Ícone do site HypeScience

Ruínas romanas são descobertas por trabalhadores do metrô

Trabalhos para atualizar o transporte público de Roma mais uma vez tiveram que ser parados por um problema antigo: ruínas arqueológicas. Em maio, funcionários do Ministério da Cultura mostraram a repórteres o local onde a obra na terceira linha de metrô da cidade desenterrou um quartel para guardas pretorianos romanos que data do século II.

Enquanto os trabalhadores da construção derramavam concreto no que deveria ser o ponto do metrô de Amba Aradam, um arqueólogo apenas alguns metros de distância escovava a sujeira de uma pequena pulseira de bronze.

Bairro militar

O quartel, nove metros abaixo do nível da rua, cobre 900 metros quadrados e inclui um corredor longo e 39 quartos decorados com mosaicos em preto-e-branco nos pisos e paredes com afrescos. “É excepcional, não só pelo seu bom estado de conservação, mas porque é parte de um bairro que já incluía quatro quartéis”, explicou Rossella Rea do Ministério da Cultura romano, em entrevista ao portal Phys.org. “E, portanto, podemos caracterizar esta área como um bairro militar”.

Os arqueólogos também encontraram uma cova coletiva no quartel, onde eles descobriram, até agora, 13 esqueletos adultos juntamente com uma moeda de bronze e uma pulseira de bronze. Segundo a agência de notícias Associated Press, as antigas ruínas romanas remontam ao reinado do imperador Adriano, no século II dC.

As autoridades esperam incorporar a descoberta da nova estação ao metrô, que está programada para abrir em 2020. O trabalho da Linha C tem sido assolado por atrasos devido a suspeitas de corrupção e escassez de financiamento desde quando começou, em 2007. [Phys.org, Gizmodo]

Sair da versão mobile