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Receberemos ligação de aliens ainda este século, afirma físico renomado

Será que algum dia entraremos em contato com civilizações extraterrestres? Ou será que eles vão entrar em contato conosco, pelo menos? Apesar do ceticismo e das distâncias colossais do universo, alguns físicos e astrônomos acreditam que estamos muito perto deste contato tão esperado. Um deles é o físico teórico e futurista Michio Kaku. Em um tópico de perguntas que ele abriu em seu Reddit, Kaku responde algumas perguntas sobre diversos assuntos – entre eles, o contato com seres alienígenas inteligentes.

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Para ele, alienígenas entrarão em contato conosco até o final deste século. O problema, no entanto, seria a nossa resposta. Kaku diz que não tem certeza se nós seremos capazes de nos comunicar diretamente com essa sociedade extraterrestre desconhecida, que poderia ser hostil ou pacífica.

“Pessoalmente, sinto que dentro deste século, entraremos em contato com uma civilização alienígena, ouvindo suas comunicações de rádio. Mas falar com eles será difícil, uma vez que eles podem estar a dezenas de anos-luz de distância. Enquanto isso, devemos decifrar seu idioma para entender seu nível de tecnologia. Eles são do Tipo I, II ou III ???. Estes números representam três categorias na escala de Kardashev que medem a conquista tecnológica em civilizações com base no seu nível de uso de energia para a comunicação. E quais são suas intenções. Eles são expansivos e agressivos ou pacíficos?”, pondera.

“Outra possibilidade é que eles aterrisem no gramado da Casa Branca e anunciem sua existência. Mas acho que isso é improvável, pois nós seríamos como animais da floresta para eles, ou seja, não valeria a pena se comunicar conosco”.

Alguns físicos já demonstraram suas preocupações com um encontro como esse. Stephen Hawking já disse várias vezes que, na sua opinião, alienígenas inteligentes não teriam problemas para acabar com a raça humana.

A aposta de quem acredita em um contato extraterrestre é que eles fariam isso através dos chamados sinais de banda estreita, que estão espalhados por apenas uma parte muito pequena da extensão de rádio do espectro eletromagnético – não mais do que um poucos hertz de largura. Em comparação, o ruído que emana de galáxias, quasares, pulsares e outras entidades cósmicas tipicamente se estende por uma ampla faixa do espectro. O ruído de banda estreita poderia, portanto, ser “a marca de um transistor propositalmente construído”, de acordo com o Instituto SETI, que tem o foco na busca por vida extraterrestre.

Sinais de banda estreita “embalam muita energia em uma pequena quantidade de espaço espectral e, consequentemente, são o tipo de sinal mais fácil de encontrar em qualquer nível de potência. Se os ETs nos enviarem intencionalmente um sinal, esses sinais podem ter pelo menos um componente de banda estreita para chamar nossa atenção”, de acordo com o Instituto SETI.

Energia

O termo vida extraterrestre pode se referir tanto a seres inteligentes quanto a micróbios. Mas quando Kaku se refere a uma vida extraterrestre que é capaz de comunicação que atravessa anos-luz, ele está falando claramente sobre seres mais avançados. À medida que uma civilização cresce e se torna mais sofisticada, inevitavelmente usa mais energia.

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Como uma forma de medir o quão avançada é uma sociedade, o astrofísico russo Nikolai S. Kardashev propôs em 1964 a utilização desta energia como modo de avaliação. A escala de Kardashev se move do Tipo I, uma civilização que pode aproveitar toda a energia do seu planeta natal (a Terra está esse nível), para o Tipo II, que pode usar toda a energia da sua estrela principal (uma esfera de Dyson seria o exemplo mais comum), até o Tipo III, uma civilização que poderia controlar toda a energia da sua galáxia. [Live Science]

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