Como seu cerebero pode ler itso?

Por , em 12.02.2012

Você já deve ter ouvido falar isso: Nõa imortpa a oderm das ltreas drtneo da pvarala, bsata que a pmrireia e a úmtila etjasem no lguar crteo praa que vcoê enednta o que etsá erctiso. Da mesma forma, É F4C1L L3R 357A M3N5AG3M S3M P3NS4R MU170. Mas como o nosso cérebro é capaz de executar estas tarefas?

A resposta, infelizmente, ainda não é muito certa. A ciência ainda diverge sobre os mecanismos mentais envolvidos no processo, embora haja fortes suspeitas. Neurologistas da Universidade da Califórnia (San Diego, EUA), por exemplo, explicam que o principal instrumento para isso é o contexto.

A capacidade de identificar o contexto de uma frase faz com que o cérebro seja pré-ativado logo no início da leitura. Quando você descobriu, no primeiro parágrafo, que “não importa a ordem das letras dentro da palavra”, seu cérebro imediatamente já se reportou ao contexto de adivinhar porque as letras estavam embaralhadas. A tradução de palavras como “primeira”, “última” e “escrito” ficou muito mais fácil a partir deste momento.

No exemplo da primeira frase, seu cérebro nem precisa realmente identificar cada palavra. A compreensão do contexto faz você simplesmente pular algumas sentenças e mesmo assim entender a frase. Além disso, nossa mente é mais independente do que parece: em uma leitura normal, nós batemos o olho na palavra como um conjunto e a lemos de uma vez só; não é preciso decodificar palavra por palavra.

Isso não funciona apenas com a palavra escrita, mas também com outros procedimentos cerebrais como a audição e a identificação visual. Este segundo quesito, aliás, é importante para traduzir o segundo exemplo, que mescla letras e números.

Estudos sugerem que nosso cérebro tenta automaticamente fazer uma equivalência entre o formato de letras e números, por isso não é estranho tomar um “4” como “A”, “3” como “E” e “5” como “S”. Em ambos os casos, a leitura acaba saindo fluentemente. [LiveScience]

29 comentários

  • Squishoso:

    Testar uma coisa:

    Atistsonaunticstiloniamcenime

    ….
    ….
    ….

    Anticonstitucionalissimamente

    • Anne:

      kkkkkkkkkkkkkkkk amei sua ideia! 😀

    • Odilon:

      Fica difícil assim. Pela explicação precisa-se de um cnoettxo par que o cérebro difecre as pavrlaas.

    • Robson Nascimento:

      Quase que eu não consigo entender nem mesmo a que está na grafia correta. rsrs

    • Jessé Rodrigues Dantas:

      Isso é uma cilada, pois eu leio rápido,começo e adivinho o resto, por isso deixo passar erros de ortografia ou troco muitas palavras.

  • Théfynha:

    Juro que achei que o título tava em outro idioma.

    • Rafael:

      De fato,o autor fez o título de forma errada.As palavras “ler”,”seu” e “pode” nao seguem a regra embaralhando o cérebro.

  • ulisses:

    entendi valeu e thau

  • HellBerg:

    Quando as palavras estão dispostas de maneira embaralhada, tenho impressão de ler mais rápido.
    Alguém mais tem essa sensação?

    • Anne:

      Também tenho esta impressão. E se tento ler devagar parece que nunca vou terminar de ler pq fico prestando atenção em todos os erros… rs

    • Milena Karla:

      Eu também tenho,que legal né? O cérebro é muito incrível mesmo. Por isso é tão complexo de se entender sem muitas pesquisas.

  • shingo yabuki:

    é… quando descobrirem como o cérebro faz isso os captchas vão estar com os dias contados

  • SENAM:

    Muito interessante mesmo pois é o cérebro descriptografando no automático. Mas tem mais coisas para serem descomplicadas e ainda não conseguimos.

  • Luis Setubal:

    ahhh!!! agora entendi porque os farmaceuticos entendem as letras dos medicos…a primeira e ultima letra estao no lugar certo!!!kkkkkkk

    • Robson Nascimento:

      E nem assim eu entendo. Acho que meu cérebro é inferior 🙁

  • Gui Melo:

    Miuto Lgeal Hperycnecie!

  • eduardo:

    E acho que foi pesando nessa facilidde do cérebro que os programadores do buscador google se espelharam para fazer com o que o sistema de buca procurasse as palavras certas mesmo que estas estejam embaralhadas por erro de digitação…

  • Angel:

    Não ipomtra em qaul odrem as
    Lteras de uma plravaa etãso,
    a úncia csioa iprotmatne é que
    a piremria e útmlia Lteras etejasm
    no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
    uma bçguana ttaol, que vcoê
    anida pdoe ler sem pobrlmea.
    Itso é poqrue nós não lmeos
    cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
    cmoo um tdoo.

    Sohw de bloa!

  • iPedro Martins:

    V0U 35CR3V3R 4551M 3M UM4 R3D4ÇÃO, P0I5 0 IMP0RTÂNT3 É P4554R 4 M3NS4G3M

    • Concordo:

      uAHAuhaUAhAU
      Legal seria fazer isso na prova do ENEM! Criatividade: 10!

  • Jorge Ferrera:

    Exatamente isso, Stephanie, a primeira e a última devem estar no devido lugar se não fica difícil entender, senão impossível, pois bem, a senhorita fez isso no título deste post!

    • Anne:

      Se você olhar bem o título nem sempre a primeira e última letra tem que ser mantidas.

  • quemuel:

    eu fui perceber depois que as palavras estavam embaralhadas!!!!

  • Erich:

    A primeira frase do artigo é mentira, onde diz que podemos misturar as letras de uma palavra, deixando apenas a primeira e a última no lugar.

    Eles fazem uma mistura “organizada”, e aí entendemos. Veja uma frase agora. Deixei a primeira e a última letra de cada palavra no lugar. Veja se dá para entender.

    “Etse elpmexo é praa qacifilaur o gsoidnaro ttsee que srpmee romebeces”

    Resposta:
    Este exemplo é para qualificar o grandioso teste que sempre recebemos.

    • kayane porto alegre RS:

      BEM INTERESSANTE!!!0.0

  • luciana:

    No começo da alfabetização algumas crianças invertem o S, o 5, o 7, mas nem por isso deixam de aprender corretamente no futuro.

  • Dbss:

    Mtuio lgeal!!

  • austindarkstorm:

    LOL só nao percebi o título

  • X:

    Artiog Intressnate.

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