Novo material transforma calor em eletricidade de maneira mais fácil
Um processo físico antigo, que revolucionou as indústrias, é a transformação de energia térmica em elétrica. O mecanismo é conhecido: ferver água e transformá-la em vapor, para que este movimente turbinas, que se ligam a geradores de eletricidade. Mas pesquisadores americanos estão subvertendo essa ordem com a criação de um material que substitui o velho mecanismo de vaporizar a água.
A energia a vapor, desenvolvida por James Watt nos anos 1700, foi considerada obsoleta em muitos setores após a invenção dos motores de combustão. Mas ela ainda é usada em usinas nucleares e placas de energia solar.
O processo de vaporizar e condensar a água é fácil, barato e ecologicamente correto. Mas exige que haja, na usina, fortíssimos vasos de pressão feitos de aço, para conter a expansão do vapor na medida correta, e permutadores de calor, o que já não torna esse procedimento tão simples e econômico assim.
Para solucionar essas dificuldades, pesquisadores da Universidade do Minnesota (EUA) desenvolveram um material que cumpre a mesma função da água vaporizada, mas tem uma concepção totalmente diferente. Trata-se de uma liga metálica “multiferrosa”.
Materiais multiferrosos, segundo a classificação científica mais aceita, precisam apresentar pelo menos duas das três propriedades ferrosas: magnetismo, polarização elétrica e deformação natural. A ideia básica é manipular esse estado natural de deformação, para que se possa criar uma liga metálica que mude de fase de maneira “programada”.
A base de funcionamento dessa nova liga metálica é o magnetismo. Para fazer essa liga metálica aumentar a temperatura (e desempenhar o papel do vapor de água), basta acoplar o material a uma bobina que estimule o aquecimento da substância a partir de suas propriedades magnéticas. Com isso, é preciso apenas colocar o sistema todo para funcionar, e a liga metálica produz energia elétrica diretamente, sem a necessidade de geradores.
A “liberdade” de não precisar haver geradores, no entanto, seria a menor das vantagens do novo material. Um sistema baseado na liga metálica multiferrosa também dispensa os onerosos vasos de pressão e permutadores de calor que encarecem a produção de energia por parte das usinas.
O que se criou até o momento foram protótipos demonstrando como isso poderia funcionar, mas os cientistas que desenvolveram o material estão confiantes de que essa tecnologia possa ser colocada em prática em um futuro não muito distante. [LiveScience]
6 comentários
Sempre me preocupei com o processo de criar força motriz.Continuo admirado como ainda não conseguiram os cientistas, explorar a polaridade da terra e dos astros do firmamento para usar a “segunda corrente induzida ao se cruzarem dois campos magneticos. é o principio usado pelos motores e geradores de eletricidade. Creio que é viavel e explicaria os deslocamentos dos inexplicados OVNIS.No caso dos campos maneticos, havertia o deslocamento simultâneo
da atmosfera circundante, anulando a força “G”.
Alguem pode me exclarecer algo a respeito?Estou com 80 anos, mas minha curiosidade ainda tem l5 anos.Tomara não esteja sendo ingênuo tambem de l5.
Se fizessem isso com pintura de carro, bastava deixá-los ao sol pra carregar.
Um termopar já faz isso mas nem por isso é viável para gerar energia em quantidade,esperemos que esse tipo novo seja mais potente…
Veja o Original, explica isto de uma maneira mais clara! Provavelmente a pessoa que traduziu, não está muito habituada aos processos físicos descritos 😛 !
E sim, este processo é diferente do efeito termopar e ao que parece, melhor para esta proposta (mas ainda em teoria).
Boa ideia para um trabalho de fontes alternativas e renovaveis de energia…
espero k essa nova invenção funcione.
creio q com este novo material vamos otimizar a produção de energia solar. Que alem do efeito fotovoltaico terá ainda a participação desta liga