Objeto voador bizarro muda de forma para se propelir

Por , em 24.04.2012

Se algum dia você olhar para o céu e ver esta bizarrice da foto, não pense que é um avião ou uma pipa.

Trata-se de um objeto voador que consegue manter-se no ar apenas mudando de forma. O feito é de engenheiros da empresa de tecnologia Festo, na cidade alemã de Esslingen.

A invenção da empresa alemã assume diferentes formas enquanto se expande e se contrai, para gerar impulso e se mover pelo ar.

O objeto é feito de seis prismas idênticos, cheios de hélio, cobertos por uma armação de fibra de carbono. Três motores ditam a direção, coordenada por um pequeno computador a bordo, pré-programado para replicar uma sequência invertida. Utilizando um smartphone, qualquer um pode guiá-lo.

Mas o que é essa sequência invertida? O design é baseado no cubo invertido, descoberto pelo matemático Paul Schatz. O sistema reproduz toda essa estrutura: abre-se para liberar o objeto e a estação principal continua no chão.

A invenção, ainda sem um fim específico, será oficialmente apresentada na feira de Hannover, na Alemanha. Uma competição foi lançada: estudantes de toda Alemanha têm a chance de sugerir uma ideia funcional para o aparelho. [NewScientist]

14 comentários

  • JLKLEIN:

    POR Q VOCES ACHAM Q DEUS NOS DEU inteligencia?? para uzufruir mos dela então deixe a imaginação fluir, amo a ciencia adimiro quem inventa e cria, e quanto a viajar pelo espaço sideral por q não??

  • Marte:

    Esse é o origami mais bonito que já vi até hoje. E voa!

    Me lembrou muito alguns animais microscópicos que tem locomoção muito similar.

    Aplicação para essa coisa? Muito simples: brinquedo. Vai vender milhões.

  • eduardo:

    Daqui a pouco o youtube será proliferado por vídeos de amadores mostrando “OVNI’s”.

  • Dcorp:

    Colocar calor de alguma forma nas asas poderia fazer disso um ótimo sistema anti missal rastreador de calor!!!

  • Elias:

    Pra espionagem não serve… apesar de silencioso é bem chamativo!!

  • Jonatas:

    Parece bom para estudos de meteorologia na alta atmosfera, sua leveza e mudança de forma pode se controlar e adaptar nas correntes de vento e carregar com sigo sondas e câmeras de estudos.

  • Adler Santos:

    A ciência inventa, depois descobre para quê aquilo será útil, e aprimora.

  • Alexandre:

    Talvez por não saber qual a utilidade prática do maquinário, acredito que a Ciência não evolua em nada, apenas se afasta da ignorância

    • Cesar:

      Alexandre, isto daí não é ciência, é engenharia. E fazer coisas inúteis também é um avanço, basta lembrar a pergunta de uma rainha para Lord Cavendish, sobre a eletricidade: “para que serve isto?” Eu poderia repetir a resposta do Lorde, mas só o fato de você estar lendo isto já é uma resposta muito mais eloquente.

    • Bovidino:

      Cesar,
      A engenharia utiliza todos os recursos disponíveis da ciência e não pode ser desvinculada da ciência. Entretanto,fazer coisas inúteis continua a ser uma inutilidade. O caso da eletricidade é que está desvinculado das coisas inúteis apesar da ignorância da rainha.

    • Cesar:

      Quando a eletricidade foi descoberta, era completamente inútil.

      Quando o laser foi inventado, era completamente inútil.

      Quando a Internet foi inventada, era completamente inútil.

      A pilha quando foi inventada era só um objeto de curiosidade.

      Deve ter mais invenções que eram completamente inúteis e agora, se não são imprescindíveis, pelo menos tem utilidade.

      Mas se te incomoda a minha opinião, tudo bem, eu paro por aqui.

    • eduardo:

      Concordo com o Bovidino em alertar que a engenharia, neste caso, está vinculada sim à ciência. Pois esse invento utiliza-se de artifícios da aerodinâmica, que é física pura. O engenheiro que o inventou deve ter gasto bastante tempo em pesquisas, estudos, padrões e tudo mais. E isso é ciência (tá escrito lá no wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia)

      E é claro, concordo plenamente com o Cesar… o invento é muito interessante pra passar despercebido, e, creio eu, logo servirá para algo importante. Ou, no mínimo, pode servir como objeto de entretenimento… esse brinquedinho aí no natal vai bombar… kkkkk

    • Cesar:

      Eduardo, até onde eu sei usar ciência e fazer ciência são coisas diferentes.

      Fazer ciência é criar e testar novas hipóteses, é testar teorias, e ampliar o conhecimento humano.

      Quando você simplesmente usa a ciência, como me parece o caso de invenções, você não está aumentando o conhecimento humano, não está criando e testando hipóteses, está “apenas” colocando em prática o conhecimento existente.

      Pelo menos é o que eu penso…

    • Elton Batista:

      Por não saber a utilidade daquele objeto e ao invés de tentar desmerecer os feitos da Ciência, que digasse de passagem vc a usufrui constantemente, considerasse as possibilidades do mesmo, não diria um absurdo como este. Em suma, vc perdeu uma oportunidade incrível de permanecer calado.

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