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Casal paga U$150 mil por primeiro cão clonado nos EUA

Edgar e Nina Otto, arrasados com a iminente morte de seu cachorro, Sir Lancelot, diagnosticado com câncer, decidiram que não se conformariam em perder o companheiro. Congelaram algumas amostras do DNA do cão e pagaram cerca de 150 dólares para que ele fosse clonado.

Depois que o cachorro “original” morreu, no início do ano passado, os Otto recorreram a uma empresa de Biotecnologia, a BioArts International, que recriou o animal. Lancelot Encore (algo como “Bis do Lancelot”) nasceu na Coréia do Sul, há dez semanas atrás.

Lancelot Encore já vive com os Otto e o casal afirma que ele é idêntico ao seu antecessor. Edgar espera que o cão seja, de alguma forma, o mesmo que o original: “Ele era um cachorro humano. Ele lia suas emoções. Sabia quando ficar junto de você e sabia quando o deixar sozinho. Mas se ele não for o mesmo, não significa que vamos amá-lo menos” comenta.

O casal não se importa de ter gasto tanto dinheiro em seu novo animal. No entanto eles dizem que a próxima aquisição de sua fazenda (que já conta com nove outros cachorros, dez gatos, seis ovelhas e quatro papagaios) vai ser um cachorro vindo de um abrigo.

Para criar o cachorro, os cientistas usaram um óvulo de uma cadela Coreana, substituindo a informação genética original pela armazenada nas amostras de Sir Lancelot. Então colocaram o óvulo no útero de uma cadela que serviu de “barriga de aluguel”. Dois meses depois, nascia Lancelot Encore.

De acordo com outra empresa de Sul Coreana de biotecnologia, a RNL Bio, um novo método de clonagem está sendo desenvolvido e, se der certo, os custos de clonar seu bichinho de estimação podem ser reduzidos à metade. O novo método utiliza células do tecido adiposo dos cães, aumentando as chances de sucesso de cada tentativa. Segundo a empresa, dois beagles clonados por esse método nasceram na semana passada. [Daily Mail]

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