O inglês Charles Darwin certamente estava à frente de seu tempo, em vários sentidos. Nascido na cidade de Shrewsbury, em 1809, esse cientista revolucionou nossa visão de mundo com sua teoria da seleção natural, se tornando figura polêmica não só até 1882, ano de sua morte, mas até hoje.
A evolução ainda não é completamente aceita por todos, por conta de certa (discutível) contradição com alguns dogmas religiosos, mas inúmeras evidências e uma ampla disseminação no meio científico trazem a teoria da seleção natural e Darwin ao topo do pódio da ciência.
O famoso, embora pouco lido e compreendido, luminar da ciência do século 19 é bastante conhecido por suas viagens, seus estudos de campo, suas ilhas, mas o que quase nunca nos damos conta é de que Darwin teve que sentar em algum momento de sua vida para analisar todas as suas anotações (além, é claro, de ter sentado por um bom tempo quando passou pelas Universidades de Edimburgo (Escócia) e Cambridge (Inglaterra)).
Junte a isso o fato de Darwin ser um gênio, e temos a cadeira ergonômica de escritório. Claro, não como a conhecemos hoje (e na qual você provavelmente está sentado enquanto lê isso), mas o conceito é basicamente o mesmo.
Como passava muito tempo estudando, Darwin logo somou 2 + 2 e meteu algumas rodas nos pés de sua cadeira para poder trabalhar mais rápido. Era basicamente uma poltrona sobre rodas, mas também era o fruto da atual cadeira de escritório, que, aliás, entrou nas casas do mundo todo muito antes de as ideias de Darwin se tornaram amplamente aceitas.
Com a industrialização e a ascensão do trabalhador de escritório na segunda metade do século 19, elas foram adotadas de vez e não saíram de cena até hoje – assim como, espera-se, aconteça com as ideias de Darwin.[Gizmodo, Dnalc]