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Os 7 experimentos genéticos mais bizarros

Em 1983, a revista Veja divulgou a “incrível” criação do boimate: uma mistura genética derivada da mistura da carne do boi com o tomate. A “notícia” havia sido liberada pela publicação inglesa New Science, que sempre publicava histórias absurdas no 1° de abril. Até hoje não temos em nossas mãos, ou estômagos, nenhum “boimate”, mas os cientistas fazem experimentos verdadeiros que quase fazem com que a história pareça verídica. Cientistas canadenses, por exemplo, fizeram experiências para combinar o material genético de cabras e aranhas (cabranhas?), e outros cientistas fizeram experimentos com um ratinho que passou 16 anos congelado. Confira essas e outras experiências bizarras na nossa lista! Em seguida não deixe de ver os 10 experimentos psicológicos mais antiéticos.

7. Cientistas desenvolvem cabra com material genético de aranhas

O que acontece quando você mistura uma cabra com uma aranha? Parece o início de uma piada, mas este experimento foi realizado por uma equipe de biolólogos e cientistas canadenses e estadunidenses. Os pesquisadores incorporaram o DNA de aranhas em embriões de cabras para criar uma espécie híbrida.

O resultado são cabras que parecem cabras, agem como cabras, mas têm também material genético de aranhas, e podem produzir leite com uma “imitação” da seda produzida pelos aracnídeos. O leite das cabras, quando tratado, produz apenas uma pequena quantidade da seda, fazendo com que o material seja difícil de conseguir, a não ser em grandes quantidades.

6. Cientistas clonam rato congelado durante 16 anos

Pesquisadores japoneses conseguiram criar clones de um rato que estava morto e congelado durante 16 anos. Esta foi a primeira vez que um animal congelado pôde ser clonado, e os cientistas afirmam que o trabalho pode beneficiar a humanidade e trazer de volta animais extintos como mamutes e tigres dentes-de-sabre. Críticos da técnica afirmam que ela pode trazer ideias de tentar clonar parentes ou pessoas amadas mortas.

5. Pesquisadores criam mosquito modificado pra combater outros mosquitos

Um mosquito geneticamente modificado foi criado para ser resistente à malária, além de ser mais forte que aqueles que carregam a doença. Estes mosquitos modificados seriam inseridos em uma população de mosquitos normais, para que as próximas gerações passem a carregar o gene que confere a resistência ao parasita que causa a malária.

Os mosquitos com as modificações também sofreram uma mudança que faz com que seus olhos fiquem fluorescentes, para que eles se diferenciem dos outros. Apesar de animador, o estudo ainda deve demorar ao menos 10 anos antes que os insetos sejam inseridos na natureza.

4. Cientistas demonstram cientificamente que garotas são predispostas geneticamente à cor rosa

É estabelecido socialmente que garotas devem gostar de rosa e garotos devem preferir o azul. Entretanto, nunca se soube exatamente por quê. Agora cientistas descobriram que isso pode não ser apenas uma tradição, mas um instinto evolucionário básico. Pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, analisaram as preferências gerais de um grupo de 208 voluntários de 20 a 26 anos.

As cores preferidas dos participantes, que eram chineses e ingleses, eram um azul pálido para os homens e um lilás rosado para as mulheres. Muitos chineses escolheram a cor vermelha, que simboliza sorte e felicidade na China, o que aponta que um fator cultural também é envolvido na escolha. Segundo o estudo, entre vários pares de cores mostrados aos participantes, os homens geralmente escolheram tons de azul, enquanto as mulheres escolheram azuis e rosas.

De acordo com os cientistas, acredita-se que, como as mulheres tinham o papel de colher frutos, elas têm esta preferência por vermelhos e rosas, que simbolizam frutos saudáveis. Enquanto isso, os homens, que precisavam caçar, não necessitavam desta diferenciação ou preferência de cores.

3. Cientistas tentam criar globos oculares em laboratório

Uma modificação genética que faz com que girinos tenham três olhos pode permitir que cientistas criem globos oculares humanos ou partes necessárias para cirurgias de reparação da visão humana. Se cientistas conseguissem criar globos oculares em laboratório a partir de células-tronco, a técnica poderia ser usada para melhorar a vida de pessoas com problemas nas células do olho, inclusive problemas na retina.

Pesquisadores já identificaram os genes responsáveis pelo desenvolvimento dos olhos dos girinos, mas o exato funcionamento destes genes ainda era um mistério até 2007. Naquele ano, cientistas descobriram que, ao injetar uma enzima nos embriões dos girinos, eles desenvolvem um terceiro olho. Os pesquisadores acreditam que o mecanismo deve ser semelhante para outros animais, como os humanos. Durante os testes com a enzima, os cientistas acabaram criando sapos com olhos no abdome ou até mesmo no rabo.

2. Pesquisadores criam vaca geneticamente modificada que produz leite fortificado

Uma empresa de biotecnologia holandesa chamada Pharming criou vacas geneticamente modificadas. As fêmeas receberam um gene humano que faz com que elas liberem altos níveis da proteína lactoferrina no leite. De acordo com o site da empresa, esta proteína – presente nas lágrimas, secreções pulmonares, leite e outros fluidos humanos. combate bactérias, melhora o sistema imunológico e melhora o equilíbrio bacterial do intestino.

1. Cientistas tentam criar florestas que cresçam mais rapidamente

Uma árvore que possa crescer quase três metros em seis anos e que possa se desenvolver em fazendas especiais poderia ser uma substituição importante para o uso de combustíveis fósseis. Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, estão tentando fazer modificações genéticas para criar árvores que tenham as substâncias necessárias para produzir combustíveis alternativos.

Os cientistas estão tentando modificar um composto chamado lignina, que dificulta a extração da celulose das árvores. A celulose pode ser utilizada para fazer o etanol, combustível mais limpo que os combustíveis fósseis.

[Fonte: Oddee]

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