ATENÇÃO: Conteúdo gráfico abaixo.
Antigamente, se você quisesse saber mais sobre as questões importantes do mundo, frequentava a biblioteca de seu bairro ou cidade. Ou, mais antigamente ainda, um liceu, ou cemitério mastodonte ou toco de árvore que você acha que se parece com a cabeça de Deus.
Mas aqui no século 21, os educadores têm uma riqueza de ferramentas pedagógicas à sua disposição – o que não significa nenhuma melhoria real sobre o toco de árvore, como você verá a seguir.
5. O jogo bizarro canadense que se destina a ensinar crianças a usar preservativo
Educação sexual certamente é algo importante, mas que pode ser meio bizarro no Canadá. Surpreendentemente, existe um jogo por lá chamado “Adventures in Sex City”, desenvolvido pela Middlesex-London Health Unit, em Ontário, no qual as crianças podem escolher um jogador dentre quatro personagens bizarros como a virginal Super Vag e o Capitão Camisinha, por exemplo, para em seguida interagir com personagens ainda piores.
Uma vez que você seleciona o seu herói, deve se envolver em uma batalha contra o Sperminator, um lutador que tem pênis no lugar das mãos (!!!) e sopra esperma de seus braços.
O jogo também envolve responder perguntas sobre sexo. Há ainda um segundo nível sobre abuso de substâncias, estrelado por um supervilão bêbado chamado Bloody Mary aterrorizando Sex City.
A pergunta que fica é: isso deve ensinar às crianças sobre o ato sexual, ou assustá-las para sempre para que nunca queiram fazê-lo?
4. O conjunto LEGO que deixa as crianças serem nazistas na Segunda Guerra Mundial
A empresa polonesa de brinquedos Cobi Toys criou conjuntos LEGO que recriam a Segunda Guerra Mundial. Junto com soldados britânicos e americanos, as crianças podem deliciar-se em recriar Stalingrado e Normandia com minúsculos nazistas, os quais nós presumimos que são ainda mais dolorosos quando se pisa acidentalmente neles.
Embora a Cobi não tenha conseguido perceber que a maioria dos pais não quer que seus filhos brinquem de nazistas nem com seus LEGOs normais, não demorou muito depois que o produto foi lançado e os varejistas se recusaram a continuar estocando-o.
A empresa rejeitou parar sua produção e manteve-se firme em sua posição, insistindo que o brinquedo era “uma boa diversão” e “um ensino da história”, mesmo que isso significasse transformar a Revolta de Varsóvia e suas 200.000 mortes civis em uma palhaçada.
E como nenhuma tragédia é de muito mau gosto para a Cobi, a companhia também tem uma edição limitada de um conjunto LEGO com o tema “Titanic”.
3. Os pênis e vaginas dançantes da Suécia
Um programa infantil sueco chamado “Bacillakuten”, voltado para o grupo demográfico de 3 a 6 anos de idade, recentemente decidiu passar um videoclipe de animação estrelado por caricaturas de genitália humana.
Willie (que é o pênis) é acompanhado na tela por Snippan (a vagina), conforme eles cantam letras como “Lá vem o pênis em pleno galope!”. E se neste momento você está pensando: “Este vídeo realmente precisa de um trio de pênis com um chapéu e um bigode”, você está com sorte! A seguir:
O pessoal do Youtube não conseguiu ver o valor educativo da vagina e dos pênis antropomórficos, e acrescentou uma restrição de idade no vídeo. Felizmente, o canal que produz Bacillakuten lutou por Willie e Snippan, para que eles fossem apreciados por crianças escandinavas e drogados de todo o mundo, e a liberdade e justiça prevaleceu!
2. O vídeo que ensina que, se você tirar uma foto de seu pênis, eventualmente sua avó irá vê-la
Para alertar os pais do fato de que a internet pode ser uma coisa muito perigosa, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças, instituição de caridade do Reino Unido, lançou um vídeo com um conto animado intitulado “I Saw Your Willy” (em português, algo como “Eu vi seu pintinho”).
O vídeo começa com um protagonista chamado Alex tirando fotos no celular com um colega de classe. Em um ponto, Alex acha que seria divertido se seu amigo tirasse uma foto de seu pênis e a enviasse para um outro amigo.
Como você provavelmente pode imaginar, esse amigo envia para outro amigo que por sua vez compartilha a imagem com cada adulto estranho que Alex passa na rua. A situação fica tão ruim que Alex recebe uma mensagem de texto aleatória de um bully, brutalmente comparando seu pênis com lixo.
O vídeo termina com o pobre Alex finalmente chegando em casa só para dar de cara com sua avó analisando seu pinto em um tablet. E, enquanto este vídeo pode não assustar as crianças sobre o excesso de compartilhamento na internet, pelo menos pode salvar os pais do perigo de ter que realmente se comunicar com seus filhos por 60 segundos.
1. O jogo que ensina sobre as piores tragédias humanas no papel de um garotinho que passa por todas elas
“Playing History” é uma série de jogos de computador para crianças de 8 a 14 anos que tem o prazer de estrelar um herói criança que de qualquer maneira vai acabar morto em uma cena trágica.
O jogo “Vikings” segue um jovem viking chamado Erik em “sua jornada desde o berço, a juventude e seu eventual túmulo”, uma trama tão deprimente que qualquer garoto precisaria de terapia do luto imediatamente após terminar a fase final.
Em “A Peste”, você joga um menino perdido em Florença, que auxilia na coleta de cadáveres doentes das ruas, o tempo todo tentando encontrar a sua mãe que – SPOILER ALERT – provavelmente já sucumbiu à Peste Negra.
O auge desta trilogia de terror é um jogo chamado “Tráfico de Escravos”, que oferece exatamente o que o título promete. O jogo explora os horrores do comércio transatlântico de humanos, utilizando um menino como protagonista.
Suas missões incluem buscar coisas para o capitão de um navio negreiro, comprar mais escravos e encher uma das maiores tragédias da história humana como tantos blocos de Tetris quando possível (uma fase que também existe em A Peste, como você pode ver na imagem abaixo). [Cracked]