Prisão de ventre
Muitos acreditam que estão com prisão de ventre por não irem diariamente ao banheiro. Porém, a pessoa pode estar com prisão de ventre se estiver apresentado pelo menos dois dos seguintes sintomas em pelo menos 12 semanas (não necessariamente consecutivas) durante o período de um ano: tensões durante a evacuação, sensação de obstrução ou evacuação incompleta, defecações irregulares ou dolorosas e menos de três defecações por semana.
A constipação é uma das queixas gastrintestinais mais comum nos Estados Unidos e acontece com mais freqüência em adultos com mais de 65 anos.
As causas mais comuns da constipação são: insuficiente ingestão de fibras e líquidos, falta de exercícios físicos, medicamentos, idade avançada e uso excessivo de laxante.
Porém, a causa a mais comum da constipação é uma dieta de baixa fibra e cheia de alimentos gordurosos. A textura macia das fibras impede que as fezes sejam duras, secas, dificultando a defecação. A fibra é a parte das frutas, dos vegetais e grãos que o corpo não pode digerir. É importante ressaltar que muitos alimentos refinados e processados que ingerimos tem a sua fibra natural removida.
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Os medicamentos que geralmente trazem constipações são os contra dor (especialmente narcóticos), antiácidos que contenham o alumínio e o cálcio, reguladores de pressão sanguínea, drogas, antiespasmódicos, antidepressivos, suplementos ao ferro, diuréticos, anticonvulsivos e anti mal de parkinson.
A maioria dos pacientes com constipação podem ser tratados com as mudanças na dieta e com a prática de exercícios físicos. A utilização recomendada das fibras é de 20 a 35 gramas por dia.
Outras mudanças que podem ajudar é a ingestão de líquidos, exceto cafeína e álcool, pois se desidratam. Além disso, a vontade de defecar não deve ser ignorada sempre que possível: não deixe para depois.
Para aqueles que fizeram mudanças da dieta e do estilo de vida e ainda continuam com prisão de ventre, os doutores podem recomendar o uso de laxante ou enemas por um tempo limitado. [Live Science]