Estamos sozinhos? Uma compilação do que sabemos até agora

Por , em 28.06.2011

Recentemente, uma equipe internacional de astrônomos apresentou provas convincentes de que nossa galáxia está cheia de planetas do tamanho de Júpiter, à deriva entre as estrelas.

Sozinhos no vazio, independentes de qualquer sol, esses órfãos cósmicos parecem encher os céus.

O astrofísico Takahiro Sumi comentou que poderia haver até 400 bilhões desses andarilhos solitários na Via Láctea. Isso reacendeu a grande questão que todos esperam ser resolvida: estamos sozinhos no universo?

Como se não bastasse isso, a NASA, em seguida, anunciou que sua nave espacial Kepler, que está há dois anos em uma missão para encontrar planetas do tamanho da Terra em torno de estrelas próximas, tinha encontrado muitos candidatos totalmente inesperados.

Dos 1.235 planetas suspeitos até agora, cerca de um terço estão em sistemas multiplanetários solares como o nosso. A julgar por essas descobertas, parece que os planetas são tão numerosos quanto grãos de areia.

Vinte e cinco anos atrás, apenas nove planetas eram conhecidos, todos em nosso sistema solar. O resto só podíamos imaginar, alimentados por um rico acervo de ficção científica, para o qual o espaço exterior era uma fonte inesgotável de ideias.

E essa imaginação não é coisa nova. Os céus foram também objeto de questões mais fundamentais, levantadas pelos grandes pensadores da História. Epicuro, um filósofo grego antigo, se perguntou sobre a pluralidade de mundos como o nosso.

O frade dominicano Albertus Magnus, que estava profundamente interessado nas ciências físicas, ponderou se havia apenas um mundo, ou mais, declarando que “esta é uma das perguntas mais nobres e exaltadas no estudo da natureza”.

Cerca de 300 anos mais tarde, outro frade dominicano, Giordano Bruno, proclamou a sua crença de que havia inúmeros sóis, cada um tendo várias Terras; crença que, combinada com outras ideias consideradas heréticas no momento, o levou a ser queimado na fogueira em 1.600.

Mas a ideia persistiu. Escrevendo sobre a formação do sistema solar em 1.755, o filósofo alemão Immanuel Kant teorizou que outras estrelas possuíam sistemas solares como o nosso.

Com tudo isso, parece estranho que apenas em 1.995 um planeta fora do nosso sistema solar foi avistado. A descoberta, feita pelos astrônomos suíços Michel Mayor e Didier Queloz, foi confirmada logo depois por uma equipe independente dos Estados Unidos.

E encontrar “exoplanetas” (planeta extrassolares, que estão fora do nosso sistema solar) não é fácil. Planetas não emitem luz própria, apenas refletem a luz de suas estrelas. Dadas as distâncias interestelares envolvidas, até mesmo as estrelas mais próximas de nós não são muito visíveis, por isso é um desafio tecnológico identificá-los.

Mayor e Queloz enfrentaram o desafio através de um espectrógrafo em um observatório no sudeste da França. Eles observaram a oscilação rítmica de uma estrela como nosso sol, conhecida como 51 Pegasi, criada pela força gravitacional de um planeta em sua órbita.

Essa técnica tem sido usada desde então para encontrar muitos planetas, mas sua dependência da oscilação de uma estrela tende a encontrar apenas os planetas maiores que estão perto de sua estrela-mãe (como os do tamanho de Júpiter), que a maioria cientistas acham que não poderia suportar vida.

Existem maneiras de detectar planetas menores. A nave espacial Kepler foi especificamente projetada para varrer uma parte da Via Láctea e descobrir dezenas de planetas do tamanho da Terra perto da zona habitável, determinando quantas das bilhões de estrelas em nossa galáxia têm tais planetas.

Kepler monitora continuamente 145.000 estrelas na Via Láctea, a procura do breve escurecimento de luz que indicaria que um planeta está cruzando a frente de uma estrela.

A nova equipe internacional descobriu os planetas órfãos usando uma técnica ainda mais misteriosa – microlentes gravitacionais – para detectá-los. Com base na premissa de Einstein de que a gravidade dobra a luz, é possível ver objetos escuros no céu, medindo a luz que dobra das estrelas por trás deles.

Os astrofísicos, assim, viram 10 planetas andarilhos, do tamanho de Júpiter, e estima-se que pode haver um ou dois deles para cada uma das cerca de 200 bilhões de estrelas na Via Láctea.

E se planetas do tamanho de Júpiter, que são mais fáceis de detectar, existem aos bilhões, certamente deve haver muitos outros planetas do tamanho da Terra lá fora, girando em torno de suas estrelas a uma distância certa para sustentar a vida, não?

Não sabemos ainda. E descobertas científicas como essa levam tempo para serem digeridas pela população. A confirmação de que os planetas são abundantes é o ponto culminante de uma revolução científica que começou mais de quatro séculos atrás, com Copérnico, Galileu e Kepler, que fizeram nosso planeta perder seu lugar especial no centro do universo.

A cosmologia vigente antes de Copérnico – codificada pelo astrônomo Cláudio Ptolomeu no primeiro século d.C. que, apesar de absolutamente errada, foi aceita durante os próximos 1.500 anos – sustentava que o sol, a lua e os planetas (seis outros conhecidos) giravam em torno da Terra, sob um dossel de estrelas. Era um universo racional e bem organizado, no qual a Igreja Católica Romana podia apontar com autoridade o céu e o inferno.

Em seguida, Nicolau Copérnico, tímido polonês, apresentou um sistema alternativo, no qual o sol substituía a Terra no centro do universo. Em 1.543, pouco antes de morrer, Copérnico finalmente teve coragem de publicar sua teoria, que inspirou Galileu Galilei e Johannes Kepler a prosseguir os estudos que se tornaram a astronomia moderna.

Numa época em que a ciência estava indissoluvelmente ligada à religião, a Igreja Católica não se rendeu e abandonou seu universo geocêntrico tão fácil. Galileu foi pego pela Inquisição, e mesmo tendo renegado suas ideias, passou seus últimos anos sob prisão domiciliar. Em 2.000, o Papa João Paulo II pediu desculpas formalmente pelo julgamento de Galileu.

Mas não havia volta. Algumas décadas depois, Isaac Newton confirmou as ideias de Kepler sobre o movimento planetário e descreveu as leis naturais que moldaram nossa visão do cosmos desde então.

Uma vez que a Terra tinha sido deslocada do centro do universo, foi uma questão de tempo antes do sol ser reduzido a uma estrela numa variedade em um braço espiral remoto da Via Láctea, e a Via Láctea a uma das cem bilhões de galáxias existentes, e, por fim, nosso planeta a um grão de poeira cósmica.

Confirmamos a crença de Bruno de que inúmeros sóis existem, e Terras inúmeras giram em torno deles. Porém, ainda não respondemos a “nobre e exaltada” questão de Magnus: existem outros mundos, ou apenas o nosso?

Devido a tudo que temos aprendido, isso continua a ser possível – mais possível do que nunca. Nesse momento, criaturas inteligentes, moldadas por uma confluência de eventos improváveis ou forças sobrenaturais, capazes de olhar para o céu, podem estar se perguntando: será que estamos sozinhos?[NewYorkTimes]

Agradecimento: ao leitor Diego Willrich, por sugerir este artigo.

59 comentários

  • ANDRADE:

    Senhores,quanto às afirmações “É claro que acredito que haja vida inteligente em outros planetas,o problema são as distâncias”,esta é uma análise vista por nossa perspectiva e ciência conhecida,mas como dizia Einstein “a imaginação é mais importante que o conhecimeno”,assim a pergunta abrangente seria “Através de uma ciência ainda desconhecida por nós,por que essas imensas distâncias não poderiam ser vencidas,utilizando naves que gerariam um campo magnético e gravitacional próprio para viajar à velocidade inimaginável para a nossa ciência hoje e utilizando os chamados “buracos de minhoca” que ligariam pontos distantes do universo?”…já li que alguns cientistas defendem essa possibilidade.

  • Gabriel:

    primeiramente, parabéns pela matéria, bem estudada e escrita, e digo que acho totalmente lógico a teoria da existência de vida em planetas senão a terra, afinal, é um tipo de planeta raro, mas o que é raro num meio quase, senão infinito, porém não é acessível neste momento por questões tecnológicas, o primeiro planeta com chance de ser habitável esta a dezenas de anos luz, atualmente, levaria centenas de anos para chegar até lá, porém não acho que seja difícil a criação de tecnologia que tornem isso possível, afinal, a 50 anos atras, seria totalmente ilógico para qualquer cientista que maquinas grandes de “alto” processamento, coubesse em nossos bolsos, ainda mais ilimitadas e potentes

  • claudio:

    Nossa sociedade evoluida tem apenas cerca de 10.000 anos…se considerarmos apenas o período em que nos comunicamos por meios eletronicos entào não temos nem 100 anos….nos últimos 10 anos estamos confirmando que a existencia de planetas é algo rotineiro no universo..contados na casa do bilhão em cada galáxia….a evolução tecnológica precisa se justificar para cada planeta que se aventura no espaço sideral…se considerarmos custos, riscos, tempo para explorar um novo planeta, etc, veremos que os extraterrestres podem estar ocupados com planetas próximos aos deles ( estudos, exploração científica e econômica, etc)…mesmo que nos encontrem..qual a vantagem de perder tempo aqui, nesse momento conosco??

  • LacrymosaEv:

    eu acredito totalmente em vida em outros planetas ! Só uma mente muito limitada para não ver isso ! Queria estar viva para ver isso .

  • karlloz:

    Eu acredito que existem bilhões de civilizações o problema é a distância entre elas, que é tão grande que para essas civilizações terem contato precisaria que uma delas fosse muitas e muitas vezes mais inteligentes que nós, ou seja tão antiga que já desenvolveu tecnologia suficiente para tal façanha.

  • Karen:

    Os únicos extra-terrestres são os americanos, só prá ter idéia quais todas essas pesquisas sairam dos E>U>A.

  • Gui Melo:

    Pode ser que sejamos os mais avançados do universo, e outros povos não tenham tecnologia para se comunicar, existem tantos “porques”, vai saber! Vamos continuar pesquisando e estudando criançada \o\

  • josuel:

    A BÍBLIA DIZ QUE DEUS TEM OUTROS FILHOS.ORA,SE ADÃO FOI O ÚNICO FILHO ORIGINALMENTE CRIADO NESTE PLANETA, É LÓGICO QUE ESSES OUTROS FILHOS SÓ PODEM SER DE OUTROS PLANETAS OU MUNDOS DIFERENTES DOS NOSSOS.SE DÊM AO TRABALHO DE LER O LIVRO BÍBLICO DO GÊNESIS E VOCÊS TERÃO O EXCLARECIMENTO DESSA IMPORTANTE QUESTÃO,CASO CREIAM NA BIBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS.

    • Geferson:

      A Religião vive de doutrinações enquanto a Conscienciologia vive das descobertas, dos fatos, parafatos e das experiências conscienciais.
      A Religião restringe o conhecimento num único livro sagrado enquanto a Conscienciologia busca conhecer o “sagrado” em todos os livros e holotecas.
      Estude e pesquise a sua própria Consciência substituindo o “crer” pelo “saber”, pois Conscienciologia é Ciência da consciência. Religião é crença e misticismo.

    • Rodrigo Gomes:

      JOSUEL,

      quando somos crianças, vamos pro jardim, pré, ensino fundamental, médio, daí crescemos e vamos à faculdade, pós, mestrado, phd…todas essas fases foram importantes nas épocas em que precisamos delas…a bíblia já teve seu tempo, seus ensinamentos foram muito uteis há séculos atrás….avance meu amigo. Pedir pra crer na biblia é como pedir para estacionarmos no pré e não seguir adiante. Assim como há conhecimento após o pré, há conhecimento além da biblia.

    • Eugenio:

      Graças à igreja católica a ciência está 2000 anos atasada. Com sua ganância pelo poder e riqueza, iludiu, e continua a faze-lo, bilhões de seres humanos com a maior fraude de todos os tempos. Baseada em um livro, dito sagrado, iniciado por alguns pobres crentes que nada mais possuiam além da ignorância, estabeleceu um império cruel de subservidão, persequindo e exterminando a todos que procurassem o verdadeiro conhecimento.
      Esta tal bíblia sagrada com sua igreja nefasta não é signatária da palavra de deus.
      Eu não sei como vocês lidarão com isto, mas deus não existe.
      Deus é a esperança infundada de sermos eternos e no universo nada é eterno.

  • Jonatas:

    Pluralidade dos mundos, existe planetas o suficiente pra várias evoluções semelhantes a biologia terrestre como também para formas de vida aos montes tão exóticas, tão inacreditáveis que o desafio de entendê-las será o maior já encontrado.

    Até mesmo esses planetas errantes citados têm chance de vida, já que gigantes como Júpiter têm calor interno e não precisam de sol para aquecê-los, se é que vida só aceite as temperaturas terrícolas.

    Mas o único modelo de vida e planeta com vida que temos é o nosso, então é normal que a preferência das buscas sejam planetas similares em tamanho e química com a Terra. Assim como se acharmos seres vivendo em Titã (lua de Saturno) teremos um modelo a mais de mundo pra investigar, e por aí vai.

    O fato de existirmos em nossa atual forma nos condiciona a esta forma e procuraremos vida com esta nossa forma de existencia (sistemas químicos orgânicos), mas isso não quer dizer que não hajam muitas outras formas de existência, de vida, é até mais provável que haja. Somos como micróbios num grão de areia, questionando se existe vida em algum outro grão e se ela é como nós. Sem nos darmos conta do vasto oceano à nossa frente.

    • Geferson:

      O Planeta Terra não é padrão do Universo.
      O “Homo Sapiens” não pode ser medida de tudo no Cosmos.
      O Tempo- tal como conhecemos – é exclusivo do nosso Planeta, segundo a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.
      Segundo a Coscienciologia, existem multidimensões conscienciais energéticas que não são captados pelos nossos sentidos físicos nem pelos telescópios, pois nosso “aparelhos mental” é extremamente limitado.

    • Geferson:

      Conscieciologia

  • Jose51:

    Muito boa eta matéria…Parabens

    • Jose51:

      errata…”esta”

  • Willian:

    Opiniões contrárias sempre existirão. A resposta está dentro de cada um de nós, basta enxergamos. Agora, se olharmos para nós mesmo e tudo o que está ao redor, percebemos o quanto a vida é capaz de evoluir. No passado, o nosso palneta era uma bola de fogo, e hoje, nele, brota a vida. Imaginem em 400 milhões de palnetas espalhados por ai!

    Devemos expandir as nossas mentes e aceitar as reais possibilidades de vidas inteligentes ou não em outros planetas.

    • Fernando:

      Tem gente tentando achar vida inteligente fora da terra por que esta dificil achar alguma vida inteligente dentro da terra.
      O Homem mata, destroi, corrompe, rouba entao vamos achar vida inteligente fora do nosso planeta para que nos podemos evoluir mais.

  • rodrigo:

    não estamos só. A vida é tão abundante e diversificada na terra que é um erro tremendo pensar que não o é no universo afora.

  • José Ricardo:

    Para a filosofia,o relativismo (opiniões diversas)trás o ceticismo(a impossibilidade humana de conhecer o verdadeiro),parabenizando o Gilberto Recife,digo que a teoria do relativismo de Einstein apesar de não ser a mesma teoria filosófica parece também trazer a impossibilidade humana para com a epistemologia.Contudo achar que não existe vida em outros planetas pelo simples fato de que o ser humano egocentrista não conseguiria viver lá,não diz que outras formas de vida não possam estar presentes no universo,que aumenta na velocidade da luz em linha reta ou curva.Se não conseguimos ainda definir sequer o que é vida,como poderemos dizer então que ela não se faz presente num raio de 13,7 bilhões de anos luz?

  • Gilberto Recife:

    As opiniões são muito variadas, o que é natural, pois “cada cabeça é um mundo”. No entanto, como a história demonstra, as ideias e os conhecimentos (e crenças) mudam. Certamente será encontrada vida em outros pontos do imenso universo. Até mesmo o conceito de inteligência tem variado (vide Goleman). A questão está localizada na tecnologia hoje disponível e na crença de que a velocidade máxima possivel é a da luz, mas isso pode mudar também. Se a luz faz curvas e o próprio unverso tem curvaturas (teoria da relatividade). quem sabe se descubra uma forma de viajar nos arcos das curvas, “pulando” no espaço. Seria um retorno pós newtoniano dentro da relatividade para reafirmar que a reta é o caminho mais curto. Complicado? Sim, mas será impossivel? Com a palavra, o futuro… só quem viver verá.

  • burro:

    Continuem esperando(SENTADOS,…Não existe vida em outros planetas…

    • Jefferson:

      não creio que somos a única forma de vida universal, devem haver outras, não que estas sejam inteligentes, mas e se for? não sabemos de nada, criamos apenas teorias, e estas não são a verdade absoluta de tudo!

  • LUCIANO MANZETTI:

    ola amigos eu na minha humilde compreensao acho que DEUS sendo onipresente nao faria 1 universo tao grande so para ter 1 forma de vida inteligente a nossa,isso seria desperdicio acredito que exista varias formas de vida pelo universo inteligentes ou nao so que com as distancias muito grandes e quase impossivel nesse seculo que se descubra algo…ou quem sabe a nasa ja saiba de algo e esconde de nos….

  • Leonardo:

    A noção que alguns humanos tem sobre alienígenas muitas vezes é de cera forma exagerado e de certa forma limitado alguns dizem que eles atravessam paredes controlam sua mente etc.
    Outros dizem que serão como o que há na terra porém na minha opinião (já que não sou nenhum ufologista) é que eles podem ser desenvolvidos tecnologicamente e geneticamente ou podem não ser, podemos ser os primeiros da galáxia, não sei, as possibilidades são infinitas por este motivo certamente não serão humanos.

    • Geferson:

      Excelente o comentário da Tainá:
      Author: Tainá
      Comment:
      “Obviamente não há como encontrar ”humanos”, pois somos frutos de um longo processo, que eu diria até único, de transformação para chegar no que somos”!

      Enfatizaria: “longo processo exclusivo e típico do Planeta”

  • zeus:

    ‘PALESTRANTES:Só existe vida na terra.(PONTO FINAL)……..

  • Cláudio Guedes:

    Estatisticas nos dizem que não estamos sós!!!A curiosidade e a falta de tecnologia nos dizem o contrário!!!Temos de ter mais humildade em relação aos nossos desejos!!!Não somos deuses!!!Apenas humanos….

    • Geferson:

      Cláudio
      Nossa concepção de “vida” está totalmente referenciada no que temos no nosso Planeta. Trata-se de uma condição e circunstancia exclusiva para esta dimensão devido, inclusive, a nossa posição solar. Nossa colega Jessica que postou em 30/06/2011 foi a que mais se aproximou desse entendimento.
      Nosso equipamento mental – exclusivo para processar os dados típicos do ambiente terráqueo saiu da Terra e para terra voltará.
      Nessa condição somos únicos, SIM.
      Lembrando ainda que a “Tecnologia” é produto deste nosso equipamento mental.
      Todas as outras postagens revelam uma percepção míope, condicionada e trancada na visão limitada da caixa craniana pertencente ao “mundinho terráqueo” no qual nossa consciência se manifesta – Vide Jessica 30-06-211

    • Marcos- DF:

      Olá a todos !
      Geferson, se me permite discordar, “visão míope, condicionada e trancada na visão limitada da caixa craniana” é aquela em que não admite alternativas, que tudo tem que ser como alguém (cientistas, quase sempre) postularam e pronto !
      A Ciência só avançou e avança porque alguém pensa “mas peraí, e se houver outra alternativa ?” e vai atrás desta nova possibilidade … Isso é Ciência, o resto é condicionamento e acomodação !
      Abraços a todos !

    • Geferson:

      Apesar de discordar das minha colocações, concordo com que vc postou aqui.
      Parabéns pelo seu esclarecimento.
      Isto é debate de alto nível!
      “…Isso é Ciência, o resto é condicionamento e acomodação”
      Não tem como refutar!!

  • CNTP:

    Não sei como, mas toda essa conversa no Ceverbot é entre pessoas do mundo todo. Quando eu pergunto algo alguém responde o que alguém já perguntou. obviamente pra mim nada vai fazer sentido. Farei uma prova. Ás exatamente 16:55 de hoje(01/07/2011), perguntarei e responderei, sendo que no final escreverei a seguinte palavra:(KBÇA). Estejam lá tb pra tirarmos essa dúvida. Abçs.

  • laender:

    Há algo de estranho no fato de que ao estudarmos nosso planeta haja tantas particularidades e circunstâncias tão perfeitas para a vida. Me pergunto:não será tudo isto tanta coincidência demasiada? Ora, sabemos que o universo é um verdadeiro caos, mas porque o nosso planeta é tão perfeito, no sentido de estar no lugar exato, ter as condições exatas para a vida e estar protegido por fenômenos físicos que impedem as radiações mortíferas do Sol, os meteoros de chegarem até o nosso solo com a intensidade que caem nos outros planetas…

    • Geferson:

      Sem dúvida.
      Existem “inteligêcias” por trás de toda essas “providências”.
      Negar isto seria o máximo da obtusidade.

  • Jéssica:

    axo que temos um conceito de vida mto humano, acredito sim que haja outras coisas no universo, mas acredito que e impossivel ser um ser parecido com um terrestre, que respire, que coma, beba agua, talves tenha a cosnciencia das coisas como os humanos, mas pode não ter tbm…talves eles estão em outra forma de energia que agente não consiga ver, ou ouvir…
    somos uma coisa pequenissima em relaçao ao universo, axo q as pessoas deveriam pensar pequeno tbm sobre encontrar vidas por ai

    • Geferson:

      Beleza!!!!
      É exatamente isso aí.
      Exceto a grafia – a colocação é muito inteligente.

    • Cesar:

      Jéssica, o problema é como é que vamos encontrar uma forma de vida da qual não fazemos idéia como funciona a bioquímica? O David Greenspon falou de uma coisa: desequilíbrio químico. Esta seria a assinatura de algum processo biológico. Mas o problema é que existem também alguns processos geoquímicos que produzem desequilíbrios químicos que poderiam ser confundidos com indícios de vida.

      No fundo, o que os telescópios vão descobrir são planetas com indícios de vida, mas não vão poder confirmar a presença de vida ou não, isto seria coisa para uma sonda inteligente, capaz de pousar no planeta e fazer análises.

      Para nós, só encontraremos vida em outros planetas se eles forem do Sistema Solar (Marte ainda é um candidato), ou se recebermos algum sinal de comunicação, ou então se formos encontrados por alguma civilização alienígena. Se houver um planeta por aí com vida equivalente ao que havia na Terra no período Cambriano, por exemplo, só nossos descendentes poderão saber, e mesmo assim é duvidoso.

  • Carlos:

    Atualmente todos os cientistas são unânimes. Em que os milhões de galaxias com planetas que existem têm que ter vida é óbvio.
    Só porque nossa tecnologia não permite ainda que possamos ter uma prova concreta. Até lá, será uma incognita.

  • Raton:

    Estamos sozinhos? Claro que não!. Se não acreditam vou lhes apresentar minha sogra, e ai vocês poderão ver que é de outra galaxia.

  • Geferson Alves:

    Ignorância!É o minimo quando se fala em “vida” associada a que temos na Terra.
    O corpo no qual nossa consciência se manifesta neste Planeta é apenas um “escafandro” adequado ao ambiente, assim como a roupa do astronauta no espaço, assim como a indumentaria subaquática e etc.E, mais que isto, nosso mecanismo cerebral é um hardware necessário a tal ambiente,conseguindo processar “dados” que só existem aqui.
    Nunca vão encontrar algo parecido ao que existe na Terra.
    Astros diferentes tem manifestações existenciais diferentes.
    Pretender encontrar vida como referencial ao que temos aqui é mais que falta de lógica.É pura burrice
    Neste sentido somos únicos SIM!

    • Bovidino:

      Parabéns.
      Até que enfim alguém inteligente neste site.

  • gleiton gomes:

    A própria Bíblia cita seres celestiais no universo louvando a Deus. Por que até agora não achamos provas? A resposta está na incredulidade do homem em relaçao a Deus em seguir seu caminho sem Deus. A entrada do pecado no mundo nos limitou a interagir com seres santos de outros planetas. E a propósito caro colega Cesar, Ellen White não criou seita ou coisa parecida. procure se informar mais sobre o que você fala, não se baseie pelo que os outros falam, mas se baseie na fonte, ok? O livro “O Grande Conflito” dá uma ótima esplanada sobre o assunto, quem estiver curioso é só procurar na internet.

  • Kelvin:

    “Existem mais estrelas e planetas no Universo do que neurônios em todos os seres vivos da Terra. Mais do que o suficiente para um ou todos os cérebros serem incapazes de afirmar qualquer convicção sólida, legítima ou mesmo sagrada.”

    Algum não entusiasta espacial, técnico mesmo, poderia confirmar essa das estrelas e neurônios?

    Dizem haver, só no Universo Visível:
    1.000.000.000.000.000.000.000 estrelas
    [número não atualizado com as recentes descobertas de anãs marrons e similares]

    Fonte: mundoestranho.abril.com.br/materia/quantas-estrelas-existem-no-universo

  • Pensador®:

    Claro que eu acredito que não estamos sozinhos. O problema são as distâncias. Acredito que haja muitas civilizações na Via Láctea. Por enquanto, só podemos imaginar.

    • Lucas IF:

      Concordo!

      como pode um imenso espaço, que possui “infinitas” dimensões, existir apenas nós da Terra.

      É como tentar explicar o origem de tudo, como tudo começou!
      Alguém sabe, EU NÃO!

      Abraço

  • eduardo:

    Não q eu acredite cegamente q exista vida inteligente em outras partes do universo… mas eu gostaria muito de estar vivo no dia em que descobrissem…..

    • Romário Huebra:

      eu tenho 17 anos e acho meio impossivel um dia eu ver na internet qe descobrimos vida em outro planeta, até esse dia chegar provalvelmente eu estarei morto, mais quase todo é descoberto de uma forma tão rapida e espero qe eu veja e ssa noticia um dia.

  • André:

    Capaz de ter até favelas nas luas..

    • Lucas IF:

      kkkk…
      Quem sabe daqui algumas décadas,

      quando a vida na Terra não poder mais sobreviver, do jeito que a população está fazendo, não vai durar tanto tempo…

      Basta ir o povão do Rio de Janeiro…

      Abraço

  • André:

    existe vida fora da Terra é minha conclusão

  • josuel:

    Quem quiser descobrir se há outros mundos habitados ou não,deve ler o maravilhoso livro”o grande conflito” da escritora americana Hellen white(editora Casa).
    boa leitura!e boas descobertas.

    • Cesar:

      Hellen White? Estou fora. Ela não era astrônoma, era uma mística cristã que criou uma seita própria.

      Se quer MESMO aprender mais sobre mundos habitados, tem o instigante livro “Planetas Solitários”, do David Greenspoon, um astrobiólogo da NASA. Ele conta a história da visão de múltiplos mundos, como ela surgiu, quando atingiu seu ápice, por que decaiu no fim do século XIX e início do século XX, e como está ressurgindo atualmente. É um livro fascinante, com bastante informação e especulação honesta.

    • Kelvin:

      Minha “listinha” sobre exoplanetas, em geral:

      Os planetas – Dava Sobel
      George e o segredo do universo – Stephen e Lucy Hawking
      Planetas solitários – David Grinspoon
      Histórias do Universo – José Fernando Monteiro
      Exoplanets: detection, formation, properties, habitability – John W. Mason
      Formation and Evolution of Exoplanets – Rory Barnes
      Extrasolar Planets and Astrobiology – Caleb A. Scharf

    • Bovidino:

      A arrogância é o escudo dos ignorantes.

  • jujuba:

    Vai demorar um certo tempo para descobrirem um planeta semelhante à Terra no universo, mas quando encontrarem, pode haver dinossauros ou amebas porque encontrar humanos que será muito difícil!

    • Rafael:

      Seria impossivel encontrar humanos.

      A seleção natural tem tantas variaveis, que muito provavelmente, caso encontremos algo, vai ser completamente diferente de tudo o que já vimos.

    • jonheca:

      Excepto os humanos que foram raptados da terra e foram colonizados noutros planetas.

    • Carlos:

      A série Falling Skies mostra o que vai acontecer …

      Cuidado !

    • Tainá:

      Obviamente não há como encontrar ”humanos”, pois somos frutos de um longo processo, que eu diria até único, de transformação para chegar no que somos!

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