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Novos surpreendentes resultados sobre aborto de religiosidade

Adolescentes na faixa de 20 anos que frequentam ou se formaram em escolas particulares religiosas têm mais chances de realizar um aborto do que as alunas de escolas públicas, de acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Health and Social Behavior.

Esta pesquisa sugere que mulheres jovens e solteiras dos EUA se confrontam com um número de fatores sociais, financeiros e relacionados à saúde que podem dificultar para que atuem de acordo com valores religiosos quando tomam a decisão.

O sociólogo Amy Adamczyk examinou o quanto o envolvimento religioso pessoal, o envolvimento religioso de colegas de escola e o tipo de escola influenciou as decisões de 1504 mulheres grávidas, solteiras com idade entre 14 e 26 anos. Um quarto delas optaram por realizar o aborto.

Os resultados revelaram uma ligação significantiva entre a decisão de ter um aborto e sua religiosidade, definida pelo seu envolvimento religioso, frequência de orações e a percepção da importância religiosa. O sociólogo disse que isso pode ser parcialmente explicado pela evidência de que a religiosidade pessoal atrasa a primeira experiência sexual, portanto, encurta o período de tempo em que as mulheres são ativas sexualmente fora do casamento.

Apesar da falta de ligação entre a devoção religiosa pessoal e aborto, a afiliação religiosa não teve uma influência importante. Adamczyk descobriu que protestantes conservadores (o que inclui evangélicos e cristãos fundamentalistas) tinham menos chances de realizar um aborto do que os não conservadores ou pessoas sem religião.

As escolas religiosas tendem a gerar altos níveis de comprometimento e fortes laços sociais entre seus estudantes e familiares. Os níveis de aborto podem ser maiores pelo potencial maior de níveis de vergonha relacionados a um nascimento extraconjugal. [LiveScience]

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