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Buscar no Google prejudica o meio ambiente

Se você pensa que a internet é o meio mais ecologicamente correto de se fazer pequisas, está na hora de rever os seus conceitos. Estudos mostram que duas simples pesquisas no Google liberam cerca de 14g de CO2, o equivalente a ferver uma chaleira de água para preparar uma xícara de chá.

Quando você encontra crianças sequestradas e pessoas urinando pela rua no Google você está deixando uma ‘pegada ambiental’ que pode levar ao aumento da temperatura do nosso planeta.

A comparação pode parecer esdrúxula, mas os números são claros. Uma pesquisa no site de busca mais acessado do Mundo, o Google, pode liberar na atmosfera 7g de gás carbônico (um dos gases que causam o ‘efeito estufa’). Ao ferver a água de uma chaleira, libera-se cerca de 15g do gás.

Os dados foram divulgados pelo físico estadunidense da Universidade de Harvard, o Dr. Alex Wissner-Gross, que lidera os estudos nesse assunto.

O Dr. Wissner-Gross é responsável pelo site co2stats.com, que ajuda empresas a diminuir os gastos mais fúteis com energia. Para ele, o fato de o Google ser a ferramenta mais rápida de busca é fundamental para que a liberação de gás carbônico seja tão grande. A energia elétrica utilizada por todas as numerosas centrais da empresa espalhadas pelo mundo é a grande responsável pelos números, já que é proveniente, na maioria das vezes, da queima de combustíveis fósseis.

Em comunicado oficial, o Google se defendeu dizendo que o número estipulado pelo estudo é “muitas vezes maior do que o real”. Segundo a empresa, uma pesquisa libera cerca de 0,2g de CO2. A empresa também afirmou que é co-fundadora de um grupo que pretende reduzir a emissão de gás carbônico pela tecnologia em 50% até 2010. Isso equivale a 54 toneladas de gá carbônico. Haja chaleiras! [BBC, Live Science, Telegraph]

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