Resolver o mistério do desaparecimento do Air France 447 é desafiador pois não há radar, nem testemunhas. Mas mistérios similares foram resolvidos no nas duas últimas décadas, graças a investigações marinhas.
O avião, seus 228 passageiros e tripulação foi perdido sobre o Oceano Atlântico durante um vôo Rio – Paris no domingo à noite, no meio de uma tempestade. Nenhum aviso de socorro foi recebido. A única dica de problemas foi uma notificação automática de falha elétrica e falta da pressão na cabide, transmitida via rádio para uma estação de monitoramento.
Imagens de satélite indicam que fortes tempestades estavam ocorrendo na zona tropical onde o avião estava voando – tempestades que o avião não poderia ter desviado. O avião pode ter caído ao ser atingido por um relâmpago (ou raio), ou por extrema turbulência e vento, ou falha de equipamento, ou uma combinação destes fatores, o que não é incomum.
Apesar de relâmpagos terem sido listados como os maiores suspeitos, ninguém sabe com certeza, porque as autoridades ainda não localizaram os destroços – muito menos dados que podem resolver o mistério.
Bill Voss, o presidente e chefe executivo da Fundação de Segurança no Vôo com base em Virginia, EUA, disse que o avião foi projetado para suportar choques. Voss afirma que raios não são incomuns, mas não é comum que derrubem aviões. Apesar disso, acredita que há uma grande chance de encontrar o avião. Mas não será fácil, baseado na telemetria. Assumindo que as equipes de resgate observem os destroços, eles terão de ser resgatados do fundo do mar. E não há muitas companias que fazem esse tipo de trabalho. [MSNBC]