10 dicas para fazer seus filhos comerem vegetais

Por , em 4.06.2011

Metade do que as crianças deveriam comer são frutas e legumes. Não cachorros-quentes, hambúrgueres e nuggets; brócolis, alface, couve e outras coisas que vem do chão. Porém, estatísticas mostram que crianças não comem frutas e vegetais suficientes.

Nos EUA, um estudo apontou que apenas 22% das crianças de 2 a 5 anos atende às recomendações de consumo de vegetais. Isso só piora quando elas envelhecem: 16% das crianças de 6 a 11 anos e 11% das com 12 e 18 anos atendem às recomendações.

Em outro estudo com mais de 6.000 crianças e adolescentes, os resultados mostraram que cerca de um terço de seu consumo de vegetais vem de batatas fritas, e um pouco mais de um terço do consumo de fruta vem de sucos. Mas o que fazer se as crianças hoje em dia não querem nem experimentar vegetais? Parece que você precisa de ajuda. Confira 10 modos de convencê-los:

1 – Espere até que estejam com fome

Se eles estiverem com fome, vão comer o que tiver. Antes do jantar, sirva um aperitivo de vegetais coloridos, como cenoura, pepino e pimentão vermelho, junto com molhos de salada não calóricos.

2 – Crie a regra da “uma mordida”

Diga aos seus filhos que eles têm de dar uma mordida em algo antes de negá-lo (ou seja, se ele não quer comer alface, vai ter que pelo menos experimentar antes). Segundo especialistas, se ele tiver que saborear a comida, eventualmente vai se acostumar com ela.

3 – Invente nomes engraçados

Todo golpe publicitário vem com uma identidade. Se os profissionais de marketing podem fazer isso, por que não você? Comece a chamar as frutas e vegetais de nomes engraçados, coisas que combinem com eles, heróis e brincadeiras, ativando a curiosidade e atenção da criança.

4 – Leve as crianças ao mercado

Deixe que elas escolham as frutas e legumes. Faça com que passeiem pela seção de vegetais, sentindo o cheiro dos produtos e admirando as cores.

5 – Faça as crianças cozinharem junto com você

Eis uma história de sucesso: uma vez, uma mãe pediu a seu filho para ajudá-la a cozinhar vagens, ensinando-o truques e temperos, enquanto ela lavava louça. Quando se sentaram para comer, ele insistiu em comer a vagem, porque, como dizia, “ele mesmo a tinha feito”. Dois anos depois, ele ainda come os vegetais – desde que ajude a prepará-los.

6 – Faça uma “noite dos vegetais”

Dessa forma, não há concorrência de outros tipos de alimentos. Sirva naquela noite apenas vegetais, diversos deles, com hummus (espécie de patê de grão de bico), molhos, hambúrgueres de cogumelos, etc.

7 – Esconda os vegetais na comida

Há várias maneiras de fazer isso. Purê de vegetais, carne enrolada com vegetais, legumes no macarrão, etc. O disfarce ajuda pelo menos a criança a começar a comer.

8 – Faça com que os vegetais sejam uma “opção fácil”

Aprenda algo com os bastardos que conseguiram fazer seu filho se encher de porcarias: ao invés de pacotes de salgadinho e docinhos, deixe vegetais e frutas em locais acessíveis, tanto na geladeira quanto na mesa, faça porções individuais, coloque frutas picadinhas em potinhos coloridos, saquinhos de salada, etc.

9 – Deixe eles “mexerem” com eletrodomésticos

Toda criança é xereta. Deixe-as usarem o liquidificador, o espremedor de frutas, o processador de alimentos, para fazer receitas com frutas e legumes. Mas não se esqueça de supervisioná-las, claro.

10 – Política da “sem sobremesa”

Comer o que é saudável, não quer mais, mas há espaço para sobremesa? Nem pensar. Talvez não seja a maneira mais simples de fazer as crianças comerem legumes, mas funciona.[CNN]

22 comentários

  • Filipe Fernandes:

    Minha mãe sempre usou os seguintes métodos:
    1-Porrada
    2-Pau
    3-Cacete
    5-Piza
    7-‘Mãozadas’
    8-Beliscões
    9-Tapas
    10-“você não sai daí enquanto não comer tudo”

    Hoje tenho uma aversão terrível a frutas, verduras e legumes, até o cheiro me faz querer vomitar, hoje tomo até suplementos pra suprir a falta desses alimentos.

    • amoretudo:

      nossa Felipe, bom saber porque jamais farei algo assim com meu filho….para o tiro nao sair pela culatra.

  • lucas:

    leia aí meu filho.

  • Joviscley:

    soluçao que eu uso é paulada na nuca… a criançada come até pelo nariz!

  • Ananda Crishna:

    Bom dia!

    Meu filho, pela minha necessidade de trabalhar e estudar e não ter com quem deixá-lo, passou uns 2 anos frequentando a escola pela manhã e, de lá, indo para a casa de uma tia minha, onde almoçava e passava a tarde até eu sair do trabalho e poder buscá-lo. Ela não é casada e não tem filhos, muito menos bom senso. Simplesmente deixava ele fazer e comer o que quisesse. Passou 2 anos viciando o paladar, almoçando comida congelada, purê de batata, panquecas. Tudo feito sem cebola ou qualquer coisa que ele reprovasse. Bastava ele dizer “não goooosto” (muitas vezes sem nunca ter sequer provado) para ela eliminar aquilo do cardápio a partir da próxima refeição. Cada vez se tornava mais difícil fazê-lo comer nos finais de semana quando ele estava comigo. Sempre comi salada, verduras, etc. Ele sempre presenciou isso e o exemplo não bastou. Quando a criança começa a selecionar os alimentos (oq acontece pelo paladar e não pela consciência) e tem acesso a porcarias, frituras, etc, ela vai preferir comer isso, pode acreditar. Quando percebi que a situação estava se tornando grave, o matriculei em uma escola integral. Desde então enfrento uma luta a cada dia pra transformar o paladar viciado que ele adquiriu com aqueles hábitos. Ele simplesmente tem ânsia de vômito ao colocar até (pasmem) FEIJÃO na boca! Coisa que a maioria das crianças gosta. Ele só gosta de arroz, purê, etc. Depois de MUITA luta, conversa, castigos, até chineladas (tem hora, meus queridos, que você fica louca e não sabe mais o que fazer) então decidi o seguinte: além dele frequentar psicólogo, cozinho normalmente (uso cebola, alho, ervas) e faço o prato dele. Não falo nada. Simplesmente como meu almoço como se nada estivesse acontecendo. Terminou o tempo da refeição, se ele não comer, recolho o prato e ele fica com fome. À tarde, na hora do lanche, ofereço o almoço ou uma fruta. Se não quiser, continua com fome. À noite, a mesma coisa, e assim até ele comer. Ele já chegou a ficar mais de 24 horas sem comer. Esse foi o único jeito que funcionou depois de eu ter tentado praticamente tudo que foi dito aqui. Na escola, tenho um acordo com a professora dele. Quando ele não almoça, não recebe o lanche da tarde. Pois bem: chega em casa e “derruba uma pratada”. Quando alegam que estou sendo cruel, respondo: “por que, se ele tem o alimento na mesa mas ESCOLHE passar fome?”. Ele ainda está obeso mas sinto que o paladar está começando a mudar, pelo costume. Anteontem ele comeu abóbora e pra mim foi uma vitória.
    Mas o caso do meu filho é um caso grave e realmente tem muitos casos que não precisa de tanta firmeza pra conseguir reverter o problema. O fato é que, por experiência, digo: não existe uma receita pra resolver isso. Acredito que devemos focar na ORIGEM do problema e tentar começar por aí. Depois, com flexibilidade mas muita firmeza, procurar a solução mais adequada para CADA caso.
    Um abraço a todos.

    • Mercedes:

      Não se preocupe. Mudança de hábitos leva um bom tempo. Até porque, com certeza ele vai lhe testar. Sempre.
      Na minha opinião, você está certa. Coloque na mesa, coma você e não diga nem comente [se não comer isto não come aquilo – bobagem]. Simplesmente tire da mesa se ele não comer e ofereça novamente mais tarde. Nada de mais. Sem stress. Sem brigas.
      Funciona. E não, êle não vai morrer de fome. Meu filho, por conta de uma série de problemas com remédios e cirurgia quando bebê, ficou 3 meses [sim, 3!!!!] comendo SOMENTE pera. Minto, tomava suco, água , leite e chá. Nada mais. Acabaram-se os 3 meses, ele não perdeu peso, acabou a necessidade e ele começou a comer normal….vai entender né…mas criança conhece a necessidade do corpo. Você está corretíssima. Vá em frente. Logo logo tudo vai mudar.

    • Patricia Franco:

      Seu relato salvou minha vida sou mãe de primeira viagem e não sabia mais o q fazer vc me ajudou mais q o post….

  • Marianna:

    Como Mercedes disse, pra criança comer, tem que dar o exemplo.
    Ainda mais nessa fase dos 5 a 13 anos, eles observam e fazem td que fazemos.

  • Ana Cláudia Pereira:

    Educação alimentar ,habitos simples que melhoram nossa qualidade de vida,essas dicas são otimas .

  • gloria:

    O problema maior c\ a alimentação das crianças são os adultos , eles são os primeiros a comerem errado, teem preguiça p\ prepararem os alimentos saudaveis, os pais é q levam as crianças p\ comerem lanches no mecdonald, vejo meus filhos fazendo isso quase todos os dias, sendo q eles ñ foram criados assim, parece até q agem assim para tirarem o atrazo de seu tempo de criança. De q adiantou todo o meu esforço p\ q comessem direito. Meu neto de 5 anos um dia desse reclamou na mesa do almoço q na casa da vóvó Gloria tem q comer arroz e feijão e ele ñ gosta de arroz e feijão, aí meu filho ralhou c\ ele e foi um chorôrô estragando o almôço de todo mundo.Eles só irão mudar quando as consequencias chegarem em suas vidas, ñ serão essas táticas ensinadas aquí q irão mudar seus hábitos alimentares.

  • Alter ego: Nutricionista:

    Porque todo esse preconceito com os produtos industrializados? Só porque é artificial, não quer dizer que faz mal por completo. O segredo é não exagerar. Até mesmo os grandes apoiadores dos alimentos saudáveis não deixam de comer alguma porcaria de vez em quanto.

    • Carlos F.:

      Nao tenho preconceito nenhum, tenho conceito formado…

      Vou só te dar um exemplo de 1 ingrediente que tem até no Activia: Aspartame. Doenças provocadas por ele: tumores no cérebro e outros canceres; esclerose múltipla; epilepsia; fibromialgia; doença de Graves; síndrome da fadiga crônica; doença de Epstein Barr; doença de Parkinson; mal de Alzheimer; diabete; retardamento mental; linfoma; defeitos no feto; lupus sistêmico; e morte!

      A escolha é sua

  • Felipe:

    Eu dou criança e concordo com tudo isso por que o que adianta eu comer salgadinho, chipps, etc se qunado eu cresser eu vou estar com doenças.
    Os meu pais são saudaveis por que antigamente não exestia essas coisas .
    Hoje em dia devera ser como no passado e claro estou falando no habito alimentar

    • Tolerância Zero:

      Não se preocupe: mais uns 10 anos na escola e você aprende a escrever direito, como os seus pais aprenderam até o terceiro ano do fundamental.

      Depois você aprende a se alimentar como eles. Faça uma coisa de cada vez pra não forçar muito.

    • Ezio José:

      Concordo com você quanto a saúde de seus pais. Os meus também eram saudáveis e sabem o que eles comiam e comi muito tambem? Pois é, o arroz e o feijão eram feitos com gordura de porco. Comíamos ovos fritos quase que todos os dias quando acabava a carne de porco que meu pai sempre engordava para consumo. Tomávamos leite caipira com aquela nata gorda depois de fervido e, muitas vezes, tirava essa nata da superfície do leito no copo para comê-la com açucar à parte. Nossos lanches da tarde eram pororoca (pele de porco frita), lembrando também que no feijão minha mãe cozinhava junto pedaços de toucinho e pele.
      Hoje tenho 54 anos com muita saúde, pesando 82 kg para 1,80 m de atura. Sou doador de sangue e vou ao médico uma vez por ano só em virtude da idade para fazer chek-up normais onde não é encontra nenhuma doença. Sou abstenço do álcool há 18 anos, porém fumo mais de uma carteirade cigarros por dia.
      Faço caminhada quase todos os dias e não faço restrições à alimentos. Todas as quarta-feiras minha feijoada é sagrada e duas vezes por mês vou churrasquiar até empantufar.
      Com essa idade minha pressão arterial é 12×8. GRAÇAS À DEUS APRENDÍ QUE NINGUÉM SOFRE DE ALGUMA COISA SE NÃO FOR PREDISPOSTO À ISSO.

    • André:

      No passado muita gente morria de colesterol, diabetes, etc. Mas não sabiam o que eram. Não venha com esta conversa.

  • Mercedes:

    Engraçado….nunca tive problema algum com meus filhos, ao contrário! Meu filho, com 1 ano e meio, gritava no supermercado a palavra “Escarolaaaaaaaaa!!!”.
    Mas tem uma coisa. NUNCA fiz qualquer comentário a respeito. Colocava na mesa e comia. Nunca obriguei mas eles acabavam comendo porque nos viam comer. Nunca enganei, nunca fiz nenhum “aviãozinho”, nenhuma dessas baboseiras. Muito bem temperadas, escarola, espinafre, e todas verduras e legumes. Na verdade, saía briga pra ver quem comia mais! Rsss….E não, meus filhos não são nem mesmo gordinhos. Ao contrário….são bem magros, ambos, com 30 e 27 anos cada. Eu creio que é a maneira de colocar a coisa toda. Basta simplificar. Coloquem na mesa, COMAM senhoras mães – e sem cara feia, a gente tem que gostar da comida que faz – porque senão fica aquela história “Façam o que digo mas não o que faço”, e não forcem. Naturalmente as crianças vão comer. E, principalmente: jamais mintam ou inventem. Não precisa. Criança é inteligente e sabe bem quando a gente está inventando….hunf!

    • Mercedes:

      Ah! E mais uma coisa. Não, não havia salgadinhos em casa. Nem levavam para a escola para o lanche. Era preparado em casa, sempre algo saudável. Foi uma briga boa, mas valeu!

  • Dr Paulo:

    Olha, hábitos, costumes,a personalidade,etc… tudo se forma nos primeiros anos de vida inclusive o hábito alimentar e pode perdurar pela vida toda. O incrível é que aprendendo maus habitos é difícil se acostumar com os bons, o contrário já é bem mais fácil.
    Por isso tanto as táticas ensinadas nessa reportágem devem ser usadas como qualquer outra que cada um souber, uma que eu recomendo para aliar-se as essas é que as crianças de hoje são muito inteligentes e com muito mais informações, não são enganadas tão facilmente como no passado, vamos conscientiza-las do porque , das consequências de cada tipo de alimentação no passar dos anos e na sua formação, estimulem a vaidade, todos querem ser inteligentes, bonitos e ter boa qualidade de vida quando crescerem. Não devem se sentir enganados e sim eles mesmos devem querer enganar seu próprio paladar.

    • Ezio José:

      Excelente comentário. Parabéns!
      Só faço ressaltar que da mesma forma não podemos fazer apologias à exclusão de certos alimentos quando esses não fazem mal para o organismo de quem os consome.
      Estão surgindo segmentos radicais dentro da sociedade que aderem à dietas extremas de alguns alimentos que são essenciais para a formação e manutenção do nosso organismo e isto pode trazer uma futura geração com problemas que terão consequências graves. Daí, o que hoje era ruim passa-se a ser bom e o que era bom passa-se a ser ruim.
      Creio que estabelecendo horários para a ingestão de alimentos e fazendo uma dieta rica em variedades já é o suficiente. Mas isto sem exclusaõ de alguns tipos de alimentos.

    • Dr Paulo:

      Ok, verdade, concordo plenamente com você também, incentivar a comoer vegetais não quer dizer deixar de comer outros alimentos, principalmente proteínicos e podemos e devemos comer de tudo de forma equilibrada, principalmente as crianças.

  • FelipeBleichvel:

    que coisa horivel! não sabia que o hype distribuia manuais de tortura. brincadeira. mas acho que tudo na medida certa pra ficar satisfeito mas não cheio e com um pouco de exrexicio, as pessoas podem comer o que querem diariamente. não estou falando de dieta e nem fechar a boca só comer moderadamente de tudo e se exercitar. É claro que 0,2% das pessoas que lerem isso vão seguir meu conselho. deixe as crianças em npaz quando crescem elas aprendem a comer. Ouviu?

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