Quando Simon Morris tinha 16 anos, ele sonhava em ter um hoverboard, aquele skate voador que aparece no filme de ficção cientifica “De Volta para o Futuro II”. Logo, ficou tão fascinado com levitação magnética que começou a construir seus próprios protótipos com ímãs.
15 anos mais tarde, Simon conseguiu criar vários objetos, desde tênis Nike a alto-falantes, que pairam no ar. Seu mais novo desafio é um experimento com as teorias de Nikola Tesla sobre a energia sem fio. Tesla fez um trabalho impressionante, mas não deixou métodos práticos de transmissão de energia sem fio. Desde então, pesquisadores procuram desenvolver técnicas para transferir eletricidade através de longas distâncias sem utilizar fios.
Da tentativa de Simon nasceu Flyte, uma lâmpada que levita. Ela combina duas tecnologias: levitação magnética (método pelo qual um objeto é suspenso sem outro suporte que não sejam campos magnéticos) e indução eletromagnética (fenômeno que origina a produção de uma força eletromotriz num meio ou corpo exposto a um campo magnético).
Simon conseguiu com sucesso equilibrar as duas teorias na prática, inventando um objeto praticamente sem atrito que gira livremente no espaço.
O conceito de suspensão do Flyte tem uma relação direta com a suspensão da crença. Ele faz referência a sensação de flutuação que sentimos quando sonhamos ou fantasiamos com coisas como passeios de tapete mágico e skates voadores. [BoredPanda]