Os riscos do espiritismo para o transtorno mental

Por , em 25.02.2013

Há muito tempo o assunto espiritismo versus transtornos mentais vêm sendo destaque em muitas discussões infinitas e polêmicas. Realmente, é complexo falar ou escrever sobre assuntos que envolvam diversas opiniões e pontos de vista.

Portanto, antes de qualquer coisa, deixo claro aqui que não estarei defendendo nem contrariando nenhum tipo de crença, visto que o propósito aqui é a preocupação com os portadores destes transtornos diante destas situações conflitantes as quais, muitas vezes, sem querer, eles são envolvidos. Pense agora, como se você fosse portador de um transtorno mental ao qual um dos sintomas é alucinação, (pode ocorrer na esquizofrenia, por exemplo).

Um dia você sai de sua casa para o trabalho, como de costume, e ao voltar para sua casa percebe algo estranho no seu quarto. Um vulto que rapidamente passou próximo a sua cama. E fica, a princípio, muito assustado, mas deixa passar, por que imagina que pelo cansaço deva estar “imaginando coisas”. Pois bem, no outro dia, quando acorda, percebe que ao fazer o café sente um calafrio, e aquela sensação de medo do dia anterior, volta a perturbar.

Agora, você começa a ficar inseguro, pois, até então, não costumava sentir medo dentro de sua própria casa. Sendo assim, ao ir para o trabalho, comenta com um amigo o que vêm ocorrendo, e este, assim que você termina de explicar, o encaminha para um “centro de espiritismo” (poderia ser qualquer outro local, de acordo com crença de cada um). Você vai, pois acredita que possa realmente ser algo “do além da imaginação” que o esteja confrontando.

Depois de ter frequentado por sete dias o local, e ter praticado as orações, percebe que apesar de estar mais calmo, às vezes continua tendo as mesmas sensações de medo, agora acompanhadas de certo tipo de desconfiança. É como se aquele vulto o quisesse prejudicar. Sendo assim, você decide ir ao psiquiatra, já que a situação tem ficado próxima do insuportável. Chegando a consulta, explica detalhadamente ao médico todos os acontecimentos e responde a um pequeno questionário com conteúdo especifico para portadores de transtornos mentais.

Ao final da consulta, o médico conclui que realmente você vem tendo descargas emocionais de alto peso, além de morar sozinho e não poder contar com o apoio familiar em muitas situações de sua vida, e que estes fatos o sobrecarregaram, ocasionando um transtorno mental.

Você finalmente consegue olhar para si mesmo, e enxergar a sua vida. Seria um espírito maligno, ou seria um peso muito grande que você não estava mais conseguindo suportar sozinho?

Entendem como é complicada a relação entre o espiritismo e o transtorno mental? É claro, que quando a pessoa tem fé, e, portanto, tem algo com o que possa contar e se apoiar, fica mais fácil suportar os “pesos da vida”, mas se ela não olhar para si mesma, e observar o que está fazendo com sua mente e vida, talvez as consequências sejam graves demais para suportar sozinha.

[box type=”shadow”]Quer fazer mestrado? Sabe como deve fazer para entrar em contato com um orientador? Aposto que está tão inseguro quanto um parque de diversão sem alvará de licença. Com a melhor das intenções, deixo à disposição de todos os interessados um material que os orientará basicamente em relação a esta necessidade.[/box]

133 comentários

  • Wellington Silva:

    Apareceu um bando de “espritas” revoltadinhos. Vos digo, não preciso ler 400 livros de um esquizofrênico para refutar qualquer crença.

    • Marcelo Pratti:

      O q faria vc refutar algo ” com base!, seria o estudo sério a respeito, e pra isso infelizmente só com a leitura ou como teu caso achismo.

    • Cesar Grossmann:

      Discordo, a refutação é feita com base em experimentação, não leitura. E a levitação do Mirabelli não é experimentação, é fraude. Assim como as materializações de “Irmã Josefa”.

    • Marcelo Pratti:

      Mesmo porque caso nossos dirigentes, encontrem problemas de ordem física, somos os primeiros a alertar a pessoa a procurar o médico.

  • candy:

    Centro Espirita nao é um remedio no qual voce toma por 7 dias e os sintomas desaparecem! O medo continua, as “visoes” coninuam, e muitas vezes é por falta de fé da pessoa que vai! Centro Espirita nao é cura milagrosa e sim uma ajuda! Leva anos as vezes para se entender como funciona o mecanismo. Prece nao é nada sem ter fé em Deus e principalmente em si mesmo. E o Espiritismo nunca afirmou que toda doença é causa espiritual apesar de existir explicaçoes plausiveis para isto! Acredita quem…

    • Maria José Silva:

      Eu deixei o Centro Espirita (Kardecista) que frequentava porque se preocupavam mais com os mortos do que com os vivos que sofriam e iam lá

    • Wellington Silva:

      Todas crenças e religiões são um lixo e prejudicam a humanidade.

  • candy:

    Nao vejo o Espiritismo como um risco para aqueles que sofrem uma doença mental mas sim como um complemento para ajudar a superar dificuldades pelas quais um doente mental passa! E muito menos vejo a complicaçao entre essa relaçao!
    Uma Casa Espirita séria nunca iria admitir que um doente mental nao precisaria de um tratamento médico ou até mésmo estar sob medicaçao se assim fosse o caso.

  • Scheila Milly:

    Achei um absurdo esse pôster da Fernanda.
    Em trocados e miúdos ela acusa a religião espirita
    de enganar as pessoas com problemas mentais dizendo que são espirituais. Não me venha dizer que não pois o texto é bem claro quanto a isso.
    Eu sou espirita *não praticante* Kardecista. O que vejo nos centros Kardecistas é muito amor ao próximo , caridade sem pedidos de dinheiro!
    Vejo muitas pessoas perturbadas mentais que se recuperaram nos centros espiritas quando já não existia mais alternativa dos psiquiatras!
    A primeira coisa que um bom Kardecista faz quando chega esse tipo de pessoa no centro é manda-la se consultar com o médico especialista, em nenhum momento vi frequentadores ou dirigentes dos centros Kardecistas dizer que a cura está lá! Primeiro se vê os médicos…depois as outras causas…
    Infelizmente para quem não tem o dom fica difícil entender como é.
    Voce Fernanda deveria frequentar um centro espirita antes de julgar.
    Nem tudo se trata de problemas espirituais…e nem tudo pode ser curado por médicos.

    Você alguma vez já chamou por DEUS em sua vida? Até hoje nunca vi ninguém não chama-lo…mesmo que em momentos felizes…tem sempre alguém dizendo…ai meu DEUS! Não doença e nas aflições então…nem se fala…seja famosos, ricos , pobres…qualquer e nacionalidade…sempre chamam por DEUS.
    DEUS é um espirito….

    Fica com ele Fernanda.

  • Filipe Freitas:

    Tudo louco esses espíritas aí.

  • Maikell Moura:

    Meus caros, venho trazer esta afirmativa por conhecimento de causa. Por vezes vemos irmãos estudiosos e frequentadores de casas espirituais que procuram abrigo na doutrina para explicar o que lhes parece fora do comum ou inusitado, mas pouco entendidos a respeito do que de fato se segue no nosso labor, tendem alguns a acreditar que tudo é fenômeno espiritual e obsessivo. Por vezes o são, no entanto estes relacionam tudo que lhes ocorra de ruim a espíritos mal intencionados e esquecem que tudo é consequência de seus atos, se a xícara de chá caiu de sua mesa sem a presença de alguém próximo, antes procura averiguar se não a colocaste em posição para tanto. As casas de trabalho sério aconselham a revisarem seus conceitos pois nem tudo o que lhes acontece é obra de entidades espirituais mas ao contrário, tudo o que se passa em sua vida é decorrente de suas ações nesta ou em outra vida. Dai a Cesar o que é de Cesar, Orai e vigiai. Ao contrário de comentários e artigos tendenciosos que preveem má vontade e ou má fé na doutrina espirita, principalmente no que tange a negação de assistência carnal eu vos digo em verdade que, o espiritismo veio não para negar a ciência que se apresenta nos tempos atuais, mas para confirmar e acrescentar mais dados dentro do permitido a cada tempo, a fim de possibilitar progresso mais acentuado a humanidade bem como consolo a mesma.

  • Pedro Nicuri:

    Fica claro que a autora do texto não tem o menor conhecimento do Espiritismo além da visão popular do tema e, caso tenha estudado a doutrina, foi muito superficialmente.
    Seria no mínimo leviano da minha parte que eu, sem o menor conhecimento de fármacos além do que um usuário pode ter, pretendesse escrever uma artigo sobre o tema.
    Além do mais, vamos para o básico: se o “alucinado” por assim dizer, tem uma vida de solidão e isso causou transtornos mentais nele, a solução mais adequada é tomar remédios ou reinseri-lo no convívio social, mesmo que dentro de um grupo religioso, seja ele qual for?
    Pela experiencia que tenho com o Espiritismo afirmo que em nenhum momento, em qualquer casa espírita de trabalho sério, que segue as recomendações da Federação Espírita Brasileira, haverá orientação de que o paciente deixe o tratamento médico convencional. E, caso isso ocorra, pare de frequentar o local imediatamente pois você está sendo enganado.
    A minha dica é que antes de escrever sobre um tema estude-o profundamente e busque embasamento para as argumentações pois é assim que se escreve um artigo com fundamento cientifico.

  • José Klein:

    Eis aqui um ponto de vista, Eu não sou espírita, a cerca de 30 anos, sou umbandista e candomblécista e médium por consequência que são coisas diferentes de ser espírita.
    Eu sofro de transtorno de pânico a três anos e me trato com médicos, pois o que tenho é doença neurológica.
    acredito que muitos por acharem, que pessoas espiritualistas (diferente de sr espírita) tendem a achar que todo transtornos mentais ou neurológicos são dedutíveis ao espiritismo.
    muito pelo contrário.
    as vezes vemos pessoas sofrendo de transtornos como o pânico procurarem um terreiro de umbanda achando que estão com encosto ou algo parecido, pois seus sintomas são terríveis, essas mesmas pessoas passam por diversos médicos e não encontram nada orgânico que justifique as dores e inflamações musculares as sensações de infarto e por aí vai e acabam por ir parar em um terreiro.
    acontece que entidades perdidas (eguns) na língua de umbanda ou trevosas na língua Kardecista, agem por afinidade ou seja pensamentos baixos atraem entidades de baixa vibração, acontece que, pessoas com esquizofrenia ou síndrome do pânico, tem como sintoma pensamentos obsessivos e isso atrai entidades trevosas que acabam por contribuir com a doença, mas elas não são a causa da doença que é totalmente neurológica.
    Embora vocês possam até achar estranho pela cultura em forma de caricatura que as pessoas leigas tem, para nós é muito fácil ver e distinguir até onde vai o famoso encosto e onde começa a doença. quando uma pessoa portadora de esquizofrenia chega ou síndrome do pânico chega a um terreiro tratamos de nos livrar das influencias que as atormentam, mas sua doença não some apenas suas cirzes se tornam menos intensas, aí o resto do trabalho deve ser feito por um médico. muitas vezes o espiritual e o material trabalhando juntos produzem melhor resultado evitando que a pessoa se influencie novamente por espíritos de baixa vibração e a tratando adequadamente com medicação.
    No entanto, já vi sim pessoas irem a psiquiatras e não obterem resultado no tratamento e em alguns dias indo ao terreiro sair de lá como se não tivesse nada, no entanto o contrário também é verdade.

  • Shilik@:

    Poxa! Eu tenho mais de 30 anos na umbanda e nunca ouvi falar sobre o espiritismo versus transtornos mentais. Mas como a Fernanda descreveu e eu nem sei de onde ela tirou isso, vou tentar então dar a minha contribuição dentro do conhecimento que possuo. As pessoas que são assediadas espiritualmente por outros espíritos não podem ser tratadas de transtornadas, se quererm atribuir de acordo com o texto acima, a pessoa pode até estar em estado de perturbação, pois a partir do momento que ocorre esses eventos mencionados no texto, para quem desconhece o lado espiritual, ficar com medo é natural. Logo, esse evento não se caracteriza como transtorno e sim como perturbadora. Nesse caso, é aconselhável a pessoa procurar uma orientação de quem conhece de fato o lado espiritual. Quase que geralmente as pessoas que passam por essa situação, são pessoas que possuem um grau de mediunidade e que precisa desenvolver para ajudar-se à si e o próximo, mas como nem todos conseguem se despor para essa responsabilidade tamanha, o negócio é buscar ajuda em algum centro espírita de umbanda ou em mesmo nos centros kardecista. Muita das vezes podem até ser os seus entes queridos que estão precisando de ajuda (missa) e a pessoa por falta de doutrina, não consegue entender e, isso é muito comum acontecer. Fora isso, tem aquelas perturbação que nós mesmos contraímos pelos nossos pensamentiados. Lembram-se, se você cultiva bons pensamentos e atitudes irá contrair para sua volta bons espíritos, mas se você é daqueles que fica insultando, rogando isso e aquilo, pode ter certeza que estarás rodeados duma legião de espíritos equivalentes as dos seus pensamentos. Por isso meus caros, muito cuidado, cultive o amor mesmo com aqueles que são atravessados com você e cuide de seus pensamentos pois você é o que pensa.

  • Geleiras:

    Nota: quem conhece essas religiões mesmo não sendo praticante como eu, pode muito bem dizer com segurança que elas lidam com a questão pessoal.
    E o peso em sua vida, é tratado também, as vezes melhor do que o psiquiatra(muitos receitam um remédio e ignoram o resto).
    Vale considerar, antes de mais nada, que um papel do espiritismo é resolver as questões terrestres. Um cascarão, um encosto ou seja qual for o termo, ele é resultado de questões aqui ou mesmo em vidas passadas que muitas vezes tem de ser resolvido na esfera pessoal daquela pessoa.
    Auto conhecimento.

  • Rafael Giublin:

    Lamentável esse texto.

    Primeiro que não tem base nenhuma, não passa de uma opinião sem argumentação nenhuma, o que não vale nada em um site como o Hypescience.

    Segundo que é cheio de preconceitos. Terceiro, e menos problemático na verdade, é muito mal escrito.

    Não sou espírita e guio minha fé (no caso é mais uma filosofia do que fé) em grande parte pela razão. Mas não edifiquei meus conceitos sem antes conhecer religião. Talvez seja uma incapacidade interpretativa sua, ou simplismente uma mente fechada ao óbvio e clichê que gera um texto tão preconceituoso, mas a sua historinha não tem nada a ver com espiritismo.

    Reveja seus conceitos e estude um pouco antes de postar besteira.

    • Marcão Ribeiro:

      Me desculpe Rafael, mas seu comentário também foi lamentável, pois na condição de leitor, temos a obrigação de saber respeitar a opinião dos demais. Divergir sim, desrespeitar nunca.

      Talvez você não saiba, mas este texto faz muito sentido, eis que aborda um tema sério que ainda hoje é considerado um tabu. Falar de religião realmente é complicado, principalmente em um país como o nosso, no qual grande parte da população é religiosa. Mas quem tem um mínimo de conhecimento das ciências humanas, sabe que nem sempre a religião é benéfica. Falo como profissional da área de saúde mental.
      Deixo claro que não sou contra, apenas defendo o esclarecimento e a transparência por parte de quem sabe diferenciar o real do imaginário.

      Sei que para muitos é necessário um vínculo com alguma entidade ou segmento religioso, entretanto, devemos olhar com cautela esta questão, pois o ponto aqui não é se esta ou aquela religião faz bem ou mal e sim, que para um doente mental, a doutrina religiosa pode ser sim prejudicial. Já vi pessoas abandonarem um tratamento, achando que seu problema era espiritual, para após alguns meses (ou anos) retornarem ainda pior.

      Concordo contigo quando diz que devemos estudar antes de postar besteira e por isso peço encarecidamente. Analise bem o que escreveu, pesquise na história dos transtornos mentais e saberá de fato sobre o que a Fernanda se refere.

    • Flávio de Souza:

      De acordo, amigo.
      Ainda mais se partirmos do pressuposto de que as bases do espiritismo são a comunicação entre encarnados e desencarnados, a reencarnação e a imortalidade da alma. Quer dizer então que os milhares de terapeutas que trabalham com regressão hipnótica e terapia de vidas passadas são assombrados por algum tipo de esquizofrenia? Chega a ser patética a abordagem desta farmacêutica. Inclusive pela descrição que faz de si própria; “…Escreve quando recebe estímulos especiais como revolta política ou excesso de serotonina”. Por aí já da para mensurar o tipo de “especialistas” que este pasquim pseudo-científico usa para difundir inverdades.

    • Marcelo Bartowski:

      Marcão Ribeiro
      Qualquer casa espirita séria,Nunca iria indicar a uma pessoa(como neste caso),a abandonar os tratamentos médicos,iria tentar ajudar da melhor forma possível,analisando muito o caso.Existem muitas casas espiritas,que possuem psiquiatras,que analisam com muita cuidado, os casos de pessoas,com certos transtornos,e dependendo do caso da pessoa,indicam o tratamento espiritual juntamento com o médico convencional.E se caso, a ajuda espiritual não sustar efeito ,O tratamento espiritual é interrompido.

  • Jorginho:

    Sinceramente moderadores – uma vergonha não postar meu comentário e de outros, que provavelmente discordam do ponto “devista”!
    Se continuar nessa censura, vou falar mal de vcs para outros com justa razão! Vou queimá-los merecidamente!
    Esse artigo é tendencioso sim! Tente ao menos ser imparcial.
    Gostaria de saber à razão da censura?

    • Jefferson Dümes:

      Você sabe o que é imparcial ? Pelo que li do artigo e do teu comentário, parece que não.

  • Yannis:

    A colocação dela é válida, já vi parente possuído, que não seria outra coisa senão espírito pois conhecia intimamente a pessoa, e vi muito maluco tendo crises de pular de lá pra cá e se tratar de sérios problemas emocionais…

  • Afonso Do Carmo:

    Como agnóstico, sou favorável a que tudo pode ser explicado pela Razão, não a razão de outros mundos, mas a deste mundo mesmo. Ocorre, porém, que em certas questões, especialmente relacionadas à estrutura psíquica, a ciência ainda engatinha.
    A vida é de uma complexidade absurdamente grande. Por exemplo: no campo da Biologia, 70% das espécies vivas do planeta ainda são desconhecidas.
    E se ainda não conhecemos sequer a vida que nos cerca na sua totalidade, por que razões haveríamos de querer conhecer outros estados de vida em outras dimensões?
    Penso que se estamos nesta dimensão do cosmo, cabe-nos preocupar com esta vida, com esta existência, e não com o que supostamente acontece depois dela, se é que algo acontece.
    Dizia Freud que “a estrutura psíquica dos humanos é inacreditavelmente complexa.” Diz ainda a Psicanálise que de todas as forças que movem o ser humano a mais forte provém do medo da morte. Toda a existência é vivida a partir deste medo e está nele fundamentada. Todas as ações e todos os esforços decorrem dele, visando à preservação da vida no sentido de evitar o seu fim e a encontrar maneiras de amenizar o medo da morte. E este medo é mais desesperador porque a morte é a única certeza que a vida nos oferece.
    O maior dos nossos medos é, portanto, o único que é real e verdadeiro, o único que não pode, de modo algum, ser o resultado de uma ilusão ou de uma possibilidade sujeita, ainda que remotamente, a ser refutada.
    Esta é a origem máxima do sofrimento humano: a nossa impotência, a nossa total e absoluta incapacidade diante da morte.
    É em decorrência deste medo que buscamos explicações em níveis acima da Razão, uma vez que é a Razão o nosso atributo que racionaliza a morte e provoca o medo. desse modo, para amenizar o medo, precisamos de uma solução que esteja acima da Razão.
    É certo que existem na vida eventos que ainda não conseguimos explicar, o que não pressupõe que devamos, para justificá-los, buscar respostas além daquelas que esta vida, esta realidade terrena, nos proporciona.
    Se há um Deus é certo que Ele nos deu preocupações e dúvidas suficientes para ocupar toda esta nossa existência. Quem sabe para que não tivéssemos tempo para nos preocupar com a morte ou com o que existe ou acontece além dela.

    • Wellington Silva:

      Como anda a crianção de unicórnios cor de rosa?

  • Jéssica Marinho:

    Se quer tanto fazer uma matéria sobre Espiritismo e doenças mentais, tenha no mínimo a paciência de pesquisar e aprender um pouco sobre a doutrina da qual está prestes a falar. Tantos erros. Primeiro:
    “Depois de ter frequentado por sete dias o local, e ter praticado as orações, percebe que apesar de estar mais calmo, às vezes continua tendo as mesmas sensações de medo, agora acompanhadas de certo tipo de desconfiança.”
    Perdoe-me, mas que “centros espíritas” lhes serviram de base para esta afirmação? Pois saiba que NENHUM Centro Espírita lhe dirá para “orar que vai embora”. Eles ensinam você a viver com isso, a aceitar o fato de que são só pessoas desencarnadas – nada a temer -, a fazer uma prece do Pai Nosso não como feitiço, mas para elevar sua mente a lugares bons, deixar sua vibração mais “positiva”. Não precisa nem ser um “Pai Nosso” ensaiado, mas qualquer coisa que seja do seu coração, sincera. Aconselham você a praticar caridade, acima de tudo. E se for sério, os próprios espíritas aconselham a procura de um psiquiatra. Espiritismo diz que os males da alma refletem no corpo, logo, em um caso como esquizofrenia a causa seria espiritual – como tudo o é – mas não quer dizer que só porque a causa é espiritual, que ela é tratável sem ajuda psiquiátrica. Dizer que Espiritismo ensina que tudo se resolve com visitas ao Centro e preces é uma mentira. Outro termo não aconselhável quando se fala de Espiritismo: “Espírito maligno”. Um espírito é uma pessoa desencarnada, não uma simples entidade boa ou má, não um demônio ou um anjo. Você desencarna e continua sendo você, mudar de casa não muda a personalidade. E Espiritismo aconselha a AJUDAR os aflitos, aqui ou do lado de lá, não a “expulsar espíritos malignos”. Pelo Amor. É manipulação ou simples falta de conhecimento? Falar do que não sabe? Enfim, nota-se que a matéria é bem partidária, apesar de se vender como o oposto.

    • Geleiras:

      é o esteriótipo positivista de que toda religião é a mesma coisa…

    • Jose Nobrega:

      Uma doutrina que incentiva o ser para ocupar a mente e o corpo (trabalho / prática da caridade) só podia ser da melhor qualidade. Vinha controlando meu Distúrbio Bipolar com a Psiquiatria/Psicologia/Farmacologia há anos, com resultados sofríveis. Os sintomas mais doloridos da doença, continuavam lá. Com o auto-conhecimento absorvido pelo Espiritismo, posso dizer que agora tenho o que me faltava em saúde mental. Coloco-me a disposição de quem precisar de ajuda, para dividir minha experiencia.

  • Ana Suzuki:

    Qem tem um problema mental, tem mais é que fazer tratamento. Imaginem só o quanto dariam os cientistas para ver alguma coisa que revele algo do Além. Eu mesma, que apenas tenho espírito cientifíco, concentrei-me por anos a fio nessa tarefa. Queria ver meu pai, minha mãe,meu filho, meu genro, ou até algum espírito estranho. Nunca consegui, mesmo sendo uma pessoa bastante sugestionável.

    • Marcelo Pratti:

      Isso q mencionou, precisa de mediunidade compatível, clarividência, não é assim q funcionam as coisas, esta criticando algo sem base.

    • Cesar Grossmann:

      E você só sabe que a mediunidade é incompatível por que falha. Isso aí está parecendo “alegação especial”.

  • Roberto Couto:

    Júlio Pereira / 26.02.2013:

    Bem rápido pra mostrar seu erro de raciocínio: se o assunto fosse a ciência materialista (física, química, etc), os espíritas talvez não devessem invocar o Espiritismo para tratar daquele assunto; mas, sendo o assunto bem dentro do campo do Espiritismo, por que devemos ficar quietinhos (muitos aqui querem isso)? Para não incomodar pessoas como você e deixar o caminho livre para que tentem convencer o mundo com opiniões materialistas que nunca explicarão sobre tais assuntos?

    • Roberto Couto:

      ERRATA: ao final, leia-se “… que nunca explicarão tais assuntos.”

      Nota: Este site, além de não permitir edição após o envio, também não mostra uma resposta logo abaixo do comentário da pessoa se se tratar de um comentário antigo (em outra página). Por isso, o comentário acima está deslocado; ele se refere ao comentário de Júlio Pereira em 26.02.13.

    • Júlio Pereira:

      Roberto Couto

      Em momento algum eu falei que só porque a pessoa não concorda com o texto ela deve deixar o site, mas falei que deveria ter ARGUMENTOS CONCRETOS!!
      Eu acredito que o mundo não é só material, há os nossos pensamentos, emoções que são coisas abstratas, porém, eu NÃO ME ILUDO achando que o que a ciência não pode explicar é fruto de algo sobrenatural.
      Eu já conversei com muitos espíritas, inclusive meu avô, quando em vida, tinha criado um centro.
      Agora vamos a realidade, há muitos seres humano que, com o seu egoísmo, acreditam que são “sensitíveis” que dizem ver coisas, incorporar espíritos, mas porque será que tudo isso é o que ele sente e não algo concreto, repito mais uma vez, leia sobre esquizofrenia religiosa e você entenderá muita coisa, se não quiser ler, não tem problema, continue com sua vida achando que o ser humano é especial e vai pra um mundo mágico e cheio de conhecimento depois da morte.
      A verdade dói e a verdade com base em argumentos científicos(esquizofrenia religiosa por exemplo) é um grande tapa na cara daquele que acha que vai virar um anjinho depois de morrer, ou vai reencarnar ou vai para o céu morar em uma casa feita de ouro e vai ficar ao lado do “criador”

    • Fernanda Marinho:

      Olá Roberto, agradeço seu comentário. De maneira alguma quero que “fiquem quietinhos”. Muito pelo contrário. E muito menos fico incomodada. Conhece a frase: Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião.(William Shakespeare).

      Neste post não dei um conselho, mas…
      É por essa e outras, que determinados assuntos, nunca terão fim.

    • Roberto Couto:

      Oi, Fernanda Marinho, minha resposta acima não lhe foi dirigida, mas ao comentário de Júlio Pereira feito em 26/2/13. Por outro lado, vejo que você é uma pessoa doce, honesta ao escrever, tentando passar sua mensagem, aquilo em que você acredita. Como espírita, não me sinto em nada atingido pelo seu artigo; foi a sua opinião, postarei algumas discordâncias, se tiver tempo, mas, acima de tudo, eu a respeito.

  • brunostel:

    No que eu acredito? Provavelmente em nada já formulado, porque ao meu ver, o nosso cérebro em conjuntura ao nosso corpo, é algo incrivelmente poderoso, que em diversas situações cria imaginações partindo do pressuposto que elas precisam ser reparadas! E o que a pessoa com esses transtornos irá fazer? Procurar ajuda, seja por igreja, por centros, por psicólogos, não importa, onde ela achar a solução irá agarrar aquilo como algo tão precioso que para ela passa a ser verdade, é nesse ponto que é importante ressaltar a importância de haver diversas formas de ajudas, por que como diz o consenso: onde houver algum lugar ou algo que traga confiabilidade e paz para a pessoa, com certeza ali ela não vai sair!
    Portanto é evidente que todos recorrem a algo MAIOR do que si mesmos, justamente por não conseguirem cuidar da situação, é neste sentido que a crítica às igrejas ou qualquer coisa parecida não possui fundamento, pois são nesses lugares (ou psicólogos, ou a própria ciência) que as pessoas realmente encontram a paz que precisam.
    Ciência x Religião, não vejo assim, vejo mais assim: Ciência + Religião.

  • Roberto Couto:

    Pergunta: “Certas pessoas consideram as ideias espíritas como capazes de perturbar as faculdades mentais, pelo que acham prudente deter-lhes a propagação.”
    Resposta de Allan Kardec a essa pergunta:
    Deveis conhecer o provérbio: “Quem quer matar o cão — diz que o cão está danado.” Não é, portanto, estranhável que os inimigos do Espiritismo procurem agarrar-se a todos os pretextos; como este lhes pareceu próprio para despertar temores e suscetibilidades, empregam-no logo, conquanto não resista ao mais ligeiro exame. Ouvi, pois, a respeito dessa loucura, o raciocínio de um louco.
    Todas as grandes preocupações do espírito podem ocasionar a loucura; as ciências, as artes, a religião mesmo, fornecem o seu contingente. A loucura provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pensamento; estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado.
    A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões; e isto é tão real que encontrareis pessoas que pensam excessivamente e não ficam loucas, ao passo que outras enlouquecem sob o influxo da menor excitação.
    Existindo uma predisposição para a loucura, toma esta o caráter de preocupação principal, que então se torna ideias fixa; esta poderá ser a dos Espíritos, num indivíduo que deles se tenha ocupado, como poderá ser a de Deus, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma ciência, da maternidade, de um sistema político ou social.
    É provável que o louco religioso se tivesse tornado um louco espírita, se o Espiritismo fosse a sua preocupação dominante. É certo que um jornal disse que se contavam, só em uma localidade da América, de cujo nome não me recordo, 4.000 casos de loucura espírita; mas é também sabido que os nossos adversários têm a ideia fixa de se crerem os únicos dotados de razão; é uma esquisitice como outra qualquer. Para eles, nós somos todos dignos de um hospital de doidos, e, por consequência, os 4.000 espíritas da localidade em questão eram considerados como loucos.
    Dessa espécie, os Estados Unidos contam centenas de milhares, e todos os países do mundo um número ainda muito maior. Esse gracejo de mau gosto começa a não ter valor, desde que tal moléstia vai invadindo as classes mais elevadas da sociedade.
    Falam muito do caso de Vitor Hennequin, mas se esquecem que, antes de se ocupar com os Espíritos, já ele havia dado provas de excentricidade nas suas ideias; se as mesas girantes não tivessem então aparecido (as quais, segundo um trocadilho bem espirituoso dos nossos adversários, lhe fizeram girar a cabeça), sua loucura teria seguido outro rumo.
    Eu digo, pois, que o Espiritismo não tem privilégio algum, nesse sentido; mas vou ainda além: afirmo que, bem compreendido, ele é um preservativo contra a loucura e o suicídio.
    Entre as causas mais numerosas de excitação cerebral, devemos contar as decepções, os desastres, as afeições contrariadas, as quais são também as mais frequentes causas do suicídio. Ora, o verdadeiro espírita vê as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado, que as tribulações não são para eles senão os incidentes desagradáveis de uma viagem. Aquilo que em outro qualquer produziria violenta comoção, afeta-o mediocremente. Ele sabe que os dissabores da vida são provas que servirão para o seu adiantamento, se as sofrer sem murmurar, porque sua recompensa será proporcional à coragem com que as houver suportado. Suas convicções dão-lhe, pois, uma resignação que o preserva do desespero e, por consequência, de uma causa incessante de loucura e de suicídio. Ele sabe, além disso, pelo espetáculo que lhe dão as comunicações com os Espíritos, a sorte deplorável dos que abreviam voluntariamente os seus dias, e este quadro é bem de molde a fazê-lo refletir; também é considerável o número dos que por esse meio têm sido detidos nesse funesto declive. É um dos grandes resultados do Espiritismo. Em o número das causas de loucura, devemos também colocar o medo, principalmente do diabo, que já tem desarranjado mais de um cérebro. Sabe-se o número de vítimas que se tem feito, ferindo as imaginações fracas com esse painel que, por detalhes horrorosos, capricham em tornar mais assustador. O diabo, dizem, só causa medo às crianças, é um freio para corrigi-las; sim, como o papão e o lobisomem, que as contêm por algum tempo, tornando-se elas piores que antes, quando lhes perdem o medo; mas, em troca desse pequeno resultado, não contam as epilepsias que têm sua origem nesse abalo de cérebros tão delicados.
    Não confundamos a loucura patológica com a obsessão; esta não provém de lesão alguma cerebral, mas da subjugação que Espíritos malévolos exercem sobre certos indivíduos, e que, muitas vezes, têm as aparências da loucura propriamente dita. Esta afecção, muito frequente, é independente de qualquer crença no Espiritismo e existiu em todos os tempos. Neste caso, a medicação comum é impotente e mesmo prejudicial.
    Fazendo conhecer esta nova causa de perturbação orgânica, o Espiritismo nos oferece, ao mesmo tempo, o único meio de vencê-la, agindo não sobre o enfermo, mas sobre o Espírito obsessor. O Espiritismo é o remédio e não a causa do mal.

  • Ricardo de Lima:

    Em 1977 meu irmão teve um problema e foi levado só psiquiatra…
    Devido a ouvir o que ninguém ouvia, e ver o que ninguém via,eis o diagnóstico : Esquisofrenia.
    Tratamento internação no Juqueri.
    Internação no antigo Prates.
    Internação no antigo pinel.
    Internação no Hospital Vera Cruz.
    TO Terapia ocupacional e medicamentosa…
    Desde 1977 foi aumentando o numero de medicamentos, pois ao longo do tempo foi sendo assimilado pelo organismo, levando-o a uma dependencia quimica de droga licita mediante a receita de um psquiatrica…
    Em 30 anos usou somente os recursos da psquiatria, sem JAMAIS recorrer ao espiritismo…
    Em 2007 veio a óbito sem ter tido cura.
    Com perda total de caligrafia que antes de 1977 era linda, tornou-se ininteligivel…
    Ficou dependente de psicotrópicos…
    Cada vez em dose ascendente…
    Lendo seu artigo questiono-me…
    Será que se tivesse recorrido ao espiritismo teria havido cura ?
    Vendo a vossa profissão : Farmaceutica pergunto-me…
    Seu artigo tem como objetivo defender a busca de medicamento ?
    Essa busca leva a cura ou a dependencia ?
    Se leva não dependencia quem lucra o paciente ou a industria farmaceutica?
    Seria a sua defesa a defesa do seu patrão e do seu emprego?
    As doenças ou transtornos mentais são catalogados pela psiquiatria …
    Mas a psiquiatria tem a cura para esses transtornos ?
    Existe cura através da ação medicamentosa para a esquisofrenia e outros transtornos mentais?
    A psiquiatria somente como foi oferecida ao meu irmão gerou que tipo de controle sobre a doença ?
    Será que com espiritismo essa história teria outro final ?

  • Alberto Campos:

    Geralmente quem tem transtornos mentais, tendem a serem mais religiosos. De musico, poeta e louco, todos nós temos um pouco. Portanto mais ou menos religiosos nós somos.

  • Fernanda Marinho:

    Peço a todos que se dirijam até a minha página no facebook “Um remédio para mim”,e leiam minha Nota de esclarecimento. Quem sabe assim este clima de conflito religioso se encerre.

    E para aqueles que acham que sou a moderadora dos comentários, não, não sou.

    Grata a todos. Um abraço.

  • Rodnei Alquati:

    “Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.” (Sócrates)

  • José Dimas Lopes DeAzevedo:

    A verdade triunfa por si, sem o concurso das frágeis possibilidades humanas. Alma alguma deverá procurá-la supondo-se elemento indispensável à sua vitória. Como seu órgão no planeta, o Espiritismo não necessita de determinados homens para consolar e instruir as criaturas, depreendendo-se que os próprios inelectuais do mundo é que devem buscar, espontaneamente, na fonte de conhecimentos doutrinários, o benefício de sua iluminação.

  • Franco4:

    Pois é Fernanda qualquer transtorno mental pode ser confundido com mediunidade o que é um grave erro. E espiritismo não é CIÊNCIA e muito menos filosofia é religião “mesmo”. A literatura espírita Kardecista ou não é toda contraditória e levada ao extremo do delírio pelos seus mediuns mistificadores. O próprio “Chico Xavier” foi um dos grandes mistificadores da crença espírita, a começar pela fantasia de “Nosso Lar”. Alan Kardec é pouco lembrado na França, e nunca foi um homem de ciência investigativa era apenas um professor. Já fui espírita e sei quantos picaretas tem esta religião, contudo, os picaretas do espiritismo são fichinha comparado aos evangélicos e grandes empresários da industria altamente lucrativa do dízimo.

    • Silvio Ribeiro:

      Caro Franco4

      Não tenho procuração registrada em cartório, de Alan Kardec ou de Chico Xavier para defendê-los. Eles precisam disso.

      Você que assina “Franco”, seja franco:
      Baseado no que escreveu, ficou bem claro que você nunca foi espírita.
      Caso tivesse se aprofundado MESMO, estudado as obras básicas da codificação e o imenso manancial psicografado por Chico Xavier, teria aprendido muito e não escreveria tamanhas e infundadas tolices.

      Espiritismo trata-se de uma doutrina fundamentada na ética e na moral cristã.
      Contudo, não pode ser classificada como religião.
      Não confunda os espiritistas religiosistas de meia pataca, com a doutrina espírita. A diferença é estratosférica.

      Houve o caso de um ignorante dirigente espírita kardecista, que no interior da Bahia realizou uma cerimônia de casamento. Foi anulada pela justiça, sob a constatação de que não sendo religião, não é permitido ao espiritismo realizar casamentos.

      Conheço centenas de pessoas que se desiludiram com espiritistas fanáticos e hipócritas, mas não conheço uma só pessoa que se desiludiu com os ensinamentos da doutrina espírita.
      Percebeu a diferença?

      Sinto muito.

    • Silvio Ribeiro:

      ERRATA:

      Onde se lê: “Eles precisam disso”.
      Leia-se: Eles NÃO precisam disso.

      Silvio

  • José Dimas Lopes DeAzevedo:

    Os psicologistas humanos, que se encontram ainda distantes das verdades espirituais, dividem-se tão-só pelas manifestações do pensamento, dentro de suas escolas; mesmo porque, analisando apenas os efeitos,não investigam as causas, perdendo-se na complicação das nomeclaturas científicas, sem uma definição séria e simples do processo mental, onde se sobrelevem as profundas realidades do espírito…
    Somente com a cooperação do Espiritismo poderá a ciência psicológica definir a sede da inteligência humana, não nos complexos nervosos ou glandulares do corpo perecível, mas no espírito imortal.

  • Flor de Lis:

    Sei que muitos leitores já comentaram isso nesse post, porém gostaria de enfatizar a fala dos colegas ao dizer que centros espíritas que realmente estão de acordo com a Doutrina (porque diga-se de passagem charlatão há em todos os lugares) jamais negam a presença e necessidade da medicina ao diagnosticar a existência ou não de transtornos mentais. Sempre que algum novato (por assim dizer) chega a um centro alegando ver vultos, ouvir vozes e sentir outras coisas mais, recomenda-se que a pessoa procure um médico especializado, cujo diagnóstico dirá se é algo que a medicina terrena deva tratar ou é algo que se refere ao lado espiritual. Recomendo aos leitores e à autora do artigo que leiam a obra ‘Muitas vidas, muitos mestres’ de autoria do renomado neurologista e psiquiatra americano Brian Weiss, cujos tratamentos aplicados aos seus pacientes trazem em seu conteúdo a terapia de vidas passadas ou regressão, além é claro do conteúdo medicinal necessário; os tratamentos realizados pelo Dr. Weiss tem ganho cada vez mais notoriedade na sociedade americana.

  • Paulo Degering Rosa Junior:

    Sinceramente, a escritora desse artigo não conhece o meio espírita para fazer tal análise, pois, se conhecesse, saberia que a Doutrina Espírita, ao contrário de abrir portas para o desequilíbrio ou para as doenças mentais, ela os mantém longe. Tampouco vê, essa pessoa, que um centro espírita de boa fundação jamais trataria qualquer problema como espiritual, “de cara”.
    A recomendação por procurar um centro espírita continua, de qualquer forma, muito válida e preciosa, pois nele o indivíduo poderá encontrar paz e tranquilidade. Se desejarmos assumir que esse indivíduo seja levado a crer que pode estar sofrendo alguma ação espiritual, ainda assim devemos reconher que, bem orientado, o conhecimento que o estimule a buscar novos pensamentos, mais calma e tranquilidade, poderá lhe beneficiar grandemente. Com certeza, essa pessoa encotrará muito mais paz do que se for levada a uma igreja evangélica ou católica, onde, numa, será levada a crer que tem o diabo no corpo e, noutra, que é perseguida pelo diabo.
    Infelizmente, a ciência e os tão vangloriados cientistas, que pretendem enclausurar na matéria o princípio, o meio e o fim de tudo, muito tardarão para compreender a grandiosidade do conhecimento trazido pela Doutrina Espírita. Espiritismo trata do distúrbio do corpo como efeito da alma, mas não se pode inferir daí que qualquer distúrbio do corpo seja causado por “perseguição espiritual”. Muito longe disso, ele nos mostra que nós causamos nossos próprios males.
    Graças ao conhecimento que essa Doutrina nos trouxe e à fé, sendo este ponto impossível de debater, muitas pessoas deixam de tomar Gardenal pela vida toda e passam a ter uma vida plenamente saudável.

    Enfim… A mais forte razão para eu gastar meu tempo aqui foi a tristeza em ver alguém tentando denegrir o Espiritismo, imputando-lhe falso caráter a partir de um ponto de vista equivocado e tão enclausurado, ao invés de destacar a beleza e a riqueza trazidas por essa Doutrina, principalmente num tempo onde as pessoas se deixam escravizar por essa onda de Igrejas que nada mais fazem do que tomar-lhes os recursos e afundar-lhes na ignorância, afundando junto com elas nosso país…

    • Paulo Degering Rosa Junior:

      E, me desculpe, mas às vezes também sou franco demais…

    • Luis Eduardo Rodrigues:

      Desculpe, mas você é mais que franco, é prolixo demais e raso demais. Como sempre, os argumentos dos defensores de seitas e religioes são basicamente:
      1. “Você nao conhece a doutrina para fazer uma análise” – como se para descrevermos as falácias do Bento XVI precisássemos todos sermos padres;
      2. “Existem locais de culto de boa e má fundação” ou “os religiosos são humanos e também erram” – erram demais. E a necessidade de eximir as doutrinas da culpa de seus erros levam sempre às mesmas velhas desculpas. Ora, o comunismo eno nazismomtambem visavam construir sociedades perfeitas utópicas. Seguindo essa linha, talvez se devesse dizer que ambos são ideologias perfeitas, apenas algunsmde seus seguidores erraram, coitados, porque sao humanos;
      3. “Escravizar por estampada de igrejas” – claro, os outros estão errados. Sempre. Que idiotice.
      4. O Espiritismo é uma doença. Aliena, produz e mantém preconceitos. É ingerente na vida laica (vide campanhas promovidas contra o aborto. Você é espirita, nao aborte. Mas nao me encha o saco com sua opinião).

    • Luis Eduardo Rodrigues:

      Talvez algum espirito maligno tenha feito com que eu digitasse “m” ao invés de “espaço” no iPad. Vão relevando!!!

    • Roberto Couto:

      Há vários sofismas nos seus dizeres, mas vou comentar apenas a sua afirmação de que o Espiritismo é “ingerente na vida laica”. Não há “vida laica”, mas “Estado laico”, no qual instituições religiosas não têm funções estatais. Entretanto, não há como negar que as leis são fortemente influenciadas pela religião. Foi o Cristianismo que abrandou o escravagismo, considerado normal nas civilizações antigas (demorou, mas ninguém, em sã consciencia, o admite hoje). Assim também o aborto é muito condenado pelas religiões, e, no Brasil, a lei (criada pelo Estado) o condena (com exceções). Se algum dia, no Brasil, o aborto for descriminalizado, deverei respeitar o direito de o cidadão praticá-lo, mas até lá defenderei, sim, sua criminalização (exceto para salvar a vida da mãe). E, nesse sentido, falando na sua linguagem, “encherei o saco, sim, seu ou de quem concorde com esse crime”. Ou você quer proibir os que são contra o aborto de opinar, seja por razões religiosas, ou não, isso é irrelevante numa democracia. Por fim, quem não tem muitos argumentos geralmente acusa de prolixo os que os têm, pois confunde prolixidade com riqueza de argumentos.

  • Artur Cruz:

    Quando li seu comentário sobre a dificuldade que traz o espiritismo no diagnóstico de possíveis doenças mentais, achei que tinhas uma boa intenção. Porém, após verificar as opiniões que não foram liberadas por você, posto que és a moderadora. Percebi que queres opiniões que sejam favoráveis ao que escreves. Sugiro que antes de escrever algo sobre um assunto, no caso o Espiritismo, procure se apropriar de um mínimo de conhecimento, senão incorres no erro de falar bobagens, e isso, para alguém de ciência, é muito GRAVE!

  • Raisa Muniz:

    onde esta nem como, eu quis dizer BEM COMO

    • Paulo Degering Rosa Junior:

      Maravilhoso (de verdade) ver pessoas esclarecidas como você =)

  • Raisa Muniz:

    Inclusive, jamais qualquer centro espírita (kardecista) algum dia informará a um frequentador que resolver iniciar qualquer tipo de tratamento numa casa, deixe de visitar seu médico ou de tomar suas medicações, espíritas não são médicos, podem apenas nos auxiliar e nossos tratamentos, porém, JAMAIS sana-los, até mesmo porque acreditamos que se a pessoa possui um problema de saúde, é para a sua evolução mora e espiritual, pode até mesmo ter pedido que passasse por isso para o seu aprendizado como ser humano na terra, porém jamais um castigo de Deus, ou do demônio, pois não acreditamos neles também.

    Enfim, se um dia em algum centro espirita Kardecista os orientarem a abandonar seus tratamentos médicos, jamais abandonem pois a casa não segue as orientações dessa filosofia.

  • Raisa Muniz:

    Tanto no espiritismo, quanto no mundo real, existem pessoas boas ou ruins, nem como espíritos bons ou ruins, um espírito bom jamais faria isso, logo não se deve generalizar transtorno mental com espiritismo, pois todos temos um espirito que nos acompanha apenas para nossa evolução, bem como nós somos espíritos, e não há desculpas, esse é o nome dado para a alma, e inclusive sabemos o seu peso, vale a pena também lembrar que espiritismo não é bem uma religião e sim uma filosofia de vida, que visa nos lembrar, e nos instruir a pratica do bem, a caridade e o altruísmo, sem maiores exigências, tais quais acontecem em diversas religiões.

  • Vinicius Luiz:

    Claro que pode haver os equívocos da vida, onde houver humanos. Porém é preciso certo grau de conhecimento nas duas áreas (Saúde Mental e Espiritismo) para se escrever um artigo destes. Em qualquer centro espírita sério, você notaria que a primeira e contínua orientação, seria exatamente a de procurar ajuda médica e jamais abandoná-la (salvo ordem médica). Dá uma olhada nesse trabalho também: Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas. Procure também a AME-Brasil. Não vi fontes no artigo, apenas dedução. Mas acho que não seria a proposta do site, né?
    Abraço a todos.

  • Gabriel Duarte:

    Oi Fernanda, tudo bom?
    Achei interessante seu artigo, intendi perfeitamente seu ponto de vista e concordo com ele, e o Jonata já comentou que faltou um pouco mais de analise ou conhecimento na área do espiritismo. Sendo assim, espero conseguir me expressar sobre dois casos.
    O primeiro é que a reciproca é verdadeira, a casos me que a pessoa tem um grau de mediunidade maior (Obs: Mediunidade é um fenômeno que sempre ouve relatos na historia da humanidade, seja relatos religiosos ou não, e não é exclusivo do espiritismo), sempre viu alguma coisa, seja coisas boas ou ruins, e diagnosticada e tratada como sendo uma doença mental, durante o tratamento é “curada”, mas sempre que termina o tratamento a pessoa volta a ver coisas.
    O outro caso é o de esquizofrenia, em que algumas vezes quando a pessoa é curada, algum parente da pessoa passar a ter esquizofrenia.
    Este segundo caso vem sendo estudado pela ciência, mas ainda não tem explicação do porque isto acontece, geralmente sendo recomendado fazer o tratamento de esquizofrenia em todos os indivíduos da família.
    Em ambos os casos não deve ser descartado um tratamento mental e os medicamentos, e o religioso que falar o contrario, é de se colocar em duvida ate seu conhecimento religioso.
    Porem às vezes para se intender ou relevar alguma explicação principalmente do espiritismo, tem que considerar a imortalidade da alma e espíritos, duas coisas difícil de experienciar cientificamente, mas não impossíveis de experimentar.
    Bom é isto, só queria colocar a luz estes casos. Sem querer criar qualquer polemica sobre este assunto. Pois acredito que a ciência tem muito a somar com a religião e vice-versa.
    Gabriel Duarte

  • Marcos Henrique:

    Respeitamos a liberdade de imprensa e de expressão da autora, na qual merece todo nosso respeito, porem não podemos concordar com a abordagem inicial do texto.

    O risco que se corre em publicar uma matéria sem conhecimento total do que se pretende abordar, e cometer um equivoco, é realmente muito grande.

    Acredito que explicações sejam necessárias para que os leitores desse conceituado site de base cientifica, não sejam levados ao erro.

    Vale registrar que apenas se deve denominar Espírita ou Espiritismo, pessoas ou entidades que estudam e seguem as obras do codificador do espiritismo, Allan Kardec, aliás este um cientista.

    Para que não reste dúvida de sua seriedade e capacidade, segue um breve resumo de suas qualificações:

    “Hippolyte Léon Denizard Rivail, (Allan Kardec), Nasceu em Lyon, França, a 3 de Outubro de 1804, filho único de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, que desde cedo se sente inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.
    “Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suiça), se tornou um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.”
    “Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, aos atos de intolerância que por isso teve de suportar, cedo o levaram a conceber a ideia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças.
    Voltou a França após concluir os seus estudos. Falando o alemão, françês, espanhol, italiano e holandês, traduziu para o alemão várias obras de educação e de moral, bem como as obras de Fénelon.
    Foi membro de várias sociedades sábias, tendo sido premiado pela Academia Real de Arras, em 1831 pelo notável trabalho abordando o tema “Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?”. Paralelamente, entre 1835 e 1840 deu cursos gratuitos de Física, Anatomia comparada, Química, Astronomia, entre outros. Inventou um método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França. Escreveu muitos livros didáticos, investigador sério e prudente, pensador, filósofo, pedagogo, percursor da moderna parapsicologia, tinha conhecimento do magnetismo humano, tendo sido médico, segundo um dos autores que fez a sua biografia.
    “Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objectivo, esclarecer as massas…

    Allan Kardec, definitivamente não era um Zé qualquer…

    Portanto, fica a sugestão a quem pretende tratar do assunto que estude e faça uma pesquisa mais aprofundada do que pretende abordar…

    Cabe explicar que o espiritismo seriamente praticado, em nenhum momento “determina” que a pessoa portadora de enfermidade, seja ela qual for, deve “abandonar” o tratamento médico.
    Muito pelo contrario, o tratamento médico (junto com o psíquico) é “essencial” para o restabelecimento físico.

    Se algum local que se denominar erradamente (Espírita) indicar o abandono da medicina , certamente esta ocorrendo em gravíssimo erro…

    Para finalizar, sugiro a ilustre autora que o título ou no jargão jornalístico “cabeça da matéria” seja alterado, o que reflete melhor o texto abordado…

    (Os riscos do fanatismo religioso para o transtorno mental).

    Cordialmente…

    • Sandro Aléssio:

      É Marcos Henrique, parece mesmo que não adianta várias pessoas mostrarem à autora que o título e o tendencionismo da matéria são inadequados, mesmo na nota de esclarecimento dela http://www.farmaceuticodiferente.com/2013/02/nota-de-esclarecimento.html ela continua achando que somos nós que não sabemos ler…

    • Cilin Lima:

      Deus do Céu! quanta asneira! que matéria pobre e tendenciosa. Espiritismo implica em bibliotecas, leituras, ciência, estudos, muito estudo, e mais estudo , um excelente alicerce familiar, emocional, cultural, despretencioso, enfim… Vão estudar, pesquisar, analisar, anotar, comparar, experimentar conversar, ler de novo. Ah! e ler O Sermão da Montanha. AH! tem mais: “fariseus hipócritas, não entendeis as coisas da terra como pretendeis entender as coisas do meu PAI?” (Jesus)

  • Addy Holder:

    Concordo com o artigo. A observação é muito apropriada e inevitavelmente incitará indignação por parte de adeptos fanáticos.

  • Silvio Ribeiro:

    O Espiritismo é uma doutrina nova, que precisa ser estudada com aprofundamento, através das obras de Alan Kardec, Leon Denis, Chico Xavier e Divaldo Franco, só para citar alguns.
    Bezerra de Menezes escreveu um livro tratando sob o prisma da loucura.

    Todos nós possuímos mediunidade (alguns mais, outros em menor grau de evidenciada) e o fato de alguns verem vultos, ouvirem vozes, nada tem de paranormal, pois tudo é absolutamente normal. Gatos e cachorros também possuem esse tipo de acuidade.

    Muito criticado é o fato de uma pessoa ir ao centro espírita e alguém lhe dizer, como narra Luis Gasparetto:
    “_Eu fui no centro e a mulher disse que eu sou média e preciso me desenvorvê”
    Começa a freqüentar seções espíritas, abre os chacras, sem qualquer conhecimento dos mecanismos da doutrina e sem antes ter passado pelos cursos de aprendizes do evangelho, curso de médiuns, reforma íntima, etc. Dessa maneira torna-se joguete de entidades malfazejas, vítimas da obsessão, que podem levá-la à loucura.
    No livro “Diálogo com as sombas”, Hermínio C. Miranda aborda muito bem o assunto em seçoes de doutrinamento de espíritos sofredores.
    Jesus ao expulsar espíritos imundos do jovem, disse que era preciso ter habilidades morais e muita força espiritual, para fazê-lo.

    Sob esse prisma, concordo muito com a abordagem da matéria, pois as pessoas acham que desenvolvendo a mediunidade, tornar-se-ão íntimos de entidades superiores e angelicais. Mas por uma questão de sintonia, quebram a cara, atraindo para o seu convívio, o que tem de mais ruim em termos de espíritos do mal.

    Espiritismo é coisa séria e deve ser encarado por quem conhece a doutrina e possui vida regrada no amor, no bem e na caridade, além do estudo muito aprofundado.
    Os curiosos sempre se dão mal.

  • JHR:

    Que vexame! Retiraram comentários já publicados, não liberam comentários aguardando moderação e uma enxurrada de “gostei” para um comentário inteligente e isento de trocadilhos…tudo isso devido a uma artigo mal escrito e que expos a total falta despreparo e conhecimento da autora em relação a ambos os assuntos ( saúde mental e espiritismo ).
    O site deveria ter mais controle na qualidade dos artigos publicados.

  • Paulo Basso:

    Como é triste: escrever um artigo e ter que ficar pedindo desculpas por “ofender” a crença dos outros. Não existe nenhuma evidência científica que comprove a existência de espíritos, de vida pós morte ou algo parecido – muito menos de curas por métodos que tenham por base essas crenças.Se não curam, desviam o foco do verdadeiro problema e portanto prejudicam. Se alguém se sentiu ofendido, que prove o contrário. PONTO FINAL.

    • Marcos Henrique:

      Caro Paulo te convido a assistir este vídeo, apenas um de muitos casos conhecidos…

      A incrível história de James Huston Jr.

      http://youtu.be/2-FsSUIdVM8

      Grande abraço…

    • Silvio Ribeiro:

      Oi, Marcos.

      Gostei do vídeo sobre James Huston Jr.
      Não tenho dúvida nenhuma sobre vidas passadas.
      Meu sobrinho quando pequeno era apaixonado por aviões de combate da primeira guerra mundial.
      Sabia tudo sobre eles, colecionava revistas e montava réplicas. Não dava bola para aviões da segunda guerra e só falava dos da primeira guerra.
      Cresceu, formou-se em engenharia civil e hoje possui uma empresa de construção de casas populares.
      Sem dúvida ele foi um piloto que na primeira guerra, bombardeou muitas cidades, aldeias e casas.

      Eu raramente discuto reencarnação e vidas passadas com quem não assimila esse tópico na Net, pois cada um chega até onde pode ou consegue. As religiões e dogmas sobre a ressurreição, não permitem vôos mais altos.

      Reencarnação é assunto para o terceiro milênio (e estamos apenas no seu limiar). Um dia a humanidade irá concebê-la sem maiores esforços de raciocínio.
      Será tão óbvia, como o heliocentrismo, que demorou séculos para ser assimilado, por se tratar de uma idéia muito revolucionária naquela época.

      Para a maioria da população mundial, a reencarnação ainda é vista como uma CRENÇA. Tempo virá em que será assimilada como um simples FATO, tão indiscutível como o heliocentrismo.

      Abraços:
      Silvio

  • Eduardo Marques:

    E se o Título fosse : Os Riscos da Medicina para o Espiritismo.
    Tenho um conhecido que é tratado como esquizofrênico e depois de 30 anos de remédios bem fortes para acabar com as “doideiras” dele, descobriram que ele é médium. Más agora “Inês é Morta!” Não estou generalizando , mas cada caso é um caso e tem que ser visto assim. Acho que é igual a oficina tem que ir em mais de uma. De preferência a um médico que tb é espirita . E já existem muitos, que na consulta acabam dizendo para o paciente que o problema dele não será resolvido ali, procure um casa espirita para resolver seu problema (não com estas palavras).
    No caso da própria pessoa conseguir se curar, depende muito da sua evolução espiritual para conseguir curar seu perispírito. Com a força interna que todos tem e com a evolução espiritual podem fazer com que ela seja muito grande a ponto de curar outras pessoas.
    O nome dela é Amor, muito simples e muito forte , não tem positivo e nem negativo , ela é neutra.

  • Jorginho:

    Cada caso é um caso e somente os tolos têm poder para generalizar!
    Na minha opinião o texto foi afirmativo…e “tendencioso”.

  • paulognr:

    Quem vê vultos não precisa ser curado de nada.
    Quem vê vultos não deveria ir para um centro espírita buscar a cura.
    Quem vê vultos possui certas sensibilidades, as quais estão bloqueadas na maior parte dos seres humanos.
    Quem vê vultos deveria sim, estudar, se conscientizar do ser humano que é e utilizar essa sensibilidade, pois a não utilização da mesma é que gera o problema, seja a loucura ou diversas outras doenças.
    O ser humano está tão “programado” para pensar que nada pode, que quando percebe que algo está diferente, o tratam como louco.
    Essa é a sociedade que vivemos.

  • Arian Kohlbach:

    Fernanda: – acredito no melhor de suas intenções em colaborar na área a que se propôs. Assim, permita-me a sugestão de retirar o termo ESPIRITISMO do título desta sua matéria, subtituindo-o por “espiritualismo”. Vai ajudar na consistência e credibilidade de seus posts futuros. Não entendeu? Pesquise no Google sobre as seis obras básicas que esclarecem sobre a codificação do Espiritismo empreendida por Allan Kardec há mais de um século, e perceberá a grande diferença. Temas há em que não se pode ser… generalista, não se admite certas generalizações sem base. Saúde, paz e sucesso!

  • Fernando Florido Florido:

    Sem comentario

  • Júlio Pereira:

    E claro não poderia deixar de falar sobre o texto.

    Muito bem elaborado, mostra que a maioria dos “fenômenos inexplicáveis e sobrenaturais” não passam de coisas da cabeça do ser humano.

    Vou citar alguns casos simples:
    Porque a pessoa fica com medo de espíritos quando dorme sozinha num quarto escuro depois de assistir um filme de terro?nessa hora qualquer roupa pendurada lembra um fantasma que não tem mais nada para fazer do que ficar olhando você dormir, mas pq essa mesma situação não é a mesma pela manhã? Será que é porque os fantasminhas camaradas só gostam de sair para assustar a noite ou será que é porque faz parte do ser humano se sentir ameaçado durante a noite(parte de um processo histórico em que o homem caçava de dia e descansava, correndo perigo de outros predadores o atacarem, a note)
    O problema do ser humano é seu egoísmo, achar que é um ser superior, achar que vai reencarnar ou vai para um mundo mágico depois da morte, pura balela

  • Júlio Pereira:

    O que eu acho INCRÍVEL é a hipocrisia de muitos leitores desse site, que não vêem problema quando a matéria confronta o cristianismo, mas é capaz de crucificar a autora(ou autor) de um texto que confronte o espiritismo.
    Minha gente, o objetivo da ciência é desvendar a verdade, DOA A QUEM DOER, se você, espirita, cristão, ocultista ou de qualquer outra religião não concorda com o que está escrito e não tem uma resposta decente( a não ser aquelas baseadas na famigerada “fé”), eu deixo um simples recado: Não acesse mais o hypescience, deixe de ser aquele tipo falso de teísta que se diz “aberto a argumentos científicos”, mas ficam doidos quando falam de sua crença, se acha que a autora está errada pesquise sobre Esquizofrenia religiosa e verá que ela atinge milhares de pessoas que acreditam nesse tipo de crença.
    Repito: aqui é um site pra quem gosta de racionalizar, minha gente, a verdade dói, destrói mitos e derruba barreiras, se você não está preparado pra isso, aperte aquele X no canto direito superior da janela e vá pra sua igreja, templo, reunião espírita e desenvolva a sua “fé” e nos deixe em paz

  • Felipe Miranda:

    Concordo que essa matéria, infelizmente foi mal escrita, e titulada mal. Nasci em família espírita e me graduei em psicologia por motivos totalmente à parte de minha crença religiosa, e acho importante dizer que nos Centros Espíritas nunca se aconselha abandonar os tratamentos convencionais médicos, seja para qualquer tipo de tratamento. Ao contrário o Espiritismo aconselha em seus livros de codificação a sempre acompanhar os avanços da ciência para se ter um fé mais racional e reflexiva, e não passional e imposta.
    As ofertas de tratamento em casa espírita, seja no atendimento fraterno, nos passes ou na cirurgia espiritual, são de cunho espiritual e sempre muito bem aconselhadas ao acompanhamento médico e não ao seu abandono. A premissa do espiritismo é a caridade e consequentemente a melhora espiritual, não devemos confundir as coisas.
    Somente as pessoas que vivenciam o contato com a espiritualidade devem procurar em os tratamentos complementares desta ordem, uma vez que a psiquê de cada um produz seu próprio sistema de crenças.
    Falar de transtornos mentais ainda é algo muito complexo para a ciência, vide a história da psicologia para se fundar como tal, a complexidade para se enquadrar os sintomas no CID-10, e todas as escolas nela pertencente, algumas muito longe de adotar o positivismo como método.
    Portanto não são princípios espíritas abandonar os tratamentos convencionais da medicina, seja a ocidental ou a oriental, esta comprovada como uma medicina efetiva e que não é positivista.

    O texto ao meu ver ataca a religião sem conhecimento devido, sendo portanto preconceituoso e raso. Escrever um texto advertindo as pessoas sobre a importância de procurar um psiquiatra quando existe um quadro de psicose, mesmo tendo procurado primeiro uma ajuda espiritual seria mais digno, afinal é isso que fazemos na Casa Espírita.

  • Valéria Nogueira:

    Olá Jonatas,

    Gosto muito do site e sempre que posso dou uma lida nas matérias. Nunca comentei… Mas essa eu achei importante mostrar um pouco sobre esse assunto:

    Na literatura da psicologia e psiquiatria isso não é tão confuso assim. Quando uma pessoa começa a ver “coisas que não existem” a primeira coisa a ser observada são indícios de desordem mental, como orientação autopsiquica, de espaço, tempo, etc. Se a pessoa não apresenta nenhuma desordem e não há relatos de outros episódios mais graves (como sair correndo e atravessar uma rua cheia de carros pq esta sendo perseguido), deve-se observar fatores externos de estresse que poderiam desencadear certa desestrutura, que não precisam necessariamente ser uma psicose. A regra principal para avaliar um transtorno é se aquele problema que a pessoa relata está afetando sua vida a ponto de prejudicar sua rotina.

    No caso de pessoas que estão tendo essas experiências dentro de um contexto religioso e espiritual, não precisando ser necessariamente do espiritismo, o próprio manual de diagnostico (DSM-IV) afirma que não se pode rotular como uma psicose, por ex.. Isso quer dizer que espiritas não podem ser esquizofrênicos? Não! Mas se ele tem essas experiências, esta num contexto religioso espiritual e passou no exame clinico descrito acima, ele é considerado uma pessoa mentalmente saudável.

    Espero ter ajudado a explicar um pouco sobre o assunto, e gostei muito que vc tenha levantado uma questão tão interessante… Mas cuidado com o título, ele é bem ofensivo para os espiritas…

    Tudo de bom

    Valeria Nogueira – http://www.resignificando.com.br
    (Psicóloga, não espirita)

  • Rodrigo Ferreira:

    Riscos? Que absurdo!
    A autora chama os espíritas de ignorantes, e com isso demonstra sua própria ignorância sobre o assunto. Fanáticos existem em todas as crenças e generalizar esse conceito a todo o espiritismo é puro preconceito e falta de conhecimento.
    Sugiro apagar esse post com urgência, ou então escrevê-lo de forma mais criteriosa, não acusando o espiritismo de ser um risco para os doentes mentais, e sim explicitando os riscos do fanatismo religioso, como um todo.
    É triste ver preconceito travestido de ciência. A sra. Fernanda Marinho deveria ter vergonha!

  • carmen:

    A doutrina espirita se diz cientifica,então um dos critério estabelecido para se tratar problemas espirituais é antes descartar problemas psíquicos. Um voluntário atendente é treinado para explicar a qlq pessoa q chega a um centro espirita, principalmente kardecista, q se deve ao mesmo tempo q se faz o tratamento espiritual, buscar ajuda psiquiátrica para q o tratamento faça efeito. Pois se sabe q os problemas espirituais atingem o psíquico e vice versa.

  • Fernanda Marinho:

    Veja, meu propósito neste artigo foi salientar a importância do cuidado que deve-se ter com familiares, amigos, ou afins, que induzam o paciente a seguir somente o tratamento religioso, seja ele espírita ou indiano.
    Visto que as alterações químicas e biológicas devem ser tratadas na mesma proporção que o aspecto “psíquico”.
    Me referi aos espiritismo devido à grande proporção de pessoas que acreditam que quando um paciente tem uma crise ele está sendo “tomado” por um espírito.
    Crer faz bem, e eu acredito em tudo que não me provem o contrário, mas não fico surtando, achando que tudo tem causa espiritual.
    Deve-se ter extremo cuidado para diferenciar uma situação que possa realmente ter fundo espiritual, de uma que não o tenha…e mais: Quem aqui se preocupou com o paciente do transtorno mental? Bem se vê o egoísmo presente nas defesas particulares de cada um.

    • Rammyres Pereira:

      Entretanto a matéria ficou muito tendenciosa, sem fontes, sem pesquisa, somente achismo.

    • Thiago Clarinete Flauta Sax:

      Quando um amigo relata algo relacionado a vultos, ou que ouviu alguma coisa eu, como espírita, recomendo um médico (psiquiatra, psicólogo…). Se alguém recomenda a visita a uma casa espírita, essa pessoa desconhece por completo a Doutrina.

      A relação de ver espíritos e Espiritismo é inadequada, pois antes do surgimento da Doutrina já havia relatos e dentro de outras crenças e filosofias tratam sobre o mesmo assunto.

      “Ter freqüentado sete dias o local”, isso não tem relação alguma com a Doutrina Espírita. E sobre a suposta “fé” citada, o Espiritismo não se baseia nessa “fé”, senão em uma fé raciocinada, Espiritismo não é religião.

      A confusão dos conceitos é muito comum. Mas culpa é da FEB (Federação Espírita Brasileira) que difunde um Espiritismo com Catolicismo, misticismos e afins, explorando a imagem de um médium católico (Chico Xavier).Muito divulgado nas casas “espíritas”. Surge aí o “místico” ou “espiritólico”, muito comum nesse país onde há tanto sincretismo.

      “Julgar o Espiritismo pelos fatos que ele não admite é dar prova de ignorância e desvalorizar por completo a própria opinião.” KARDEC

      “O melhor método de ensino espírita é que se dirige à razão e não aos olhos.” KARDEC

      Não só o bom senso, mas também no Livro dos Méduns, já nos alertara sobre tais situações. Devemos eliminar, primeiramente, as causas mais óbvias para sim, depois, pensar na possibilidade de um fenômeno espiritual (e não um fenômeno espírita).

    • Artur Cruz:

      Fernanda Marinho,
      Não entendi sua colocação: “Quem aqui se preocupou com o paciente do transtorno mental? Bem se vê o egoísmo presente nas defesas particulares de cada um.”.
      Ratifico que todo o conhecimento deve ser utilizado quando se trata de ajudar as pessoas. E, lembro a você, que o contrário também é verdadeiro, pois nem tudo que psiquiatras entendem como alucinações, o são.

    • Jonatas:

      Certamente você atingiu o objetivo de seu artigo, só faltou um pouco de mais análise na área a qual tomou como exemplo, o espiritismo. Na verdade, os centros espíritas mais efetivos defendem a análise para diferenciar um distúrbio mental de um fenômeno espiritual, o que não deve ser fácil porque as descrições são altamente semelhantes, mas o objetivo é esse mesmo, até porque, segundo a crença, o método espiritual não pode tratar uma doença física, e vice-versa.
      Mas isso é só um detalhe, no mais você apresentou um bom artigo, deu pra entende-la e a sua contribuição, como colaboradora de estudos na área da saúde mental, será muito positiva.

    • progesilva:

      Fernanda,
      Você tem razão. Cada um (me incluo) buscou defender mais o mal entendido provocado pelo nome da sua matéria do que com o suposto paciente mental que você criou no post. Concordo. Mas você precisa também entender que quando faz uso do termo espiritismo, os adeptos da doutrina como eu, vão sempre querer esclarecer um pouco sobre o que conhecemos. De forma alguma entraria em discussão. Acho sim que essa é uma ótima oportunidade para esclarecer, para quem não entende, que por exemplo um espírito sair do seu corpo para que outro entre não é possível. Tampouco dois espíritos no mesmo corpo. O espiritismo se utiliza da ciência (física, magnetismo, etc…) para explicar esses fenômenos mediunicos como psicofonia por exemplo.
      Como comentei anteriormente pacientes psiquiátricos no ponto de vista da doutrina tem históricos pretéricos que são extremamente pesados, mas que devem ser reparados. Muitas vezes o espírito pede essa prova de expiação para ter a chance de se redimir. Mas seja de uma forma ou outra são nossos irmãos em dificuldade e necessitam sim de pessoas sérias, comprometidas e capazes de entendê-los e tratá-los. Lembrando que o tratamento de casas espíritas sérias é de grande valia, mas nunca nenhum enfermo deve por isso abandonar a medicina humana. Seja qual for a doença.

    • Evandro Luiz Dias Batista:

      O problema é a generalização, vc poderia tentar resolver um problema de obsessão no cadomblé, umbanda ou quimbanda tambem. Como citado antes, citar espiritualista seria melhor q espiritismo, o espiritismo uma doutrina de estudos para evolução da alma, não um centro de descarrego…

  • Jonathas Joab:

    Creio que o problema não seja o Espiritismo em si, ou qualquer outra crença. A situação torna-se totalmente comprometedora, quando essa pessoa que está com algum transtorno, passa à acreditar que somente a religião será capaz de livrá-lo do problema, aí sim, isto é um grande risco. Principalmente quando alguém desinformado, convence a mesma à procurar a real solução dentro de alguma crença. O Espiritismo não invoca que o indivíduo que esteja numa situação delicada de saúde, deixe de lado o auxílio médico, que é o mais correto, para se dedicar somente aos conceitos espirituais, achando que terá 100% de resultado. Não tenho religião e não sou contra à nenhuma delas, mas tenho uma grande admiração pela Doutrina Espírita. Inclusive já assisti à várias palestras, li alguns livros, e realmente há uma minoria que deixa de consultar um médico, ou quem já está sendo acompanhado e fazendo tratamento, passa a pôr sobre o “alicerce” de sua fé, todos os seus contratempos. O Espiritismo toca muito nesse assunto, sempre procurando conscientizar de que a ajuda de um profissional é a mais indicada e de que jamais devem abandonar algum tratamento que estejam fazendo. É realmente necessário que a pessoa aceite de fato que necessita procurar um auxílio psicológico, entender suas limitações.

  • Artur Cruz:

    Percebo que uma coisa não elimina a outra. Temos um “jargão” no espiritismo que diz: cada caso é um caso! Não devemos descartar nenhuma possibilidade quando se trata de auxiliar alguém. O fim principal do Espiritismo é tornar melhor as pessoas. Assim, a pessoa que diz ver espíritos ou está alucinando, precisa de ajuda e orientação para compreender seu estado,e, em muitos casos, existe a necessidade de unir os conhecimentos para que a pessoa possa educar/controlar tais comportamentos. O medo é ausência de conhecimento e é fruto de uma mente insegura!

  • aguiarubra:

    ”Espiritismo abre novas perpectivas no tratamento das doenças mentais” https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CDEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.redeamigoespirita.com.br%2Fprofiles%2Fblogs%2Fespiritismo-abre-novas%3Fxg_source%3Dactivity&ei=obssUcf0EaTO0QGJ74GQBA&usg=AFQjCNHS5yw1gnCysCJ3cZfaUygbYJ7SRA&bvm=bv.42965579,d.dmQ

    E segundo o CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS, as práticas mediúnicas de diversas religiões não podem ser mais consideradas distúrbios mentais.

    Meu pai, por exemplo, que foi médium umbandista por 7 anos, poderia ter sido classificado como portador de distúrbios de múltipla personalidades (hoje chamado desordem dissociativa de identidade-DDI), algo muito sério para um militar, como ele o era. E jamais ele foi sequer levado a fazer consultas com psiquiatras, pois fora de suas práticas mediúnicas, nunca revelou qualquer outro distúrbio anormal, o que invalida a “tese” deste artigo de que Espiritismo é uma perigosa fonte de transtorno mental.

    Aliás, não só espíritas e religiões afro-brasileiras seriam passíveis de impedimentos psiquiátricos para suas práticas mediúnicas, mas evangélicos pentecostais e católicos carismáticos teriam a mesma sina de “loucos psicóticos” se esse artigo estivesse correto em qualquer de suas linhas!

  • Francisco Monteiro:

    Parece que a matéria terminou no meio do caminho porque nem chega perto de nos fazer questionar o final: “Entendem como é complicada a relação entre o espiritismo e o transtorno mental?”. Não, não deu. E outra, a autora diz nos comentários: “daí vai a algum lugar procurar cura espiritual e começa a acreditar que seu problema é apenas “psicológico”.” Como assim psicológico? Não seria psicológico, serial espiritual. Enfim, centro espírita SÉRIO (pois existem casas despreparadas assim como existem profissionais da saúde despreparados) saberia lidar com essa situação de ver quando é um problema espiritual ou não. Além do que, podemos considerar mais uma hipótese que o texto não contempla: do transtorno mental ser consequência de um possível problema espiritual. Ou seja, pode não se tratar de escolher um OU outro. Enfim, não achei a matéria válida. Sugiro a autora a leitura do livro “Transtorno Psiquiátricos Obsessivos” do Divaldo Franco, que também possui outros livros sobre o tema.

  • Cesar Costa:

    Concordo em parte com a Fernanda, mas deixo bem claro aqui que espiritismo sério leva em consideração todos os aspectos de saúde mental. Parte das pessoas que são entrevistadas por psicólogos e psiquiatras em uma casa espírita são encaminhadas para tratamento convencional, porque existe transtorno mental, lembrando que espiritismo não tem como base fenômenos não explicado pela ciência e sim a caridade.
    Um dia, digo com certeza, a ciência explicara cada fenômeno e a humanidade saberá que tudo faz parte da natureza.

  • Antonio Fabrizzio:

    Cuidado com o Gerundismo!!!

  • William Eduardo Marques:

    Fernanda, eu sou um leitor diário do HypeScience e esperava referências científicas na matéria, pois este é o principal ponto forte do site, mas o seu texto está parecendo mais um texto de opinião, como se fosse um blog. Recentemente li que estão realizando experiências científicas autênticas com médiuns, e descobriram que o cérebro deles apresenta um comportamento diferenciado, e nesse estudo foram selecionadas pessoas que foram previamente analisadas e diagnosticadas como livres de transtornos mentais. Eu gostaria muito que você, como especialista da área, publicasse mais sobre esse assunto, mas dando ênfase nos estudos científicos mais recentes sobre o tema, pois tenho muito interesse em ler textos científicos que entram nas áreas de domínio da religião. Mesmo sendo cético, eu respeito e estudo todas as linhas de pensamento. Obrigado!

  • Breno Carvalho:

    Então quer dizer que gente como Chico Xavier, tinha algum problema mental? e que usou esse problema mental para escrever mais de 450 livros, e doar todo o dinheiro para a caridade ? claro, é tudo imaginação da cabeça deles, né?

  • Rodnei Alquati:

    Se os médicos fracassam na maioria das doenças, é que tratam o corpo sem a alma, e que, o todo não estando em bom estado, é impossível que a parte se porte bem.
    O espiritismo dá a chave das relações que existem entre alma e o corpo, e prova que há reação incessante de uma sobre o outro. Ele abre, assim, um novo caminho, lhe dá os meios de combatê-las. Quando ela se inteirar da ação do elemento espiritual na economia, fracassará menos frequentemente.

  • Luis Lima:

    Qui mente pequena….como deixam publicar um coisa dessas? coo disse o xuxu , foi bem infeliz quem comentou…….

  • robertomichelino:

    Antes de mais nada, a fé sem a razão pouco pode, assim, “as leis que nos chamam à razão são as mesmas que nos conduzem a Deus”.
    Se aceitarmos que o espírito existe e que somos espíritos encarnados num corpo físico, caminharemos em direção a uma ciência que não apoiada em falsos preconceitos explica muitas coisas que nossa medicina terrena desconhece. o trabalho do espiritismo começa onde termina nossa medicina somática, onde justamente podemos discernir o que é do contrato de alma do que pode ser curado pela medicina e pela vontade e merecimento do paciente. A sincronicidade dos eventos se faz visível, quando por decisão interna QUEREMOS a cura,, aí tudo é favorável e essa é a hora de procurar o médico.

  • William James:

    Você foi completamente simplista no caso descrito, sem falar na completa ignorância quanto à doutrina espírita.

    Primeiro, jamais um centro espírita sério abdicaria de um tratamento médico em detrimento a orações, pois qualquer pessoa bem instruída sabe que não há como constatar se o problema é orgânico, psicológico ou talvez espiritual.

    Agora, e quando ocorre o inverso? Você faz o tratamento com medicamentos, acompanhamento psiquiatrico, mas de nada resolve? E o próprio médico te indica um centro espirita? Pernicioso seria continuar com o tratamento mesmo sem resultados, não?!

    O mesmo serve para as “curas” evangélicas, and so on..

  • Filipe:

    Ter habilito de prática voluntariada não torna o espiritismo real. Existem estudos que comprovam o que ela disse. Espiritismo é pulo charlatanismo que aproveita de pessoas que estão com problemas emocionais ou tem algum distúrbio.

  • Leandro Segatti:

    O texto é instigante, mas ao meu ver faltaram dados como por exemplo, qual a taxa de pessoas dentro do espiritismo ativo que sofrem algum tipo de doença mental. Certamente, o efeito descrito no texto é possível e isso vai ser prejudicial ao envolvido.

  • Marcão Ribeiro:

    Fernanda, como admirador da área de saúde mental (desde os 14 anos) e leitor/pesquisador do assunto, concordo contigo no que diz respeito a confusão/distorção desta questão da mescla de religião(fé espiritual) com doenças ou transtornos mentais.

    Ao longo deste anos todos, presenciei diversos rituais religiosos, como forma de compreender a influência das religiões no comportamento humano. Vejo que infelizmente, ainda há muita influência negativa por parte de alguns líderes religiosos que atribuem certas doenças ou transtornos à entidades espirituais ou demônios.

    Também quero salientar que minha intenção aqui não é denegrir a imagem de nenhuma religião ou culto, já que em contrapartida, estas mesmas religiões cumprem bem seu papel social, ao auxiliar pessoas no combate aos vícios, além de pregar valores como a união familiar e a fé na capacidade de auto-realização pessoal.

    Mas a questão é: Até onde a fé pode ser benéfica e como conseguir um equilíbrio entre razão e emoção?

    Estou escrevendo sobre o assunto e em breve compartilharei o artigo (isso se não resolver transformar em um livro).

  • Ivan Garcia:

    Interessante. Vejam também Religiosidade normal e patológica

  • Sandro Aléssio:

    O título mais apropriado para este texto seria: “O risco da fé cega para o transtorno mental”. Por mais que a autora diga que “poderia ser qualquer outro local, de acordo com crença de cada um…” o texto acaba sendo tendencioso. O problema não é a doutrina espírita ou qualquer outra religião, é como se dá a relação entre o seguidor e sua crença.

  • JHR:

    Acompanho já alguns anos este site e reconheço a sua importância como instrumento de divulgação cientifica e tecnologica principalmente para o público estudantil.
    No entanto, me surpreende artigos como este( que deveria estar publicado em blog pessoal) que além de desinformar, está fora de sitonia com a proposta do site.
    Como coloboradora de pesquisa na área de saúde mental, você poderia pelo menos citar suas referências bibliográficas para sustentar sua opinião, além de que também deveria informar aos leitores que grande parte dos Hospitais Psiquiatricos no Brasil são mantidos ou ligados as federações espiritas de cada estado. Toda casa espírita possue um departamento de assistência social, que encaminha pessoas com transtorno mental para avaliação psicologica nos hospitais conveniados.
    Para mais informações, visite o site ou visite pessoalmente Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro em Curitiba Pr.
    http://www.hospitalbomretiro.com.br

  • Eder:

    Olá Fernanda, parabéns pelo artigo… Imagino que esta é uma discussão resultado de um conflito há muito tempo existente entre ciência e religião, talvez até desde tempos remotos em que nem haja notícias… Bom, como o ser humano não é conhecedor total dos males psicológicos que aflige o corpo humano eu não entrarei no mérito, visto inclusive que minha área é de exatas (rs), apesar de me interessar. Acredito que o problema definido em seu artigo decorre de pessoas com predisposição a problemas psicológicos, os quais são ativados, ou potencializados pelo fanatismo que se faz presente na pessoa com relação à religião (fator de gatilho esse que não se resume somente no tema religião, sendo possível outros gatilhos como problemas sociais, de saúde e até mesmo provenientes de convicções filosóficas). Tirei a conclusão acima com base em relatos semelhantes onde o fator comum é o fanatismo, mas com diferenças nos “gatilhos” responsáveis por desencadear o problema psicológico, muitas vezes latente no próprio indivíduo, às vezes fatores religiosos (com diferentes crenças), às vezes por fatores de problemas sociais (como a exclusão de um grupo social visado). Obrigado pelo seu artigo!! Parabéns!

    • Eder:

      Olá Fernanda, quando li seu artigo eu realmente entendi o propósito do assunto e realmente acho que é muito perigoso tratar um trauma ou problema psicológico com fanatismo religioso, realmente seu artigo teve um conteúdo de extrema importância!! Acho apenas que especificar uma determinada religião para compor o artigo, mesmo como sendo um exemplo, pode levar o real sentido do artigo a um abismo de descrédito, pois como você mesmo pôde perceber todos entenderam do seu artigo que o espiritismo seria causa de agravo da patologia (inclusive eu entendi assim quando li, mas preferi acreditar que não foi essa a sua intenção). Eu acredito que a fé em crenças tem uma parcela de ajuda na cura ou alívio de alguma patologia, em concomitância com o indispensável e essencial acompanhamento médico, há mais um ponto que gostaria de adicionar que complementa minha opinião sobre seu artigo, se uma pessoa tem tendência ao desenvolvimento de uma determinada patologia, qualquer coisa (não só de origem religiosa, e muito menos se limitando a determinada crença religiosa) é capaz de agravar ou desencadear seu quadro patológico mais facilmente que em outras pessoas não predispostas a tal patologia. Portanto parabenizo você pelo seu artigo no que diz respeito ao conteúdo, porém não concordo quanto à forma que foi escrita.

  • Patricia Simoes:

    O risco que existe de uma pessoa usar o espiritismo como resposta ás alucinações, é o mesmo risco de uma pessoa que usa uma sessão de “descarrego” numa Igreja evangélica, ou uma que acredita ser o milagre de algum santo segundo a igreja católica. Não existe a relação Espiritismo x Saúde Mental. Um espírita sério, consciente de sua doutrina, orientará ao amigo que o confidenciar estar vendo coisas, primeiramente á visitar um médico especializado antes de mais nada.Pode até acontecer de alguem já indicar um centro espírita, ou um templo qualquer.Mas não quem realmente é espírita.

  • Edson Silva:

    Isso gera um bom debate. Discuti ainda hoje com meus colegas a crença em (e o medo de) fantasmas.

  • Thiago Déstritux Carvalho:

    Olá Fernanda, sigo o hyperscience e acho que aqui posso tentar expor um outro ponto de vista, se fosse em um outro blog sem uma tamanha ligação com a ciência, e o debate, simplesmente deixaria de lado.
    Mas vamos lá, seu texto aparenta, pelo menos para mim, ter vindo de alguém sem conhecimento de causa, generalizando o que acontece em um lugar como se acontecesse em todo lugar, porem quando ocorre este tipo de estereotipação, algo sempre errôneo acaba acontecendo.
    Não frequento religiões, não no sentido lato da palavra, Espiritismo não é uma religião, é uma filosofia, uma ideia de vida, existem muitos católicos, crentes, entre outros, que frequentam um centro espirita, aqui não existe dogmas, ou sermões, ou oração, e sim estudos e diálogos, mas está é uma outra discussão.
    Neste caso especifico, em um centro Espirita serio, pois variações do mesmo existem as pencas, a primeira coisa que se faria seria recomenda a ajuda de um psicologo, o espiritismo nunca trabalha com oração, reza, ou outras ações do mesmo tipo. Nós descartamos toda e qualquer resposta ‘material’, antes de partimos para uma visão espiritual.
    Compartilho de teu temor, em pensarmos em quantos não possuem um problema mental e são tratados como demônios ou encorporados pelos mesmos, porem meu temor também se estende a quantos não seriam médiuns e estão sendo trancafiados e mantidos a base de remédios sendo tratados como incapazes e muitas vezes perigosos.
    Na cidade de Americana onde residi, tive o prazer de conhecer o trabalho de uma casa de repouso Espirita para doentes mentais, mesmo o foco sendo em dorgalitos, a casa abriga varias outras patologias e traumas e lá eu pude presenciar como um trabalho em conjunto da ciência e a espiritualidade podem gerar frutos maravilhosos.
    Gostaria, também, de levantar algumas dados, como por exemplo, que desde 1998 a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Obsessão espiritual é oficialmente reconhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura(…)
    Na universidade da USP o curso de Medicina, possui uma cadeira especifica e obrigatória de Medicina e Espiritualidade, coordenada pelo Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, Espirita.
    Para terminar, por favor me diga, qual a diferença de um pastor que fecha os olhos para o que não conhece, e um cientista que fecha os olhos para o que não conhece?

  • Alberto Campos:

    Cura da esquizofrenia eu nunca ouvi falar. Acho mesmo que não tem cura. Existem remédios que controlam a esquizofrenia, mas cura eu acho que não. Outra coisa, é a religião ser mais adorada pelos esquizofrênicos. Todos nos temos um pouco de tudo, inclusive esquizofrenia. De músico, poeta e louco, todos nós temos um pouco.

  • Fernanda Marinho:

    Jonatas, se uma pessoa está tendo uma psicose (em se tratando de esquizofrenia, por exemplo) ela nunca será curada somente com o espiritismo, ou qualquer outro segmento religioso. Existem casos em que a pessoa piora, pois veja: Ela já não está legal, daí vai a algum lugar procurar cura espiritual e começa a acreditar que seu problema é apenas “psicológico”. E mesmo acreditando, ela não melhora. E aí? É incapacidade dela que não soube “pedir com fé”??? Existe em nosso cérebro os chamados neurotransmissores, que quando desregulados, causam enormes problemas “emocionais”, como a depressão por exemplo. Por isso, ir ao médico, seguir o tratamento medicamentoso(caso necessário) e ter fé é o ideal. Agora acreditar que vai se curar somente com a força do pensamento ou da fé, pode ser imaginação demais (em se tratando especificamente de transtornos mentais).

    • Jonatas:

      O que eu disse é apenas o que eu acho, não o que eu sei; Não sou entendido mas sou grande fã da psicologia, mas o que comentei é baseado em relato de pessoas, não em evidências científicas. Não que relatos valham mais que evidências, mas se existem relatos, devem ser conferidos porque pessoas viveram e sentiram isso, é o que penso, e o fato é que os relatos existem, e não são poucos.
      Neurolinguistas como o Dr. Lair Ribeiro questionam se o auto-convencimento pode curar ou não uma doença mental, até onde sei tal questão está sendo estudada.

    • renanls:

      Só para esclarecer: Cura espiritual é para o espírito! Não podemos deixar o corpo material de lado com certeza, mas, agora acreditar que vai se curar somente indo ao médico, seguindo o tratamento medicamentoso (caso necessário), pode ser imaginação demais (em se tratando especificamente de transtornos mentais).

    • Thiago Déstritux Carvalho:

      Repito o Espiritismo, nunca iria ‘Tratar’ alguém com um problema psicológico, pois isso vai contra a ideologia Espirita codificada por Allan Kardec. Logico que por não ser uma religião e não possuir lideres, existe uma gama de pseudos-centros-espiritas, porem cabe ao interessado ESTUDAR e identificar qual possui uma linha logica de raciocino e qual se diz fazer magica de cura. Colocar toda e qualquer menção ao espiritual no mesmo ‘balaio’, só mostra um despreparo seu para o crivo cientifico. Pois se mesmo com a orientação dos órgãos de saúde responsáveis, você insiste em menosprezar o que não conhece. Tua opinião passa a ser apenas a opinião de alguém que possui preconceito, e opiniões preconceituosas já causaram danos irreparáveis para o mundo cientifico, acho que já podemos passar desta fazer não acha?

    • Arimatea:

      Qual é a definição de fé? A Bíblia diz em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”
      Jesus é a origem da fé. A Bíblia diz em Lucas 17:5 “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.” A Bíblia diz em Romanos 10:17 “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.”
      A verdadeira fé é crer no que Cristo fez por nós. A Bíblia diz em Romanos 5:1 “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
      Fé é confiar em Deus para tudo. A Bíblia diz em Hebreus 10:38 “Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.”
      Uma fé fraca pode-se tornar numa fé forte com a ajuda de Deus. A Bíblia diz em Marcos 9:24 “Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade.”

      Pelo que vimos precisa-se de fé pra quase tudo, até em acreditar na ciência que sabemos não de todo exata.

    • Monique Di Paula:

      Eu concordo com você Fernanda Marinho. O espiritismo pode camuflar e piorar uma psicose.

  • Rone Firmino:

    A Matéria ficou imparcial e bem didática. Bem produzida…Assitam o filme: “O Abrigo”, não é sobre espiritismo.. É sobre esquizofrenia. Não foi lançado nos cinemas do Brasil, mas recebeu inumeros elogios da critica..recomendo..

  • Jonatas:

    Acho que não existe relação alguma e nem riscos, tudo são tendências do pensamento do indivíduo. Crenças não geram transtornos mentais e transtornos mentais não geram crenças, apenas pessoas têm tendência a desenvolver algumas crenças assim como desenvolver transtornos mentais, e acontece de associa-los um a causa ou solução do outro, como estrelas de uma constelação, uma associação mais interpretativa do que física.
    Uma pessoa propensa a se tornar espírita, em virtude de características pessoais, do seu jeito de pensar, quando conhecer a doutrina se torna praticante independente de saúde mental, e talvez possa até curar suas crises de forma psicológica, mesmo sem perceber. Já quem não é propenso, pode acontecer exatamente como no exemplo apresentado, mas esse exemplo é um entre várias possibilidades de desfecho, dependendo exclusivamente da pessoa, e não das crenças da doutrina nem da natureza dos seus distúrbios. Não existe nenhum perigo a sua saúde mental praticar o que acredita, o único risco real é praticar o que não acredita.

    • Matianelus:

      Jonatas, seus comentários são sempre mais interessantes e sensatos do que a própria matéria apresentada! Sempre aprendo a raciocinar melhor com você. Parabéns, você deveria ser redator neste site: o site faria tanto sucesso quanto seu carisma!

    • Filipe:

      Nesse caso existe, a pessoa passar a vida toda sem se tratar achando que tem algum espirito maligno tentando prejudicar ela.

      A mãe de um amigo meu faleceu por ser fanática, ao invés de procurar ajuda médica, ela foi se tratar em um centro espirita para uma doença que ela tinha, e faleceu.

    • Jailson Martins:

      Fernanda, seu artigo é muito superficial e tendencioso. Superficial, por desconhecer completamente o que é a Doutrina Espírita e como funciona uma casa Espírita. Posso lhe afirmar que nunca uma pessoa com problemas de transtornos mentais (pois os voluntários que trabalham nestas casas sabem diferenciar o que é psíquico ou espiritual)é oferecida a ela apenas tratamento espiritual. É recomendada a ela também o tratamento com um especialista no caso.
      É tendenciosa principalmente por causa do título do artigo, você coloca o espiritismo como uma ameaça a saúde destas pessoas com transtorno, e não é verdade.

    • JHR:

      Jonatas

      Parabéns pelo comentário, bastante claro, objetivo, isento de preconceitos e pricipalmente esclarecedor.

      É isso aí meu caro!

    • Maria Amelia Silva Silveira:

      Jonatas, há algum tempo acompanho seus comentários e são poucos com os quais não concordo.Em especial estes de hoje (26/02/2013), achei-os lógicos e não tendenciosos.Na minha modesta opinião e sem querer ofender a ninguém, percebi no artigo acima, a começar pelo título, certo preconceito contra o Espiritismo.Tenho observado pelos inúmeros canais religiosos sobretudo televisivos, a todo momento “curas” espetaculosas de distúrbios psicossomáticos.No entanto a autora do texto só mencionou “os riscos” advindos da Doutrina dos Espíritos.Espero estar completamente enganada.

  • Valter Junior:

    É bem sabido que certos tipos de visões e ou sentimentos extra-sensoriais são associados a esquizofrenia. Mas não podemos deixar de levar em conta que existem muitas facetas de mediunidade, as quais são confundidas frequentemente com o tal distúrbio psicológico. Há de se fazer uma análise profunda e cuidadosa para que se possa excluir uma ou outra hipótese, evitando assim que muitos médiuns sejam internados em manicômios.

    Valter Assunção Junior – Estudante da Doutrina Espirita

  • Flavio Henrique Fernandes de Souza:

    Aff! Isto é o que eu chamo de “tapar o Sol” com a peneira.
    Quantos psicólogos mundo afora tem obtido resultados maravilhosos com a terapia de vidas passadas?
    Quantos médicos de renome tiveram que dar a mão a palmatória em casos de experiências de quase morte? (EQM’s)
    Inúmeros relatos atestam a existência de um princípio inteligente que se manifesta além do corpo físico.
    Enviar médiuns e pessoas obsidiadas por entidades do astral inferior para um psiquiatra na minha opinião é tão absurdo quanto pedir para um padeiro consertar um propulsor de íons.
    O maior médium que já pisou neste planeta chamava-se Jesus de Nazaré.
    Possuía a plenitude de todas as faculdades mediúnicas.
    Expulsava demônios, curava os doentes pela imposição de mãos, tinha acentuada clarividência, dominava a mediunidade de efeitos físicos como nenhum outro que se tenha notícia. (transformava água em vinho, multiplicava pães e peixes, etc…)
    Como a ciência de pasquim reportada nesta matéria o enquadraria nos dias de hoje?
    Como um lunático? O que estes doutores receitariam pra ele?
    Moisés, Francisco de Assis, Allan Kardek, São Malaquias… Todos eles deveriam ser internados pelo simples fato de não se enquadrarem nos termos de “sanidade” descritos por estes doutores?
    Se assim fosse, 99% da população mundial está seriamente doente.
    Haja hospício pra toda esta gente.
    É cada uma, viu? (que até parecem duas!)

  • H. Leonel:

    Olá Fernanda,
    É importante levantar tais questões, mas num site de divulgação científica, acho também importante apresentar alguma evidência científica de questões como estas, não apenas a ideia de um possível exemplo.
    Pesquisadores sérios nesta área (como Alexander Moreira-Almeida e Julio Peres) tem produzido estudos indicando evidências científicas que sugerem algo como sua frase final. Tais estudos mostram que a religião praticada de maneira equilibrada ajuda a suportar e superar “os pesos da vida”, aumentando a resiliência das pessoas. E é claro, também, que esta prática equilibrada não deve excluir, de maneira alguma, a contribuição da psiquiatria ou da psicologia, como ressaltam bons dirigentes espíritas, já que o tema aqui é Espiritismo e transtornos mentais.
    Um dos vários estudos sérios neste sentido é a tese de doutorado de Alexander Moreira-Almeida, “Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas” – http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-12042005-160501/pt-br.php.

  • progesilva:

    Fernanda,
    Entendo que você não queira tecer críticas a nenhuma religião ou crença, mas tratando-se de espiritismo há muita confusão e ainda há muito preconceito por falta de informação. Você cita na seu post “Centro de espiritismo”. Casa espírita ou centro espírita é a denominação correta. Para aqueles que ainda confundem nada tem a ver com Candomblé, Umbanda ou qualquer outra religião africana, nem mesmo a tal mesa branca. O Espiritismo sempre existiu porque os planos materiais e espirituais sempre foram ligados, mas foi codificado na França no séc 19 por Allan Kardec. Quero deixar claro que respeitamos todas as religiões e crenças.

    Bom isso posto, sabemos que muitos transtornos psíquicos tem um componente espiritual muito grande. Muitos são nossos débitos do pretérito e por vezes nossos credores já vivendo no plano espiritual acham a oportunidade para cobrar pela dor e sofrimento que os fizemos passar. O desencarne, ou morte do corpo físico não nos transforma em santos ou anjos. Passamos para o plano espiritual da mesma forma que somos. Esse assédio contínuo desses irmãos acontece tanto quando estamos despertos, quando estamos dormindo, momento que estamos mais vulneráveis ao seu ataque. Porém muitas vezes os transtornos psiquiátricos são mesmo de origem de química, ou seja, processos biológicos do corpo que podem trazer esse desiquilíbrio. Parabéns pela iniciativa de tocar em um assunto tão delicado.
    Paulo

  • Abel Sidney:

    Fernanda,o título “Os riscos do espiritismo para o transtorno mental” evoca bem o que se dizia acerca do espiritismo nas primeiras décadas do século passado, que ele era “uma fábrica de loucos”.

    A razão alegada tinha a ver com a difícil relação entre a mediunidade e os transtornos mentais muito debatida, mas pouco entendida até hoje.

    Um pouco da minha experiência talvez lance luz sobre o tema, em alguns dos seus aspectos.

    Sou escritor, sociólogo por formação, etc. e, como espírita militante, faça “atendimento fraterno” em nosso centro.

    Atendo muitos casos em que, por experiência, percebo traços de transtornos mentais nas pessoas atendidas. O mais fácil de detectar é a depressão, mesmo nos seus estágios iniciais.

    O que eu e meus colegas temos feito é orientar as pessoas a buscarem ajuda junto a profissionais da saúde, psicólogos ou psiquiatras. A fé, sabemos, é um poderoso meio auxiliar terapêutico, mas NÃO substitui a medicina, a psicologia.

    Quando há indícios de manifestações “anímicas e mediúnicas”, portanto, expressões da própria pessoa e seu inconsciente profundo (anímica) ou de agentes externos (mediúnica), indicamos o tratamento espiritual, com frequência às palestras, o passe magnético etc.

    Quase sempre sugerimos tratamento psicológico ou psiquiatra pois as pessoas, muitas vezes, já chegam “transtornadas”, com problemas que não dispensam, de modo algum, o tratamento médico e psicológico.

    Por outro lado, médicos e psicólogos de nosso conhecimento, sem pré-conceitos, tem orientado alguns pacientes a buscar tratamento complementar junto a centros espíritas sérios, por saber que existem mais coisas entre o céu e a terra do que a nossa pretensiosa e, por vezes, vã filosofia.

    Este é o caminho do meio, muito saudável a todos.

  • Marlos Batista:

    Fernanda, nasci em família espírita e me considero espírita desde os 15 (quando comecei a ler sobre). Pois bem, vc quis ilustrar com uma história um transtorno que poderia ser confundido com “fenômenos espirituais”. Claro que vc não teve condições de esgotar o tema, apenas quis ilustrar. Existe um livro psicografado por Chico Xavier, de André Luis(aquele do Nosso Lar) que se chama Nos Domínios da Mediunidade. Já que vc tem interesse na área de saúde mental e fez essa matéria sobre sua relação com o espiritismo, aconselho a leitura pra ter uma visão espírita sobre o tema. Na realidade, gostaria que vc lesse outros livros pra entender melhor a doutrina espírita como um todo, mas creio que vc não teria tanto interesse. Esse livro trata, sob o ponto de vista do espírito (André Luis), como se dão os transtornos mentais. No livro é dito que poucos transtornos mentais são de origem puramente físicos, ou seja, a maioria é de nível espiritual, refletindo no físico. Um esquizofrênico sofre de um transtorno mental por influência espiritual (não necessariamente por espíritos), mas as suas alucinações não são “visões” mediúnicas não, são somente alucinações. Entretanto, esse esquizofrênico possui mediunidade mas a condição mental dele não permite o seu devido uso. Ou seja, o funcionamento do cérebro de um esquizofrênico se manifesta, em alguns momentos, como de um médium espírita com sanidade mental.

    Por isso, um estudo feito no cérebro de Chico Xavier, disseram ser o mesmo de alguém com transtornos mentais, tais como a esquizofrenia. Vc pode usar o argumento contrário e dizer que o esquizofrênico não é médium e o médium dito saudável ser, na realidade, um esquizofrênico. Entretanto, uma pesquisa feita com centenas de médiuns demonstrou que eles possuem uma sanidade mental acima da média (matéria da Super de 2010 sobre o espiritismo ou sobre Chico, não me lembro agora).

    É difícil pra alguém ateu ler um livro psicografado e não encará-lo como uma ficção, como o Hobbit e etc. Mas peço que encare o livro como uma ideia de uma religião sobre um aspecto da ciência. Muita coisa não vai fazer sentido pq requer um conhecimento maior da doutrina pra entender a lógica, mas vale a leitura, mesmo que pela curiosidade.

    • Abel Sidney:

      Marlos, infelizmente, os nossos investigadores atuais (pesquisadores, estudiosos, cientistas, o nome que se dê) não são imparciais e ousados ainda o suficiente para se debruçar, com isenção, sobre os fenômenos estudados pelo Espiritismo e praticados à exaustão nos centros espíritas…

      O seu convite à leitura do livro do André Luiz não encontrará eco. Se uma leitura for feita não o será com o fim de “entender a lógica do pensamento espírita”…

      Tive uma grande professora no curso de Ciências Sociais, a Miriam Limoeiro, que me marcou profundamente pelo respeito que ela demonstrava pelas correntes de pensamento que não eram as de sua preferência e adesão intelectual.

      Marxista de fina estirpe, ela conseguia “encarnar” Durkheim, Weber e Parsons, a ponto de, se algum desavisado chegasse em uma de suas aulas sobre estes autores, juraria que ela estava afiliada à escola de cada um deles.

      O seu respeito à ideias das correntes contrárias era outro ponto alto de suas aulas, sem contar o seu amplo conhecimento enciclopédico e outras virtudes docentes.

      Enfim, onde estão os investigadores com tal perfil, para desassombradamente estudaram e, ao menos, conhecerem, sem prevenções, como “pensam os espíritas encarnados e os Espíritos-espíritas”?

      Nem isso eles conseguem, pois o “espírito de sistema”, muito arraigado, não lhes permite conhecer o edifício completo (mesmo com a intenção de derrubá-lo;) Daí, então, a sucessão de leituras apressadas e bobagens ditas a esmo (o que é não é o caso, frisa-se bem, desta articulista).

      É isso!

  • Duda Weyll:

    Ótima explanação, e que não se aplica somente ao espiritismo, a história famosa de Joana d’Arc é um caso.

  • Michel Wilhelm:

    Por experiência digo: quanto mais se acredita no que não se pode ver, mais real se torna o que não existe, logo, basta não acreditar e tudo desaparece.

  • Francis:

    Entendo tua preocupação Fernanda, mas tua análise foi muito fraca, e carece de muito mais argumentos. Um espírita poderia dizer que muitos considerados esquizofrênicos pela ciência são de fato médiuns, e que necessitam de treinamento para dominar tal faculdade a ponto de não mais perturba-los. Isso de fato acontece, há muitos casos em que um “esquizofrênico” adquire o equilíbrio das faculdades psíquicas/emocionais com o treinamento da mediunidade. Há os casos, como o citado acima em tua matéria, em que realmente o problema pode ser apenas tratado com remédios e tratamentos convencionais. Não devemos generalizar, até mesmo porque o bom cientista nunca fecha uma porta, ele sabe que logo ali adiante sua própria descoberta irá carecer de ajustes. Há um enorme campo de pesquisa no campo Ciência/Espiritualidade, com situações realmente fantásticas que acontecem, e que se houvessem pesquisadores mais imparciais, que não negassem algo antes de comprovar sua ineficácia, teríamos benefícios incríveis para nossas vidas. O que aprendo no dia-a-dia é que tudo carece de estudo. O Espiritismo está aberto para debates amistosos e esclarecedores. É perfeito? Longe disso, como tudo que há nesse mundo, tem pontos falhos, mas também traz verdades além de seu tempo, e conteúdo espiritual confortador. Abraço, Sucesso!

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