Vila do arco-íris: conheça as belas casas coloridas de Taiwan

Um único homem conseguiu mudar o destino de uma aldeia inteira a enchendo de cores e deixando as vidas cinzas para trás – literalmente. Huang Yung-fu, um veterano de guerra de 86 anos de idade fez isso com belas pinturas por toda a aldeia em que vive.
Ele vive em uma vila em um canto da cidade taiwanesa Taichung, uma comunidade que foi criada para os soldados nacionalistas entre os anos 1940 e 1950. Com o passar dos anos, o lugar foi lentamente se transformando em um assentamento permanente, sofrendo com problemas urbanos decadentes como o abandono e negligência nas habitações.
No entanto, nada disto é visível no assentamento hoje, graças à transformação provocada pelas pinturas coloridas de Huang. As ruas e as paredes de praticamente todas as casas da aldeia estão cobertas com pinturas simplistas, como plantas, animais, aves, búfalos e até personalidades de TV.
As cores vivas e os traços simples de Huang só contribuem para o encanto de sua obra. O que mais impressiona é saber que ele começou a pintar há apenas dois anos.
Nascido em Hong Kong, Huang é um homem bastante saudável para sua idade. Ele não bebe, fuma ou aposta. O artista começou a pintar apenas como um passatempo, mas agora isso se tornou uma paixão para ele.
Huang é um artista autodidata e começou a pintar para ele mesmo, mas logo foi descoberto por estudantes de uma universidade próxima. Eles tiraram fotos de seu trabalho que se tornaram virais, transformando o pequeno povoado em uma grande atração turística de Taiwan. A vila do arco-íris está agora na lista dos pontos imperdíveis na cidade de Taichung. [OddityCentral]



11 comentários
Eu queria ter o dia todo livre para ficar fazendo comentários,mas,alguêm tem que trabalhar para este mundo continuar funcionando!
Espalhafatoso… mas criativo.
Nada muito fantástico, mas pitoresco e um pouco de poluição visual.
Detesto a chamada “arte” pobre do grafite.
Haveria mais harmonia, se apenas o piso fosse pintado e as paredes tivessem uma cor só.
Prefiro a arte dos “tapetes” de rua das celebrações de Corpus Christi nas cidades brasileiras.
Essas sim, são verdadeiras obras de arte popular.
Mas o cara tem o mérito de dar cor ao vilarejo, que passou pelas agruras cinzentas da guerra, embora à sua maneira.
É apenas a minha opinião.
Fui
Concordo contigo, Magda.
Você foi muito feliz na frase:
“Mas o cara tem o mérito de dar cor ao vilarejo, que passou pelas agruras cinzentas da guerra, embora à sua maneira”.
Sou apreciadora de arte e já visitei o Museu do Louvre, Museu do Vaticano e Museu do Prado.
Não aprecio a chamada “arte” do grafite. Como conhecedora de arte, tornei-me mais exigente.
Quem a negativou, não sabe que gosto não se discute ou simplesmente não sabe ler .
Lena
Sem as cores, com certeza, o lugar seria apenas mais um vilarejo pobre.
Visita-la-ia com prazer.
Fiquei sabendo que a banda Restart tá querendo montar um estúdio nesta vila… 😉
Perfeitamente.
Diferente, na verdade me cansaria os olhos só de olhar tantas cores e figuras, mas são bonitas mesmo.
Com LSD, um passeio nessa cidade seria sinistro…
Rachei de rir agora.