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Encontramos sinais de vida em Marte?

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Poderiam ser estes montinhos indícios de vida em Marte?

Depois de tantas formas esquisitas sendo apontadas por internautas como sinais de vida em Marte, é a vez dos cientistas apresentarem sua proposta. Desta vez, pode ser uma pista real para a vida em Marte.

Em 2008, o rover Spirit capturou uma imagem de depósitos minerais que se parecem com “couves-flores” perto da cratera Gusev.

Comparando com o que pode ser encontrado no Chile, os cientistas estão achando que estes depósitos minerais são o que sobrou da vida em Marte.

Os responsáveis pela afirmação são o geólogo planetário Steven Ruff e o geobiólogo Jack Farmer, ambos da Universidade do Estado do Arizona, em Tempe. Eles encontraram uma semelhança entre estas “micro protrusões de sílica” e estruturas encontradas nas regiões áridas de El Tatio, no deserto do Atacama, Chile. O estudo apresentando a especulação dos cientistas foi publicado alguns meses atrás no American Geophysical Union.

Cerca de 3 bilhões de anos atrás, Marte possuía regiões ricas e gêiseres hidrotermais, entre elas a região das protrusões de sílica, próxima à cratera Gusev. Esse cenário é igual ao da região de El Tatio, que tem pelo menos 80 gêiseres ativos.

Aliás, a região é tão parecida com Marte que a NASA a utiliza para testar equipamentos. Por exemplo, a altitude faz com que a região receba muita radiação ultravioleta, além de receber muito pouca chuva, menos de 100 mm por ano, e ter uma temperatura que varia entre -25° C e 45° C.

El Tatio, no deserto do Atacama, se parece muito com Marte

Próximo aos gêiseres de El Tatio, os pesquisadores encontraram estruturas semelhantes às “couves-flores” marcianas, de origem microbiana. Comparando as estruturas do Atacama com as estruturas de Marte, eles sugerem que ambas têm origem similar – atividade microbiana.

Infelizmente, essa ainda não é uma descoberta, é só um “pode ser que seja”. Um dos problemas é que é difícil provar a biologia a 54,6 milhões de km de distância. Por enquanto, o melhor que podemos fazer é comparar o que encontramos em Marte com o que temos na Terra. [IFLScience]

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