Sonda Voyager encontra região “inesperada” na fronteira do sistema solar
Já faz alguns anos que a sonda espacial Voyager 1 começou a se aproximar da fronteira do sistema solar e, contrariando as previsões feitas pela maioria dos cientistas, ainda não ultrapassou a “borda”.
Dentro dos limites do sistema, o ambiente é dominado pelo campo magnético solar e por partículas carregadas lançadas por ele (fenômeno conhecido como “vento solar”). Fora dessa região, porém, há um fluxo de partículas próprio do espaço interestelar (refletido pelo campo magnético do sol), e também um campo magnético com orientação diferente.
O que os astrônomos imaginavam era que, quando a Voyager 1 alcançasse o “limite” do sistema solar, registraria uma clara alteração no ambiente ao deixar para trás o campo magnético do sol: este, devido a forças do espaço interestelar, mudaria de direção, e a sonda detectaria raios cósmicos de baixa energia (um indício do “lado de fora”).
O que a Voyager 1 registrou há alguns anos, porém, foi uma redução da velocidade do campo magnético solar e uma ausência de raios cósmicos. Contudo, em 2012 a situação começou a mudar: no final de julho, foi registrada uma queda na quantidade de partículas emitidas pelo sol e uma elevação na presença de raios cósmicos; alguns dias depois, o cenário se inverteu e, em 28 de agosto, mudou para valer, com mil vezes menos partículas emitidas pelo sol e uma quantidade crescente de raios cósmicos.
Essa mudança estava no roteiro. Um fenômeno, porém, ainda intriga os cientistas: a orientação do campo magnético solar praticamente não mudou, mesmo com as outras alterações. Os responsáveis pela missão da Voyager 1 suspeitam que a sonda entrou em uma região que não estava prevista na viagem, em que o campo magnético solar e o interestelar se ligam e permitem um fluxo de mão dupla (partículas solares escapam mais rapidamente, enquanto raios cósmicos podem entrar no sistema). A maioria dos modelos do sistema solar não prevê esse fenômeno, e mesmo aqueles que o fazem consideram que ele ocorreria apenas em determinadas fases do ciclo solar.[Ars Technica]
14 comentários
Ja sabemos que a bilhões de anos luz de distancia da terra existe galaxias sois planetas etc etc e são bilhões de galaxias e de planetas e sois e tudo isto foi criado so pra tu existir kkkkkk
O Professor McCanney previu essa região em seus primeiros trabalhos sobre o Universo Elétrico.
campo magnético, seria a questão a ser levada em consideração…
e um salve pro Sr. Mehran Keshe 🙂
Incrível a tecnologia alcançada, já temos uma sonda praticamente fora do Sistema Solar! Astrônomos da antiguidade ficariam muito entusiasmados com esta notícia!
LEGAL! ATÉ AGORA, TÁ TUDO BONITO. MAS, NA PRÁTICA, CHEGAMOS A QUE CONCLUSÃO?
tem gente aqui que deveria trabalhar na NASA
os caras tem mais certeza sobre os fatos do que os cientistas de la
É que têm argumentos que fazem tanto sentido… (ironia)
Como esta sonda ainda possui energia?Sera algum tipo de bateria nuclear?E se ela manda imagens ou é so informaçao via radio e mais quais os instrumento de analize ela possui,se é confiavel,eu acho quê isso mereceria uma materia,e alguem aí poderia me responder?
Óbvio: o Sol envia radiação para fora e outras estrelas (que também são sóis) enviam radiação para todos lados inclusive e direção ao Sol.
Cade a data do artigo?
Que perfeito, um tecnologia que por muitos e considerada ultrapassada, em comparação a atual, mas mesmo assim nos envia dados magnificos!
Do qq cê tá falando cara????????
A sonda voyage foi lançada a decadas para o sistema solar, e eu ja conversei com muitos fisicos e astronomes que me disseram que achavam que a tecnologia voyage era ultrapassada, um tipo de sonda de modelo antigo, só que mesmo ela sendo tudo isso, consegue nos mandar informações preciosas da borda do sistema solar, e em breve, tudo que acontece fora dele.
Vai ao encontro do desconhecido, frio e sombrio, quem sabe caia num quintal da casa de um Extraterrestre. Aí vão dizer, foi um balão metereológico que caiu ou um satélite sem rumo, nada demais.