Aranha atacando presa é congelada há 100 milhões de anos

Por , em 10.10.2012

Encontrado recentemente, um fóssil raro preservou um momento de terror ocorrido há 100 milhões de anos, no período Cretáceo: uma aranha prestes a atacar sua presa.

“Era uma vespa que de repente se viu presa em uma teia de aranha”, conta o pesquisador George Poinar, da Universidade Estadual do Oregon em Corvallis (EUA), que está estudando o fóssil. “Este era o pior pesadelo da vespa, e jamais terminou. Ela estava vendo a aranha prestes a atacá-la, quando resina de árvore escorreu e capturou ambas”.

Além do pesadelo da pobre vespa, o âmbar capturou uma situação curiosa: na mesma teia, havia outra aranha, e ambas eram machos – vale lembrar que as aranhas não são conhecidas por serem amigáveis com seus visitantes (mesmo que sejam da mesma espécie). De acordo com os pesquisadores, esta é a mais antiga evidência de comportamento social entre esses animais.

Em tempo: foi uma pesquisa de Poinar (que buscou extrair e sequenciar DNA de dinossauro a partir de fósseis de âmbar) que inspirou Michael Crichton a escrever Jurassic Park – o livro que deu origem ao filme.[NewScientist]

22 comentários

  • Robert Lucas:

    Evidência de comportamento social?! ¬¬ …e ainda conseguem ir mais longe do que isso… “comportamento homossexual entre dois ‘aranhos’ ?!” …

  • Clara Telis:

    Pode ser que eu esteja viajando …mas seria um possível comportamento homossexual entre esse dois ”aranhos” ?! será que poderia ser ?

    • sergio_panceri:

      bem mais provavel que seja uma mudança de comportamento com o decorrer do tempo…. talvez pela proliferação da especie ou sei lá, não sei muito sobre aracnídeos também, mas não vejo motivo algum para algo como “homossexualismo” entre aranhas, rsrs..

    • Cesar Grossmann:

      Comportamento SOCIAL é diferente de comportamento HOMOSSEXUAL.

      Comportamento social pode ser cooperação, como quando dois animais constroem juntos um abrigo, ou caçam juntos.

  • JLKLEIN:

    voces não acham que 100 milhões de anos é muito tempo??tenha dó! como calcular 100 milhões de anos, c fossem 100 mil anos talves eu acreditasse.

    • Cesar Grossmann:

      Então por que você não acredita, não pode ser verdade? Este é um parâmetro bem subjetivo, não acha? Ainda bem que não é um parâmetro válido, já pensou todo mundo tendo que fazer romaria até a tua casa para saber o que você acha das coisas, e ver o que é possível e o que não é… A gente ia ter que depender o teu bom-senso, ia ser o fim da humanidade.

    • sergio_panceri:

      eles calculam a idade do fóssil com base na quantidade remanescente de CO2 no mesmo. não é um calculo tão preciso como pensas, mas de aproximadamente 100mi de anos
      (alguem me corrija caso tenha cometido alguma erro)

    • Cesar Grossmann:

      Na verdade a datação por Carbono-14 se presta a períodos de até 75.000 anos. Para medir a idade de um fóssil de 100.000.000 anos, provavelmente usa-se a datação do terreno, ou outro método de datação radiométrica.

      Para maior garantia, a datação de um fóssil sempre é feita com mais de um método, e as idades encontradas para cada método são apresentadas.

      Não consegui encontrar o trabalho original completo (tem que pagar para ler), não sei como foi feita a datação da amostra de âmbar.

      Métodos de datação (arqueologia – em inglês)

    • Bárbara Dornelles Flores:

      Pesquise sobre datação com isótopos de Carbono e saia dessa escuridão (:

    • Juca da Silva:

      Essas datações ñ são exatas, são sujeitas a muitos fatores que alteram seus resultados, não é como contar os anéis do tronco de uma àrvore e saber sua idade…. O único melhorzinho é o carbono 14, com meia-vida de 5.730 aninhos.. Nada que alcance zilhões de anos kkkk

    • Cesar Grossmann:

      O Urânio 238 tem meia-vida de 245 mil anos, o tório-230 tem meia-vida de 8 mil anos, o rádio 226 tem meia-vida de 1.600 anos, e por aí vai.

  • D. R.:

    Se tem uma coisa que eu não entendo na Teoria da Evolução é como que, por exemplo, um bicho desses (no caso, a aranha e a vespa) de 100 milhões de anos atrás tem praticamente a mesma forma que seus descendente atuais?

    E as mutações, ao logo desses milhões de anos, como é que fica?

    • Cesar Grossmann:

      As mutações acontecem mas não se espalham obrigatoriamente para o resto da espécie. Existe a seleção natural, e as mutações que são passadas adiante são as que a seleção natural deixa passar (ou as que se espalham por deriva genética).

      No caso de uma espécie bem adaptada para o seu meio, as chances das mutações serem deletérias e, portanto, serem eliminadas pela seleção natural, são maiores. Sobram as mutações que são neutras e que se espalham pelo mecanismo da deriva genética.

    • Luccca Marmion:

      Alguém ai matou as aulas de Biologia. Porque mudar algo que dá certo? Como o Cesar disse mutação só passa a uma outra geração se é benéfica, agora se o ser está muito bem adaptado ao seu meio as chances são bem pequenas.

    • Juca da Silva:

      Kkkkkkkkkkk evolução é uma coisa… Enquanto isso, segundo os cientistas, o homem (homo sapiens), com intelecto, capacidade de falar, filosofar e td, evoluíu e chegou aonde está agora em um breve período de 150 mil anos, ou algo ‘exato’ assim… Já uns meros insetos, seres inferiores, mas fáceis de sofrer mutação, são a mesma coisa a 100 milhões de aninhos 🙂

    • Cesar Grossmann:

      Você é que está dizendo que são as mesmas coisas. Um animal moderno ter a mesma forma de um fóssil não significa que o animal não evoluiu. Outra coisa, quem está dizendo que os insetos são “mais fáceis de sofrer mutação” é você, e isto também não significa muita coisa, por que se a seleção natural privilegia a forma existente do inseto, então qualquer um que sofra mutação sofre seleção, e a tendência é manter a forma do inseto.

    • sergio_panceri:

      vi certa ironia no seu topico… pois no texto diz que existiam dois machos habitando o mesmo espaço, algo que não é comum de se ver hoje em dia… e nos ultimos 150.000 anos de “homo-sapiens” a principal mudança foi justamente na forma em que se passa e repassa o conhecimento, poucas mudanças notáveis até agora.. isso se desconsiderássemos o leve aumento na estatura, entre outras coisas até então pouco perceptíveis.

  • D. R.:

    Lisandro,

    o Gênesis não deve ser interpretado literalmente (Santo Agostinho, já no século IV, não tinha uma interpretação literal de Gênesis). Basta ver que a serpente falante é explicada depois, no Apocalipse, como sendo o grande dragão (a antiga serpente) ou Satanás; e a descendente da mulher é Maria (a nova Eva) que esmagará a cabeça da serpente.

    Mesmo assim, a teologia cristã (pelo menos, a católica) não considera que, pelo pecado de Adão e Eva, a morte veio para todos os seres da Terra; mas somente para o homem que, segundo Gênesis, tinha acesso à árvore da vida e, portanto, à vida eterna.

    “Depois Javé Deus disse: O homem tornou-se como um de Nós, conhecedor do bem e do mal. Que ele, agora, não estenda a mão e colha também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre.” (Gênesis 3,22)

    “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a TODOS OS HOMENS, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12)

    “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (Coríntios 15:21,22)

    “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.” (1Coríntios 15:45)

    Veja que a Bíblia não fala da morte de qualquer animal, mas apenas da morte do homem.

    Eu sei que isso é triste de ouvir, principalmente para quem tem animal de estimação; mas, a Igreja também não ensina que os animais ressuscitarão também, somente o homem; pois, diferentemente dos animais, somente o homem tem uma alma espiritual e eterna.

    Mas, não custa nada ter esperança:

    Quem sabe Deus reservou alguma surpresa para os animais também, que não tenha revelado na Bíblia?

  • Danilo Moço:

    Sim Lisandro você está c.e.r.t.o,a morte das espécies é nescessária,um indivíduo que morre estará dando o lugar para outro indivíduo no ambiente.Se os dinossauros ainda estivessem vivos com certeza não estaríamos aqui,nós e nem a maioria das espécies existentes hoje.
    Se uma animal devora outo está fazendo o controle da população e isso tem um papel muito na natureza,embora essa presa morra não significa que ela deixará de exstir por completo,é como naquela frase “NA NATUREZA NADA SE PERDE NADA SE CRIA TUDO SE TRANSFORMA!!!

  • Alan Johnny:

    É um conceito lógico, que os primeiros seres vivos não eram carnívoros, algumas espécies “se tornaram” carnívoras assim como descreve Gênesis, os peixes não poderiam ser carnívoros sem ter as presas adaptadas para cortar, então conclui-se que “gradualmente” espécies se tornaram carnívoras.

    • PAULO ROBERTO PONTES:

      O QUE TEM HAVER O GENESIS NESTA HISTORIA.

    • Germano:

      tbm quero saber … haha

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