achavam de si mesmas, os pesquisadores pediram para 192 mulheres e 190 homens preencherem um questionário sobre sua personalidade durante uma situação real de encontro. Eles também pediram que cada um fizesse uma estimativa de quantas pessoas eles achavam que iriam atrair até o final da noite. Os resultados foram obtidos comparando o número que a pessoa estimou e a quantidade de pessoas que responderam que “sim, sairiam com aquela pessoa”.
No final das contas, o resultado mostrou que os homens que disseram ter um estilo mais “aberto” em relação ao número de parceiras, adivinharam melhor quantas mulheres se sentiram atraídas por eles. Com as mulheres, foi o contrário.
O próximo passo da pesquisa é estudar o que as pessoas pensam sobre sua atratividade e o que as faz pensar que são ou não atraentes.[LiveScience]