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O pior cenário da gripe suína

Cientistas desenvolveram uma nova técnica de simulação computacional para prever a forma com que a gripe suína se espalha.

Para que doenças, como a Gripe Suína, que correm o risco de serem consideradas pandemias, sejam compreendidas, é necessário, primeiramente, entender a maneira com que humanos se relacionam e viajam pelo mundo.

São considerados, no modelo, fatores como tráfico aéreo e terrestre, que espalham o vírus de maneira global.

No entanto, eles não tinham dados confiáveis para comparar com os outros resultados obtidos, quando se trata de pequenos contatos humanos – foi ai que entrou o sistema de rastreamento, que monitora notas de um dólar, através de um carimbo, enquanto elas passam de mão em mão. Quem recebe a nota pode entrar em um site e informar em que local do planeta a nota chegou.

Os pesquisadores compararam a mobilidade destas notas com a mobilidade humana, e conseguiram “mapear” os Estados Unidos e o México com conexões, nas quais poderia acontecer a transmissão de gripe suína.

Com esse sistema, eles foram capazes de prever o pior cenário possível no caso da Gripe Suína se nenhuma medida contra a doença fosse tomada – uma situação muito diferente da atual. Segundo a simulação, em um mês haveriam 14 a 17 mil infectados nos EUA. Mas como em realidade medidas de prevenção e contenção estão sendo tomadas contra a pandemia a simulação terá que ser alimentada com novas informações constantemente para prever o desenvolvimento da contaminação.

Para que possam obter essas informações, os pesquisadores necessitam alimentar o programa com novas informações o tempo todo – eles rastreiam a gripe suína, dessa forma, 24 horas por dia. [Live Science, Northwestern]

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