Parece que não há fim na lista de criaturas esquisitas que os cientistas encontram nas escavações de fósseis. Veja alguns dos mais interessantes peixes, mamíferos, dinossauros, pássaros e outros animais descobertos em anos recentes, por meio de representações artísticas que revelam como possivelmente eles eram, fisicamente falando.
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Essa representação artística mostra como se parecia um réptil marinho chamado plessiossauro, que foi descoberto na Antártida. O plessiossauro descrito em uma outra edição do Journal of Vertebrate Paleontology, ainda que não sejam da mesma espécie, também ostentou quatro nadadeiras e um pescoço longo. Análises de dentes de tubarão embutidos nos ossos do réptil sugerem que foi comido com voracidade no momento em que morreu.
Essa representação do corpo do predador Aerosteon mostra seus pulmões (em vermelho. e sacos aéreos (outras cores. como eles podem ter sido em vida, há cerca de 85 milhões de anos. Segundo o que revela uma análise de fósseis recente, esse enorme dinossauro carnívoro tinha um sistema respiratório muito semelhante ao das aves atuais, o que reforça o vínculo evolutivo entre dinossauros e aves modernas. Crédito: Todd Marshal, cortesia do Projeto Exploração.
Com um metro de comprimento, a Megapiranha paranensis era de assustar. É a ancestral da piranha moderna, mas certamente dava muito mais medo enquanto ainda estava por aí, entre 8 e 10 milhões de anos atrás. Crédito: Ray Troll.
O saurópode Camarasaurus viveu há cerca de 100 milhões de anos onde hoje é o Deserto do Saara. Os fósseis encontrados na região indicam que o animal tinha aproximadamente 20 metros de comprimento. Créditos: Mark Witton/Mike Taylor.
Os mamutes peludos eram maiores que os mastodontes, e tinham presas curvadas, ao invés de retas. Eles desapareceram há cerca de 10 mil anos, e os cientistas ainda não estão certos se foi culpa da mudança climática – a Era do Gelo havia terminado nesse momento – ou se a caça humana desempenhou o papel mais importante. Alguns até acreditam que foi um cometa que os levou à extinção. Crédito: Stephan Schuster lab, Penn State.
Essa baleia pré-histórica, extinta há 25 milhões de anos, era um caçador perverso, segundo os cientistas. Embora seja uma provável ancestral da baleia moderna, gentil gigante dos mares de hoje, os fósseis indicam que esses animais tinham dentes monstruosos e olhos enormes, que devem ter sido bons para caçar. Crédito: Brian Choo / Fonte: Museu Victoria.
Com um pouco mais de 2 metros de altura, a ave pré-histórica Titanis walleri, cuja cabeça tinha um tamanho monstruoso, chegou à América do Norte pela América do Sul muito antes de os dois continentes terem sido ligados por terra, segundo um novo estudo. Como eram incapazes de voar, essas aves carnívoras aterrorizadoras – como os cientistas as chamam – devem ter chegado à América do Norte saltando de ilha em ilha (onde hoje está o Istmo do Panamá). O pássaro, cujo fóssil encontrado tem 2 milhões de anos de idade, tinha passos rápidos e uma mordida mortal. Crédito: Carl Buell / Museu de História Natural da Flórida.
A extinta cobra gigante teria feito até mesmo a Anaconda hollywoodiana deslizar para longe. A estimativa conservadora dos pesquisadores é a de que a Titanoboa cerejonensis tinha cerca de 1.140kg e media cerca de 13 metros do nariz até a ponta da cauda. Era um tipo não-venenoso, como sucuris e jiboias, e viveram nas florestas tropicais da América do Sul há aproximadamente 60 milhões de anos.
Há 220 milhões de anos, nadava pela costa chinesa a tartaruga de meio-casco. A mais velha tartaruga conhecida até hoje, Odontochelys semitestacea, tinha o casco na barriga, mas suas costas não tinham nenhuma proteção. Crédito: Marlene Donnelly
Imagine uma enorme ave como um ganso marinho, quase do tamanho de um avião pequeno. Esse era o ancestral dos gansos, o pelagornithid, um pássaro gigante e com uma peculiaridade: tinha projeções afiadas no bico, como dentes. Do gênero Dasornis, a ave, que viveu na Inglaterra de 50 milhões de anos atrás, tinha 5 metros de envergadura. Crédito: Ludger Bollen, de “Der Flug des Archaeopteryx”, Quelle+Meyer Vlg.
Esse era um animal peculiar, datado de mais de 500 milhões de anos atrás. Com a aparência de um monstro, o Hurdia victoria era um predador de apenas meio metro. Mas com garras de lagosta e muitos dentes. Crédito: Marianne Collins.
As mãos fossilizadas deste herbívoro revelam um ponto de transição na evolução das asas modernas a partir dos dedos dos dinossauros. A descoberta deste animal pode resolver o debate sobre qual dedo desapareceu por último na transição de dedos para asas. O Limusaurus inextricabilis pode ter usado suas mãos de três dedos para ajudar a ficar “em pé” após uma posição deitada. Sua mão mostra um primeiro dedo rudimentar, pouco desenvolvido, e o segundo e o terceiro dedos robustos. Crédito: Portia Sloan.
O giganotossauro tinha mais de 14 metros de comprimento e pesava 8 toneladas e viveu há 95 milhões de anos. Apesar do tamanho, não é o maior carnívoro de todos os tempos. O dono desse “título” é o Spinossauro, que tinha quase 17 metros de comprimento e viveu há 100 milhões de anos. Crédito: Joe Tucciarone.
O Troodon tinha o maior cérebro em relação ao tamanho do corpo entre todos os dinossauros conhecidos e, por isso, acredita-se que foi o dinossauro mais inteligente que se viveu. Seus longos olhos, projetados ligeiramente para frente, sugerem que era uma criatura noturna com excelente noção de profundidade. O animal, que viveu há mais de 70 milhões de anos, tinha longos braços, que podia recolher, como as aves, e media quase 2 metros. Crédito: Todd Marshall.
Os restos desse réptil voador, chamado Darwinopterus modularis, mostram que ele pode ter sido um predador aéreo, caçando pequenos dinossauros com penas e pequenos mamíferos que deslizaram na Terra de 160 milhões de anos atrás. Crédito: Mark Witton, Universidade de Portsmouth.
Os ursos da caverna europeus (Ursus spelaeus) foram os primeiros mega-mamíferos a desaparecer na rodada histórica mais recente de muitas extinções, ficando extinto – na realidade – 13 milênios antes do que se pensava, de acordo com uma nova estimativa. A data da nova extinção, 27.800 anos atrás, coincide com um período de mudanças climáticas significantes, quando a temperatura gelada resultou na redução ou na perda total da vegetação que os ursos da caverna comiam. Crédito: Copyright N. Frotzler, University of Vienna
Com cerca de 3 metros (em pé) e mais ou menos 500kg, esse macaco gigante viveu ao lado de seres humanos por um milhão de anos, segundo os pesquisadores.
Os rinocerontes peludos (Coelodonta tologoijensis) pastavam em planícies que agora ficam no norte do estado alemão da Turíngia. O clima na época era bem gelado e bem mais seco do que hoje, e costumava oscilar bastante. O animal, que viveu há 460 mil anos, ostentava dois grandes chifres na fronte, assim como outros rinocerontes. Crédito: Dionisio Álvarez.
Esse porco-da-índia (Indohyus) com garras passou pela Índia há 48 milhões de anos. O Indohyus é um parente próximo das baleias, e a estrutura dos seus ossos e a química dos seus dentes indicam que passava muito tempo na água. Nessa reconstrução, ele é visto mergulhando num córrego, bem parecido como o rato africano faz quando está em perigo. Crédito: Carl Buell
O P. septentrionalis, um parente gigante e primitivo do tatu, provavelmente pesava 90kg. Ele vagava no alto dos Andes, no norte do Chile, há 18 milhões de anos. Crédito: Velizar Simeonovski
Pesando em média 250kg, esse felino de dentes de sabre (Smilodon fatalis), tinha uma mordida mais fraca que os leões de hoje, e viveu entre 1,8 milhão de anos atrás e 10 mil anos atrás, nas Américas do Norte e do Sul. Os felinos de dentes de sabre, frequente e incorretamente chamados de tigres, foram criaturas sociais que tinham uma mordida bem menos potente do que comumente se pensava. Crédito: John Conway
O dinossauro Glacialisaurus hammeri viveu há 190 milhões de anos no que é hoje a Antártida. Na época, o continente gelado era ligado a outros continentes da Terra, e então o clima não era tão duro para a sobrevivência. Crédito: William Stout.
Essa criatura do mar de 4 metros, o Dakosaurus andiniensis, tinha uma maciça mandíbula de 45cm com dentes de 10cm. Parece um ancestral marinho que se assemelha parte com o crocodilo, parte T. rex.
A águia-de-Haast, da Nova Zelândia, até há apenas 700 anos, era 40% maior do que o dono do recorde, o gavião, com cerca de 3 metros de envergadura, e ela estava no todo da cadeia alimentar. A águia era tão grande que se aproximava dos limites físicos para o voo, e era objeto de pinturas rupestres e contos mitológicos dos primeiros habitantes da Nova Zelândia, os Maori. A ave, assim como outras espécies das ilhas próximas, foi extinta logo em seguida da chegada do homem naquelas terras. Crédito: John Megahan.
[Fonte: Live Science]