Não tem como negar: o bacteriófago é um dos seres mais interessantes do mundo microscópico. Este tipo de vírus é extremamente especializado, e se liga a uma parte específica das bactérias e injeta seu próprio DNA no hospedeiro. O material genético do bacteriófago, que é “injetado” na bactéria, convence os ribossomos bacteriais que ele têm que produzir as suas proteínas, transformando a bactéria em uma fábrica de novos vírus.
Devido à eficácia do seu funcionamento, médicos já consideraram utilizar o bacteriófago como alternativas a antibióticos. Na antiga União Soviética, a prática já era utilizada, mas hoje só é regulamentada na Geórgia, e ainda passa por testes em outros países. O vírus seria utilizado de forma semelhante a organismos em nanoescala criados em laboratório, que carregam antibióticos ou outras substâncias para serem colocadas em organismos maléficos ou causadores de doença. [Gizmodo]