Novo dispositivo pode usar até sêmem para diagnosticar doenças

Por , em 1.12.2011

O exército americano, presente em várias partes do mundo, sempre teve dificuldade na manutenção da saúde dos seus alistados. Exames laboratoriais sempre foram um empecilho logístico para um setor ágil e de rápidas mudanças de local. Mas um “cartão de amostras corporais”, que substitui vidrinhos e potinhos de laboratório, pode facilitar muito esses procedimentos.

A Agência de Projetos de Pesquisa para Defesa Avançada (DARPA, na sigla em inglês), órgão ligado ao governo americano e diretamente às forças armadas, investe 25 milhões de dólares (o equivalente atual a 44 milhões de reais) nessa iniciativa.

O objetivo é criar um prático coletor de amostras corporais, desde as mais tradicionais, como sangue e urina, até outras menos convencionais, como saliva, cabelos e até mesmo o esperma. Cada uma dessas amostras é mais indicada para diagnosticar determinados tipos de doença, e seria um ganho enorme poder reunir todos os dados em uma só fonte.

Este coletor, conforme está sendo concebido, terá o formato e o tamanho de um cartão de crédito. Este “cartão”, no caso, poderá armazenar e conservar amostras corporais de maneira mais eficiente e duradoura, além de reunir mais de uma amostra no mesmo dispositivo.

Às vezes, uma doença requer exames laboratoriais complicados que requerem alguma amostra, e o vai e vem de vidrinhos pode significar perigo à saúde do soldado.

Os desenvolvedores do projeto explicam que uma das metas é deixar o exército mais independente de serviços médicos fixos. Com a implantação desse cartão, qualquer paciente pode tirar e administrar suas amostras de uma maneira segura, sem aparelhagem complexa e sem necessidade de um médico presente.

Essa praticidade tecnológica pode não parecer muito significativa em tempos de paz. Mas os pesquisadores garantem que um cartão como esse, se for usado em uma guerra, vai proporcionar uma enorme vantagem logística à equipe médica do exército em questão. [Gizmodo]

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