O aumento da violência fez com que a blindagem de carros não ficasse apenas para carros de luxo, mas também para vários tipos de de populares, como carros 1.0.
A carçaca dos carros já dão algum tipo de proteção contra disparos, pois é feita geralmente de aço de alta resistêcia. Mas a blindagem em carros de passeio começa mesmo na forração da parte interna (habitáculo), onde os passageiros e o motorista ficam. A proteção com aramidas e polímeros especiais (kevlar, twaron, spectra) protege contra armas de mão como revólveres e pistolas. Estes são materiais leves também empregados em coletes a prova de balas. O maior objetivo desta parte da blindagem é evitar que estilhaços da própria carcaça do carro atinjam os ocupantes do veículo. Para aumentar a proteção é possível utilizar placas de cerâmica, para evitar a penetração de projéteis de fuzis.
O vidro a prova de balas é feito de lâminas de cristam e polímeros. A espessura varia de acordo com o nível de proteção desejado.
Na parte externa do veículo pode ser utilizada a blindagem reativa, ou blazer. É um sanduíche de placas de metálicas com explosivos que, quando atingidas pela munição, detonam a disparam a placa de metal, o que interfere com o jato do projétil de ponta oca. Isso desvia e dissipa o impacto do projétil.
Ainda na parte externa podem ser instaladas placas cerâmicas que deformam e até destroem a munição de ponta de flecha (fuzis, etc.), devido a sua alta resistência e impedância de choque. Isso diminui sua capacidade de penetração. As placas cerâmicas são compostas de Amumina, Alumina + SIC (whisker), B4C ou SiC.
Como a blindagem em geral pode aumentar o peso do carro entre 100 e 400kg, a perda de agilidade deve ser considerada, pois pode ser considerada como perda de proteção, principalmente em carros com motor de baixa potência.