Sensores implantáveis sem fio acompanham progresso de pacientes

Por , em 21.02.2012

Dr. Eric Ledet

Minúsculos sensores sem fio permitem aos médicos coletar informações objetivas e quantificáveis.

Imagine um sensor inteligente personalizado para fornecer informações em tempo real sobre a cirurgia recente de um paciente ortopédico. Em vez de depender de raios-X ou procedimentos invasivos, os cirurgiões serão capazes de coletar dados para um diagnóstico a partir de um sensor implantado.

Um estudo novo descreveu esta tecnologia notável que promete fazer diagnóstico pós-cirúrgico e acompanhamentos mais precisos, eficientes e com custo-benefício positivo.

“O sensor fornece oportunidades de fazer diagnósticos específicos e detalhados para um paciente em particular e adaptar os cuidados com base em medidas muito objetivas e quantitativas”, diz Eric H. Ledet.

“Este sensor único é muito pequeno (4 mm de diâmetro e 500 microns de espessura), sem fio, carregável e não requer nenhuma telemetria dentro do corpo. Essa simplicidade faz com que esteja menos sujeito a falhas e seja muito barato de produzir”, explica Dr. Ledet.

O implante ortopédico atua como um transportador para o sensor. O sensor sem fio pode monitorar a carga, a estirpe, o movimento, a temperatura e a pressão no desafiante corpo humano. Ele pode ser colocado dentro de um implante de fixação vertebral ou fratura, por exemplo, para determinar o progresso do paciente.

“Para o paciente que tem um bom progresso, a informação do sensor permite ao médico determinar que o paciente pode retornar ao trabalho sem risco de lesão”, conta Dr. Ledet. “O número de faltas no trabalho é reduzido”.

O sensor também pode alertar o médico sobre problemas potenciais, indicando que intervenções adicionais podem ser necessárias.

Dr. Ledet relata uma série de grandes avanços com a tecnologia de sensor nos últimos dezoito meses. Embora os pesquisadores estejam produzindo o senso manualmente, eles antecipam deverá ser produzido em massa, reduzindo o valor ainda mais. [ORS]

1 comentário

  • Adriana Banker:

    Que legal…so que para o Brasil so se for para os medicos acompanharem a mote e o comportamento do paciente morrendo….

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