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Até onde vai a utilidade das impressoras 3D? Este homem usou uma para imprimir aparelhos e consertar os próprios dentes

Um estudante de graduação do New Jersey Institute of Technology, nos EUA, fez seu próprio aparelho dentário de plástico totalmente funcional usando uma impressora 3D, 60 dólares em materiais e uma dose de engenhosidade.

Amos Dudley usava aparelho no ensino médio, mas não usava um fixador, como deveria, então seus dentes lentamente começaram a se deslocar mais uma vez. Ele não queria gastar milhares de dólares em um novo aparelho, então o especialista em design digital decidiu fazer o seu próprio.

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Em seu blog, Dudley escreveu que estava sujeito a uma combinação improvável de duas coisas: ele estava sem dinheiro, mas tinha acesso a uma impressora 3D de alta qualidade através de sua universidade.

O processo não foi exatamente fácil. Dudley teve que pesquisar procedimentos ortodônticos e acertar seu novo aparelho, para que seus dentes se movessem da maneira correta. Mas, uma vez que isso foi feito, tudo o que ele precisava era fabricar uma série de modelos de plástico relativamente baratos e, em seguida, usá-los.

Dudley viu uma foto de um “tratamento de alinhamento” e notou que o plástico parecia ter as estrias da camada de uma impressão em 3D. Então o que o impedia de imprimir em 3D o seu próprio aparelho, ele pensou.

Primeiro ele fez um molde dos próprios dentes com pó de alginato. “Estes moldes são muito precisos, e capturam uma incrível quantidade de detalhes”, ele escreve. Havia algumas bolhas no molde, mas não importariam para o alinhador.

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“Eu coloquei o molde de cabeça para baixo em um recipiente de iogurte e, em seguida, preenchi com Permastone líquido (um material usado para dar aparência de pedra para pisos e outras partes de uma construção)”, ele escreve. “Quando tirei, eu simplesmente quebrei o topo para revelar o molde, e usei uma lâmina de barbear para suavizar a área circundante”.

Agora ele tinha uma melhor noção do que estava acontecendo com seus dentes. Mais especificamente, Dudley conseguia ver que seu incisivo lateral direito (Llr) estava avançando.

O scanning a laser foi razoavelmente indolor, diz ele. “As dimensões do scan pareciam corresponder muito bem às dimensões que medí no modelo físico com pinças”, escreve ele. Dudley também diz que criar a animação, que mostraria o caminho que seus dentes levariam através de diferentes iterações os aparelhos, também não foi particularmente difícil.

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“Aqui é onde começou a ficar muito emocionante”, ele escreve. A impressão 3D dos moldes.

“Rotular as peças é fundamental”, aconselha. “Elas parecem praticamente idênticas”.

Depois que as versões finais dos aparelhos saíram da máquina, Dudley lixou as bordas para que elas não irritassem suas gengivas.

E aqui está o resultado, mostrando que os aparelhos realmente funcionaram depois de quatro meses de uso. [Business Insider]

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