O maior planeta do sistema solar acaba de se revelar ainda mais espetacular com essas novas imagens feitas pela sonda Juno, da NASA.
Ela está orbitando Júpiter desde julho passado. Os primeiros resultados científicos da missão, relatados em 46 artigos publicados nas revistas científicas Science e Geophysical Research Letters, estão mostrando que o planeta não funciona da maneira que os cientistas pensavam.
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Os resultados iniciais incluem a revelação de que o campo magnético de Júpiter é quase o dobro do esperado, e que enormes ciclones entram em erupção perto dos polos do planeta.
Ainda mais dados sugerem que o núcleo do planeta pode ser maior e mais diluído do que o previsto, com metais pesados e rochas se dissolvendo lentamente em uma camada de hidrogênio metálico líquido.
Juno também vislumbrou as poderosas auroras que brilham perto dos polos de Júpiter, que são curiosamente desprovidas de bandas nebulosas – em vez disso, são vistas tumultuosas tempestades e espirais de cor pastel, que parecem muito diferentes umas das outras.
Na atmosfera de Júpiter, a sonda detectou amônia brotando do fundo do planeta. A pungente e sufocante pluma de gás poderia estar criando vastos sistemas climáticos, que transformam as nuvens do planeta na arte que podemos ver nas fotos.
Não acabou
Mais tumultuado e colorido do que o vizinho Saturno, Júpiter também é muito maior, de forma que é possível que ele esteja sendo moldado por processos que são mais parecidos com os que ocorrem em estrelas do que em planetas.
À medida que Juno percorre Júpiter várias dezenas de vezes, a sonda deve continuar respondendo a perguntas que nem poderiam ser imaginadas antes.
Talvez, no final da missão, a sonda finalmente ajude os cientistas a resolver o mistério do que realmente está por baixo das nuvens tortuosas de Júpiter. [NatGeo]