Já mostramos nesse artigo que há várias maneiras de “partir dessa para a melhor”. Mas e se você quiser fazer uma contribuição para a ciência?
Você pode doar seu corpo para estudos científicos, claro, mas você corre o risco de acabar sendo parte de um “vôlei de cabeça” feito por estudantes de medicina e, mesmo que eles preservem seu corpo em um líquido adequado, ele não ficará “usável” por muito tempo. Então porque não se transformar em um fóssil e permitir que seu corpo seja analisado e, melhor, exposto em um museu daqui a alguns milhares de anos.
Bom, primeiro você vai precisar de um bom amigo, disposto a te ajudar e com nervos de aço – já que quando você for fossilizado não vai estar exatamente vivo (ou pelo menos esperamos que não esteja).
Depois você vai precisar de umidade e areia. Os bancos de areia em volta de rios ou em áreas do deserto são lugares bons pois eles, eventualmente, irão sofrer infiltrações que você irá necessitar para ficar bem preservado. Também peça para seu amigo o enterrar bem e colocar algumas pedras sobre seu corpo – ele não pode subir, precisa ficar bem no fundo da terra.
E então você deve contar com a sorte. Bactérias e outras criaturas das “profundezas” devem limpar a carne de seus ossos – afinal, ninguém disse que o processo era bonito – e a areia deve cobrir completamente seus ossos. Quanto mais fundo você estiver enterrado, melhor, já que você precisa de muita pressão. Eventualmente, a areia a sua volta irá ser comprimida tanto que irá virar pedra.
Os minerais irão desgastar seus ossos, mas a pedra ficará no formato deles, e, alguns milênios depois, você será um fóssil. Só resta torcer para ser encontrado e ir parar em um museu no qual o exponham de forma digna. [Gizmodo]