Se você acha que ser enterrado ou cremado é, digamos, “muito mainstream”, talvez seja uma boa ideia avaliar as (bizarras) alternativas que listamos a seguir.
Em seguida descubra quais as 10 maneiras criativas de “usar” seu corpo após a morte.
Quando Ed Headrick (“pai” do Disc Golf, esporte em que o jogador deve acertar um alvo usando um frisbee) morreu, em 2002, seu corpo foi cremado e as cinzas foram misturadas com plástico para fazer frisbees – dados como recordação para amigos e familiares. Uma opção para quem não gosta da ideia de ficar parado (mesmo depois de morto).
Embora não sejam tão brilhantes ou valiosos quanto os naturais, diamantes feitos em laboratórios são considerados bonitos o suficiente por muitos fabricantes de bijuterias. Eles podem ser produzidos a partir de praticamente qualquer fonte de carbono – o que inclui cinzas humanas. Isso dá um novo significado à frase “aquela pessoa é joia”.
Se você gosta de espetáculos de luzes, por que não pedir que suas cinzas sejam misturadas a fogos de artifício? Depois que um corpo é cremado, normalmente sobram de 2 a 3 kg de cinzas, que podem muito bem ser aproveitadas naquelas quase intermináveis apresentações de fim de ano.
O filósofo e livre pensador Jeremy Bentham achava que enterrar humanos era um desperdício. Como a taxidermia (popularmente conhecida como “empalhamento”) estava fazendo sucesso na época de sua morte (1832), Bentham pediu que seu corpo fosse preservado como se fosse uma estátua, algo que ele chamou de “auto-ícone”. O corpo/estátua continua na University College London (Inglaterra), e foi levado algumas vezes a reuniões – nas atas, Bentham era registrado como “presente, mas não votando”.
Os amantes de armas de fogo talvez gostem da ideia de participar de uma boa caçada depois de morrer. Em 2004, um especialista em espingardas foi cremado e suas cinzas foram usadas em 300 cartuchos. Antes que a viúva e amigos do casal fossem à caça, os cartuchos foram abençoados por um vigário, que considerou “pouco usual” esse método de descarte de cinzas.
No século 17, a prática de usar pele humana para encadernar livros era relativamente comum – tanto que tem até mesmo um termo específico (“bibliopegia antropodérmica”). Ironicamente, um dos responsáveis pela Conspiração da Pólvora (tentativa de assassinar o rei Jaime I, da Inglaterra, em 1605) teve sua pele usada para encadernar um livro que descrevia seus crimes.
O Ossuário de Sedlac (República Tcheca) não é uma construção muito amigável: paredes e teto são cobertos por crânios e ossos humanos, o que garante seu sucesso entre turistas mórbidos.
Como ser transformado em diamante é relativamente caro, ter suas cinzas usadas na fabricação de objetos de vidro é uma opção mais em conta.
O site andvinyly.com oferece um serviço peculiar: por cerca de £ 3 mil (cerca de R$ 10 mil), você pode ter suas cinzas prensadas em 30 discos de vinil com sua música favorita – também é possível gravar uma mensagem com sua voz.
Em uma das cenas mais conhecidas do teatro mundial, o personagem Hamlet contempla a ideia de suicídio (“ser ou não ser? Eis a questão”) enquanto olha para um crânio humano. Como não tem falas, o papel da caveira é talvez o mais fácil de ser interpretado na peça, algo a ser levado em conta por quem se considera tímido demais para atuar.[Listverse]