A Universidade de Cambridge apresentou uma lâmpada que, teoricamente, dura 100 mil horas de uso e que promete diminuir as contas de luz em até 75%. Além disso, as lâmpadas seriam mais eficientes em termos de iluminação e energia: doze vezes mais eficientes do que as tradicionais lâmpadas de tungstênio (incandescentes) e três vezes a mais do que as lâmpadas fluorescentes compactas, que são conhecidas por serem o modelo mais econômico do mercado atual.
No entanto, o custo de produção dessa nova maravilha que os cientistas estão chamando de “possível Santo Graal da iluminação no futuro” ainda é muito alto. Dificilmente ela poderá estar em residências e escritórios comuns em pouco tempo. Um único “Graal” custaria cerca de R$ 60.
Mas ainda há esperança. Os pesquisadores estão trabalhando em formas mais baratas de fabricar o material que constitui a lâmpada – o Nitrito de Gálio -, usado atualmente nos LEDs (sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz).
A estimativa é que a nova lâmpada super-econômica esteja nas prateleiras daqui a dois anos, visto que protótipos já estão sendo produzidos. Se tudo acontecer de acordo com os sonhos de seus criadores, o uso dessa lâmpada mágica poderá cortar de 5 a 20% o consumo total de energia gasta em iluminação no Reino Unido – se for instalada em cada residência e escritório. [Telegraph]