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Ser feliz sem ser supermagra é possível

Distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia (o mais mortal distúrbio psiquiátrico), são o resultado da pressão que hoje é imposta às mulheres, de serem magras, bonitas, profissionais de sucesso, mães, esposas e membros produtivos da comunidade, tudo ao mesmo tempo. Mas não precisa ser assim.

Pesquisadores liderados por Shannon Snapp, da Universidade do Arizona, EUA, descobriram que as mulheres que tem apoio em casa, e boas estratégias para lidar com o estresse, tem uma imagem melhor de seus corpos, e são mais felizes.

A pesquisa, que envolveu 301 estudantes do primeiro ano da universidade, com idades entre 17 e 23 anos, perguntou a elas coisas como o quanto estavam satisfeitas com seus corpos, qual o apoio que recebiam de casa, etc.

As moças que tinham apoio em casa, e que tinham menos pressão para serem lindas, tinham uma melhor imagem de si mesmas. Também eram aquelas mais propensas a rejeitar pressões para se tornarem “supermulheres”, aquelas que tem que exercer vários papéis e obrigatoriamente ter sucesso em todos eles.

Do outro lado da escala estavam as moças que não lidavam bem com o estresse, evitando os problemas em vez de enfrentá-los, e que acabavam tendo episódios de ingestão de alimentos descontrolados, além de estratégias de controle de peso inadequadas. Além de tudo isto, elas também tinham uma péssima imagem de si mesmas.

O estudo sugere que as mulheres devem aprender a lidar com a pressão, e enfrentar os problemas de forma positiva, pensando neles de formas diferentes, e aprendendo a lidar com os sentimentos relacionados aos mesmos.

Para as jovens que estão em perigo de apresentarem distúrbios alimentares, os pesquisadores sugerem que os programas de prevenção adotem as seguintes estratégias para ajudá-las a lidar com as múltiplas e frequentemente contraditórias exigências que são impostas às mesmas:

“É importante para as mulheres desenvolver um senso de autoestima que não se baseia unicamente na aparência, e construir capacidade de resistência a pressões que possam receber de familiares, amigos e da mídia“, escrevem os pesquisadores.[LiveScience]

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