Abandonar uma religião pode fazer mal à saúde

Por , em 23.09.2010

Uma universidade na Pensilvânia (EUA), Penn State, fez uma pesquisa para descobrir se o fim dos laços religiosos de uma pessoa influencia sua saúde. A partir de análises de grupo, descobriram que o número de “desconvertidos” que relatavam estar com ótima saúde era metade do que entre aqueles que seguiam com a fé.

Para o estudo, analisaram 30.523 casos de pessoas que seguiam determinada fé, coletados de 1972 a 2006. Destes, mais de 10.000 mudaram para outra religião e mais de 2000 simplesmente passaram a não ter religião alguma. Dentre os indivíduos pesquisados, a taxa dos que referiam “saúde excelente”, no grupo dos religiosos convictos, era 40%. Entre aqueles que haviam trocado de religião, o índice ficou em 25%. E aqueles que abandonaram os cultos tinham apenas 20% de incidência de ótima saúde.

Além disso, foi constatada a seguinte relação: quanto mais estrito e fechado é o grupo religioso, a saúde tende a ser melhor. A teoria para isso é a intolerância de tais grupos religiosos a vícios como o álcool e o fumo, por exemplo. Além disso, o fato de pertencer a um grupo que lhe dê conforto psicológico melhora seu estado emocional, o que melhora a saúde.

Por outro lado, sair de determinada comunidade pode dar, de início, uma sensação de deslocamento social do qual se fazia parte, aumentando o desconforto. Sem falar no estresse que essa decisão pode ocasionar devido à possível incompreensão de amigos e parentes quanto á decisão de abandonar uma seita.
Mas os pesquisadores explicam que às vezes acontece o caminho contrário. A pessoa não teve a saúde piorada porque abandonou a religião, e sim deixou o culto (que exige presenças frequentes em cultos e estudos, especialmente no caso das mais estritas) devido a alguma doença, por exemplo. [Science Daily]

25 comentários

  • Sthee:

    Pra mim só fez bem :B
    Bem, tem gente na minha família que acredita em deus, mas não segue exatamente uma religião, e já frequentaram igrejas, mas hoje preferem não ir e vivem bem. ^^

  • Vitor Rufino:

    O engraçado é ver como a notícia parece ter causado raivinha nos neo-ateus….pegou onde dói?

    Por favor, sejamos racionais. Parem com truques infantis:

    http://teismo.net/quebrandoneoateismo/truques-neo-ateistas/

  • osvaldo JM:

    eu acho que é abandonar a Deus que faz mal, pq não há homem bom longe Deus, porque? Porque Deus mostra o certo do errado e homem longe de Deus os valores são perdidos, muitos até acha que o errado é o correto. Por isso ir a igreja e vivendo segundo o padrão de Deus, faz bem sim a saúde, pq vc sente de bom contigo e de bem com o proximo.

  • Jorginho:

    Tem doído pra tudo mesmo!

  • Daniel:

    Mas que grande achado o que essa pesquisa encontrou: como se ninguém soubesse que abandonar o vício em qualquer droga produz efeitos devido à abstinência.

    Mas sempre vale a pena: seja, o seu vício em crak, em tabaco, em cocaína… é difícil ficar limpo, mas depois que você fica limpo você se sente mais vivo do que nunca.

    Falo por experiência própria, meus pais me viciaram em Jesus Cristo quando ainda eu era um menino de berço (eles também consumiam esta porcaria): fui usuário passivo até os 7 anos de idade, desde então comecei a tentar me libertar, tive recaídas, só fui ficar limpo de vez ao 20 anos: hoje tenho 32 e não quero outra vida.

    Jesus Cristo nunca mais, nada de droga pesada na minha vida, quando quero dar uma viajada tomo um Murphy’s ou uma Heineken… e só.

  • Jorginho:

    Celso Machado, grato pela observação…

    Mas, prefiro dar crédito a um Mentor que ao capricho de ter o “nada/acaso” como guia.

    Abraço.

  • Celso Machado:

    Caro Jorginho,

    Você entende muito de ciência, como o já o demonstrou várias vezes, parabéns. Mas tens um problema grave, sabes qual é? É que não podes provar a existência desse tal deus, mas quando o provares eu vou bater palmas para ti. Eu também não posso provar a sua não existência, por isso nem digo que existe nem que não existe, tão simples quanto isso. Quanto à Fé? bem… a fé é acreditar em algo que não tem base científica nenhuma, acreditar em duendes, anjos, espíritos, no super-homem, no homem-aranha, numa virgem que fica grávida sem ser fecundada, que a terra é plana, que um homem caminhou pelas águas e não se afundou, que um homem ressuscitou depois de morto, no capuchinho vermelho e no lobo mau, nos gnomos, duendes, fadas… a lista continua, mas é melhor não prosseguir com fantasias.

  • Rodrigo Paim:

    1º Pesquisa duvidosa, já que religiosos tendem a ser mais conformistas já que acham que vão para algum lugar depois de morrer.

    2º Prefiro uma realidade que doí do que uma ilusão infantil

  • Jorginho:

    Renata, parabéns pela resposta e a “deixada” àqueles que tentam justificar, dando aplauso ao acaso!

    Cientificamente a palavra “acaso” não existe.
    É sabido que nas leis físicas, uma coisa transparece outra coisa.
    Nenhum efeito pode contrariar a física que conhecemos.
    Nem mesmo nas leis quânticas como alguns suponham.
    Qualquer fenômeno físico ter que se interagir para causar uma reação. É lei!

    Dizer que tudo tenha sido criado do “nada” é uma mera justificação dada àqueles que também não tem uma resposta. Nem mesmo a Ciência pode definir tal conceito de casualidade.
    Algo para ser casual deve primeiramente existir!
    Se definirmos energia como “matéria ao inverso”, mesmo assim a energia não pode ser considerada “nada”.
    Pois energia é força, trabalho etc.

    Sabemos que para “gerar” energia, deve tê-la primeiramente!
    Ela não se transforma do nada!
    O “nada”, no termo mais amplo da palavra significa ausência de algo. Por fim, o nada não existe!

    Alguém pode perguntar: “Onde Está D-us e quem é Ele?”.

    Ele está fora do “sistema de sua criação” e por isso jamais o encontrarão… Exceto se um dia Ele quiser revelar.

    Todo existencial teve início. Esse conceito é vago pela Ciência.
    Não nos foi dado conhecimento o que verdadeiramente somos.
    Tenho por mim que somos espíritos interagindo com o mundo físico.

    Quem sabe somos criaturas criadas para se desenvolver, interagindo com essa dimensão.
    Por esse motivo não estamos capacitados para ter consciência (por’enquanto) de outras dimensões.

    Imaginar Quem realmente é D-us, cria-se apenas um ar de mistério e não podemos atravessar essa fronteira.
    Não estamos aqui por acaso.
    A vida é complexa para viver e morrer como nunca tivesse existindo, simplesmente.

    O Universo é quase infinito e complexo para criar vida e depois do nada, nos fazer voltar ao pó, simplesmente.
    Nascer e morrer como se nunca tivesse existindo.
    O sistema de criação seria algo ao mesmo tempo inteligente e burro! Que evolução seria essa?
    Nascer e morrer!
    Para viver, não precisaria de tamanha complexidades.
    Bastaria que fôssemos apenas amebas.

    A Bíblia fala que fomos criados da terra (átomos) e para ela voltaremos. A Bíblia também diz que, através do fôlego o homem passou a ser alma. Ela também diz que o espírito volta para D-us, quando se morre, materialmente falando.

    Tudo bem! A bíblia não serve como argumento para com esse tema. Baseando no conceito do existencialismo: A Ciência tende afirmar que apenas evoluímos de uma origem comum à todas formas de vidas. Dizendo que os sistemas atômicos uniram para o sistema molecular, devido à condição “criada” para isso, dada ao acaso!

    Digamos que esse conjunto molecular até então simples, passou a “dirigir” sua estrutura. Criando “comunidades-comunistas” para o bem estar geral.
    Criando sistemas extremamente complexos como somos. Sejam sinceros consigo: Já pensaram que além de todas as funções celulares que entre si carregam um código único (DNA); dando “ordens” a cada célula, que posicione respectivamente às determinadas partes do corpo?

    Isso pode ser mesmo obra do acaso?
    Seria que a criação é menos complexas que um projeto de computador?

    Que lógica o “acaso” usou para criar tais organizações?
    É sabido que para haver atração ou repulsão deva haver forças. Que forças organizadoras (inteligente) fez tais obras?

    Quando se olha para as dimensões que nos cercam,como nosso sistema Solar e dentro de “nossa” galáxia bilhões de estrelas… E, no Universo, bilhões de galáxias! Seria impossível imaginar ou crê que tudo isso seja mesmo obra do acaso!

    Como disse a Renata: “E se acreditar em Deus é ter amigo imaginário. Acreditar no acaso é o que? Sinal de grande inteligência? Tsc Tsc”.

    De fato não sabemos quem realmente somos.
    Talvez por algum motivo, não sabemos…
    Mas, a vida é muito mais que simples conceito de existencialismo.

    Quem estuda os conceitos bíblicos a respeito da vida, entende que o homem foi criado e havia anjos (criação anterior), indicando que eram seres diferentes de nós. A bíblia apresenta a criação do homem de certa forma experimental. Pois vejamos:
    Havia um jardim e nele havia um fruto proibido(“teste”).

    Também dar a entender que havia uma rebelião. Digamos o primogênito dos anjos.
    Ele politizou suas idéias dizendo que D-us tinha um princípio moral e que Ele não sujeitaria a transgressão… Sendo assim; D-us não seria misericordioso. Pois suas leis determinavam que aquele que a transgredisse, pagaria com a própria vida. Pois, o salário do pecado é a morte.

    Resumindo: O homem transgrediu.
    Então, Cristo (Messias) deveria cumprir as leis, vivendo como homem comum. Sujeito às mesmas tentações mundanas.
    Vivendo como homem comum, cumpriu as leis e, portanto, tal que a transgressão de um só homem veio à morte. Assim, pela justiça de um só homem à salvação.
    A condição é de certa forma impossível ao olhar da lógica humana:
    Fé! Simplesmente FÉ!

    A fé contraria todo conceito da lógica física que conhecemos.

    Claro que a bíblia foi alterada dezenas de vezes!
    Por quem?
    Através das religiões tendenciosas, com a finalidade de domínio; usaram e usam o nome de D-us para seus próprios benefícios. Entretanto, nela existem verdades e punição. Pois ela diz: “Ai dos pastores que engordam com as gorduras das ovelhas!”.

    Não vou prolongar o assunto:
    A fé é um mistério e a vida outra!

    No início de minha fé em D-us, pedi-lhe conhecimento.
    Veio a teologia e descobrir que nela não há verdadeiro consenso.
    Busquei a Ciência. Ela disse: “Não sirvo como base para revelar Aquele que me revelou”.
    Embora, através das leis podeis entender que leis são leis.
    Elas seguem rigorosamente seu propósito (ordem).
    Não é de fundamento científico quando apontam o existencialismo como obra do acaso e, que tudo tenha surgido do nada!

    Embora a verdade seja uma só: “D-us existe e está fora do sistema de suas criações”.
    Nada poderá existir por si ou surgir do nada! Ao menos nesse Universo.

    Pense Nisso.

    Atm.

  • Renata:

    Frequento a Igreja e nunca precisei dar dinheiro nenhum a ela…Olha a generalização aí.
    E se acreditar em Deus é ter amigo imaginário acreditar no acaso é o que?Sinal de grande inteligência?Tsc Tsc

  • ATHEIST:

    E por acaso é saudável dar o pouco dinheiro que ganha, para os líderes religio$o$?? (pa$tore$, padre$ etc…).

    É saudável deixar de alimentar bem os filhos e a sí mesmo para dar dinheiro para um pa$tor?!

    É saudável ter amigos imaginários?

    Se isso é ser “saudável”, então eu prefiro não ser.

  • Deutschländer:

    pq deram várias respostas negativas ao genas sotnas penteiro? ele tem razão

  • criancinha:

    É acho que to precisando de uma religião…

    Você religioso, que religião e recomendaria, além da sua, claro?

  • Jorginho:

    Pelo que percebo foram poucos a debater essa pesquisa.
    Vou fazer uma pergunta besta para obter uma resposta besta:
    Porque será que os comentários desse post parou?
    Será que os ateus (”colocando fogo”) voltaram para suas respectivas religiões!?hehehehe
    Brincadeira pessoal!
    Vcs sabem que tem o meu respeito.

    Além disso, vc msm volta e meia faz uma piadinha, né?

    Agora quem sabe esse post dá continuidade…
    hehehehe

  • Jorginho:

    Olá pessoal do HS, que mal teve meu comentário de :

    ”Olá ateus, voltem para suas antigas religiões! Pois a pesquisa comprova que ”abandonar uma religião pode fazer mal a saúde”.

    Poxa, vcs levaram muito a sério. Até excluiram meu comentário!

    Deixe arder!

  • Cairan:

    Quem confia em mente de ser humano está perdendo tempo, Igreja, Arca é o nosso coração, quem faz a crença são humanos, mas por outro lado o humano já nasce para acreditar em alguém e o mundo é um galinheiro e tem um dono, podem acreditar alguém manda nesse galinheiro.

  • Lex Aleksandre:

    Outro dia vi pesquisas falando que ter amigos ajudava na cura de doenças e até prolongava a vida das pessoas; vi outra sobre os doutores da alegria em hospitais que ajudava na cura dos pacientes. Então porquê a religião não pode ajudar nisso também? As pessoas têm preconceito por um tema e não aceitam nada positivo referente ao mesmo! Isso também é uma forma de fanatismo!

  • alvaro sobreira:

    pesquisa mais sem noção. ta doente vai no medico. agente vai na igreja pra arruma um jeito de ir pro ceu. precisamos de religiao para termos igreja, precisamos de igreja para termos irmaos q qerem o mesmo q nos e assim nos ajudarmos. pois naum vamos ao ceu por nois mesmos, vamos pelos outros.

  • gloria:

    Religião, não é remédio nem hospital! A maioria dos crentes são descrentes! dizem q é bom ter fé na baboseiras das igrejas mas bem lá no fundo não acreditam no q dizem s ão uns doentes da cabeça aos pés!Tanto quanto os sem religiões.

  • Bucovino:

    Todos os comentários até aqui feitos estão recheados de “achismos” e argumentos irracionais. Religiões são empresas, faz bem ao bolso, a doença como motivação para deixar a religião, religião nenhuma presta, são comentários subjetivos, sem nenhuma validade.
    Quanto a invalidar a pesquisa porque a avaliação de saúde foi feita pelos próprios entrevistados, vale perguntar: por que um cidadão procura um médico? Não é porque ele próprio sente que tem algum problema de saúde? E o censo, que está sendo realizado? Quem responde à pesquisa? Não são os próprios entrevistados? E as pesquisas feitas por institutos como Ibope, Datafolha, o próprio IBGE, etc? Por que consultar um psicólogo ou psiquiatra, se o diagnóstico vai depender, em grande parte, das respostas que o paciente der ao propfissional? Também não vale nada? E os argumentos expostos nos dois últimos parágrafos do texto? Será que não têm validade? Afinal, para aqueles que transformaram a ciência num mito, o que representa um regresso filosófico considerável, a ciência é o novo deus.
    Basta que a palavra “religião” faça parte de qualquer artigo publicado no site, que o desequilíbrio toma conta dos comentários. Tanto de um lado, quanto de outro.

  • genas sotnas penteiro:

    Religião é religião, nenhuma presta. o senhor Jesus disse: Eu sou o caminho a verdade e a vida; ninguem vai ao pai a não ser por mim… consequentemente é totalmente indiferente se a pessôa abandonar ou não a religião. não fede e nem cheira.

  • Wellington Guimarães:

    Há que se observar que quem avaliou a condição de saúde foram os próprios entrevistados. Acredito que os não religiosos tenham uma percepeção mais realista de sua condição de saúde, assim como tem em relação ao mundo que os cerca. Se estão sentindo algum desconforto não vão dizer “estou bem, graças a deus” e esperar por milagres. Daria crédito a essa pesquisa se a condição de saúde dos entrivistados fosse analisada objetivamente e não da forma subjetiva empregada.

  • Elizabeth:

    Sou mais a hipótese que a pessoa deixou a religião por ter piorado a saúde e não que a saída da religião fez piorar.
    É claro que ter uma crença ajuda muito, mas é preciso se sentir bem seguindo seus preceitos. Se a pessoa saiu é porque a religião não estava lhe fazendo bem, não estava ajudando.

  • Jin:

    Pode até fazer mal à saúde mas pode fazer bem ao bolso.

  • Bovidino:

    É evidente que tal pesquisa deixa a desejar em confiabilidade de resultados.
    As pessoas não são mais nem menos saudáveis por pertencerem a determinados grupos ‘religiosos’ ou por abandonarem esses mesmos grupos.
    Religiosos está entre aspas porque a grande maioria desses grupos, como católicos e protestantes, são apenas ‘empresas’,(algumas multinacionais), ocupadas exclusivamente com o proselitismo e a arrecadação de recursos financeiros, que chamam de doações ou dízimos.

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