Cientistas modificaram geneticamente pequenos macacos com uma proteína fluorescente que, sobre a luz ultra violeta, os faz brilharem em verde vivo. Diferente de outros animais “transgênicos”, os macacos são capazes de passar a característica para seus descendentes.
A descoberta pode levar a novas e mais sofisticadas pesquisas em doenças neurológicas degenerativas que ainda não possuem cura. Ano passado o primeiro macaco transgênico recebeu genes da doença de Huntington. No entanto, os animais não foram capazes de integrá-los ao seu DNA, não passando-o para a sua prole.
Ratos transgênicos já contribuiram muito para pesquisas biomédicas, mas por muitas doenças, eles são muito diferentes dos humanos para os resultados serem relevantes. O sucesso na criação de macacos transgênicos, provê um modelo animal para doenças humana. Isso é vantajoso, visto que eles possuem uma relação genética mais próxima dos humanos.
Os primatas modificados geneticamente são um poderoso modelo para testes da eficácia de células-tronco e terapia genética. [Telegraph]