5 animais duros de matar

Por , em 1.04.2015

Nós, humanos, sempre nos orgulhamos das pessoas que passam por situações extremas e sobrevivem para contar a história, como se fôssemos a espécie mais resistente do planeta. Mas alguns exemplos do mundo animal mostram que, se alguém resolvesse fazer uma versão de Duro de Matar com um cão ou um gato no lugar do Bruce Willis, não seria nenhum absurdo.

5. A gata Highlander que ignorou duas viagens para uma câmara de gás e outra para um refrigerador

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Você sabia que alguns abrigos de animais praticam a eutanásia nos bichos que não são adotados dentro de um determinado período de tempo? Em algum nível de consciência, você provavelmente sabia. Parece uma daquelas coisas que as pessoas sabem, mas não gostam de pensar a respeito.

Mas já que você está pensando nisso, é bom lembrar que um dos métodos da eutanásia é o uso de câmaras de gás. Estes conhecimentos são importantes para apreciar completamente a história de Andrea, a gata Highlander, que não só passou pelo corredor da morte e viveu para contar a história, como fez isso duas vezes.

Andrea era uma vira-lata que acabou em um abrigo de animais em West Valley City, nos EUA. Depois que seus 30 dias de prazo acabaram e não apareceu nenhuma adoção à vista, o abrigo – precisando de espaço – foi obrigado a colocá-la na lista da eutanásia.

A primeira tentativa de sacrificar Andrea falhou completamente. Não satisfeita, a equipe colocou a gata de volta na câmara e deu a ela outra dose de monóxido de carbono. Depois disso, achando que tinha sido o suficiente para acabar com ela, colocaram Andrea em um saco dentro de um congelador.

45 minutos depois, eles a encontraram tão viva quanto antes de sua primeira luta com a câmara de gás.

Cientes de que estavam lutando claramente contra um felino Highlander, os funcionários do abrigo prontamente desistiram de suas tentativas fúteis de acabar com a vida de Andrea e começaram a cuidar dela, afinal, gastar 3 vidas em um espaço de uma hora cansa qualquer gato. Mais uma vez, contra todas as probabilidades, ela se recuperou, e foi prontamente adotada por um voluntário do bem-estar animal.

4. O filhote de cachorro com a pior experiência no banheiro

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Cães e banheiros geralmente vivem em um estado de harmonia. No entanto, é seguro assumir que Dyno, um cocker spaniel inglês, não se sente muito seguro quando está nesse cômodo.

Os dias de filhote despreocupado de Dyno chegaram ao fim – em sentido figurado e quase literalmente – em 2009, quando o filho de seu dono de quatro anos de idade percebeu que Dyno estava sujo com um pouco de lama. Uma vez que o cão precisava claramente de um banho, o garoto decidiu dar-lhe um na fonte de água mais próxima disponível para ele, no caso, o vaso sanitário.

Então ele puxou a descarga.

Não era a intenção da criança dar adeus a Dyno. Ele estava genuinamente tentando banhar o cão, e ficou igualmente genuinamente chocado quando Dyno desapareceu de repente. A mãe do garoto inicialmente assumiu que o cão havia morrido, mas já que a única coisa pior do que banhar um filhote de cachorro com semanas de idade no vaso sanitário seria deixá-lo nos esgotos, ela pediu ajuda de qualquer maneira.

Os bombeiros e a agência sanitária entraram em cena, supostamente preparados para o que seria a missão mais deprimente de suas semanas. No entanto, eles descobriram que o cão tinha sobrevivido a essa viagem louca e tinha ficado preso em um cano de esgoto cerca de 65 metros de distância da casa, em um local que estava inacessível para as equipes de resgate. Já que Dyno não poderia se soltar e buscar o caminho para o bueiro mais próximo e as equipes de resgate não poderiam alcançá-lo, eles decidiram chamar uma empresa de drenagem chamada Dyno-Rod (provavelmente nomeada após o incidente), que foi capaz de usar seu equipamento especial com câmeras para empurrar cuidadosamente o filhote ao longo do caminho até chegar ao bueiro mais próximo.

3. Smoky, o Chihuahua que sobreviveu a um garfo enfiado no crânio

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Aviso: este tópico conta a história ilustrada de um pequeno cão com um garfo de churrasco gigante alojado em seu crânio. Se esse é o tipo de coisa que faz você ficar enjoado, pode pular para o próximo item. Sem problemas.

O universo às vezes resolve ser sacana apenas por diversão. Por exemplo, digamos que uma família tem um cão mais ou menos do tamanho de um aperitivo. Em seguida, o nomeiam de Smokey (da palavra em inglês “smoke”, ou “fumaça”). Dias depois, organizam um churrasco, no qual o filhote é autorizado a passear livremente. Você consegue adivinhar o que o universo faz a seguir? É isso mesmo – ele constrói um acidente que deixa o filhote com um garfo de churrasco enorme atravessado em seu crânio.

Em uma sucessão ridícula de eventos, o garfo quebrou, girou pelo ar e enterrou-se na cabeça do pobre Smokey, que estava cuidando de seus próprios assuntos em outra parte do quintal. No entanto, um utensílio de cozinha do tamanho de sua cabeça não foi o suficiente para pará-lo. Em retaliação pelo fato do mundo se tornar de repente um lugar que estava tentando esfaqueá-lo no rosto, o cão fugiu para a floresta mais próxima.

Eventualmente, os proprietários boquiabertos de Smokey conseguiram localizar seu animal de estimação, dois dias depois do acidente. Uma visita ao veterinário e uma reação espantada dos funcionários da clínica depois, o cão foi levado às pressas para a cirurgia e o garfo foi removido com sucesso. Surpreendentemente, apesar do utensílio ter perfurado o cérebro de Smokey, o cãozinho sobreviveu à provação com apenas um pequeno dano no movimento do olho esquerdo.

2. O gato que perdeu a cara – e não deu a mínima para isso

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Não dá para esperar muita sorte na vida de uma gata conhecido como Chase sem Face. Um nome curioso, considerando que esta gata em particular, literalmente, não tem face. AVISO: quando você clicar no link abaixo, vai aparecer a foto de uma gata sem rosto. Porque este é o tópico sobre uma gata sem rosto.

Chase teve uma vida difícil desde o começo, quando foi atropelada por um carro quando era apenas uma gatinha. De uma só vez, ela perdeu partes do corpo o suficiente para abastecer uma meia dúzia de histórias de terror: uma perna, um nariz, ambas as pálpebras, e um monte de pele em suas bochechas. Vendo como ela agora se assemelhava a um projeto de personagem de um conto de Stephen King, os médicos estavam compreensivelmente céticos sobre suas chances de sobrevivência.

Aqui é onde começa a parte boa: Chase sem Face não deu a mínima sobre o que os médicos pensavam. Ela foi adotada por um técnico veterinário que tinha ajudado a tratá-la, e logo ficou claro que ela não tinha perdido um centímetro de sua vontade de viver e atitude como gata. Apesar de sua aparência pouco convencional, ela não sentia nenhuma dor. Chase se mantém muito bem em três pernas, e seu rosto é, na verdade, apenas o tecido curado, em vez do feixe de nervos que aparenta ser. A única repercussão diária de seu acidente é a falta de pálpebras, mas mesmo isso é uma questão de administração de alguns colírios de vez em quando.

Embora sua história de origem esteja consideravelmente mais próxima da de um vilão do Batman do que de um herói, esta gata “sem esperança” é usada como animal terapêutico. Ela viaja para hospitais e escolas com o seu dono, e sua história incrível inspira crianças e pacientes com deformidades a criarem suas próprias histórias de sobrevivência. Ela é basicamente uma gata mal-humorado que realmente faz alguma coisa útil.

1. O vira-latas ferido que sobreviveu na Floresta Amazônica e então completou uma das corridas mais difíceis do mundo

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Em 2014, uma equipe de aventura extrema sueca estava participando de uma trilha ridiculamente difícil de 692 quilômetros ao longo da Amazônia quando se depararam com um cão. Na verdade, o cão que se deparou com eles. Os homens estavam desfrutando de sua refeição nas selvas do Equador quando um enlameado vira-lata que estava sangrando, e que viria a se chamar Arthur, de repente apareceu a partir das profundezas da floresta. A equipe não sabia de onde ele tinha vindo ou como ele havia sobrevivido no ambiente hostil – tudo o que sabiam era que ele estava lá, e parecia com fome. Então, eles ofereceram ao cão uma almôndega sueca. Em troca, Arthur, presumivelmente feliz por encontrar criaturas que não estavam tentando comê-lo, ofereceu-lhes o seu amor incondicional.

Quando a equipe fez as malas e retomou a trilha, Arthur os seguiu. Ao longo de todo o caminho. Era um trajeto cansativo, mesmo para atletas extremamente bem condicionados, quem dirá para um cão ferido e desnutrido. No entanto, não importava onde o percurso levava a equipe, Arthur os seguia. Quando eles estavam lutando na lama, o cão também estava. Quando um companheiro de equipe foi ferido e precisou de cuidados médicos, Arthur ficou de vigília com ele enquanto esperavam os profissionais. A equipe tentou mandá-lo embora várias vezes, temendo por sua segurança conforme a rota foi ficando cada vez mais difícil. Ele nem ligou; Arthur estava lá para ficar. Quando a equipe entrou na etapa final da trilha, um passeio de caiaque por 57 quilômetros, parecia que Arthur não conseguiria mais acompanhar. Eles deram ao cão suas despedidas solenes e remaram para longe. Arthur pulou na água e nadou atrás deles.

Esta foi a gota d’água para a equipe. Para grande aplauso dos espectadores e funcionários, eles ajudaram o cão exausto e molhado a subir em um caiaque, onde permaneceu durante toda a corrida. O que, aliás, fez com que jogassem sua última chance de ganhar fora, uma vez que estavam agora em um caiaque com um cachorro molhado e super-animado – uma situação desafiadora, mesmo quando você não está remando em águas perigosas. Imediatamente depois que eles cruzaram a linha de chegada, começaram um processo longo e árduo para levar Arthur para a Suécia, o que acabaram conseguindo com alguma ajuda de seus patrocinadores.

O fato de Arthur ter sido capaz de acompanhar a equipe foi incrível, mas conseguir isso na condição em que estava foi quase milagroso: de acordo com a página do Facebook da equipe, Arthur fez sua corrida de resistência com vários ferimentos profundos em seu corpo, juntamente com toda uma série de problemas de saúde menores que vêm quando você é um cão pequeno que vive na selva. Nem precisa dizer que a equipe Peak Performance sueca agora tem um membro a mais. [Cracked]

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