Primeira bicicleta à prova de roubo do mundo entra em produção
Três jovens empresários chilenos criaram o que eles chamam de a “primeira bicicleta à prova de roubo do mundo”.
Como todos os ciclistas, eles já foram vítimas dos sacanas ladrões de bike. Assim, procuraram uma solução para esse problema: uma armação que pode ser desmontada e reconectada para formar um bloqueio em torno de qualquer árvore, poste ou bicicletário, em apenas 10 segundos.
Como a estrutura é de aço, a única forma de tirar a bicicleta de onde ela está conectada é cerrando o veículo, o que o tornaria inútil.
197 bicicletas à prova de roubo vendidas
Recentemente, 300 das bicicletas foram colocadas em produção. Após a criação de um protótipo bem sucedido, Cristóbal Cabello, 22 anos, Andrés Roi Eggers, 23, e Juan José Monsalve, 24, deixaram o seu curso universitário para dedicarem-se em tempo integral ao projeto.
Um investimento de US$ 100.000 de um fundo estatal foi usado na fase de pesquisa e desenvolvimento, mas eles se voltaram para o site de crowdfunding Indiegogo para vender seu primeiro lote.
O produto, conhecido como Yerkas, foi comprado 197 vezes. “Escolhemos crowdfunding porque é a maneira mais fácil de levar o produto a todo o mundo”, explica Cabello, CEO da start-up. “É uma página internacional e bem conhecida, e os clientes podem pagar com segurança com um cartão de crédito”.
Os componentes mecânicos da bicicleta são feitos em Taiwan, e a estrutura na China. A montagem foi confiada a uma fábrica especialista em Xangai.
Quem comprou
Cerca de metade das bikes foram encomendadas por clientes nos Estados Unidos, um terço na Europa, e algumas outras na Austrália, Hong Kong e Nova Zelândia. Apenas 15% das bicicletas foram vendidas no Chile. “Eu acho que é a cultura”, diz Cabello. “No Chile, não temos a cultura de andar de bicicleta e a infraestrutura não é boa. Mas isso está mudando”.
A start-up vendeu as primeiras 100 bicicletas por US$ 400 (cerca de R$ 1412), e em seguida aumentou o preço para US$ 500 (cerca de R$ 1765). No futuro, o produto deve subir para US$ 600 ou mais (cerca de R$ 2120), dependendo de onde você estiver comprando.
O custo das entregas globais deixou os fundadores de Yerka sem lucros com o primeiro lote. Cabello diz que 50% do preço foi em produção, os outros 50% na distribuição, administração e custos legais para patentes. “Sabíamos disso. O que é importante é que as pessoas se conheçam as Yerkas em todo o mundo”, afirma.
No futuro
Os três empresários já pediram 100 bicicletas extras, que eles pretendem vender no Chile, para então visar o mercado norte-americano em 2016. Eles vão esperar o feedback dos clientes antes de aumentar a produção e atingir mercados globais.
Eles também querem tornar o veículo bem conectado com a tecnologia, uma tendência crescente.
Para fazer isso, estão buscando investimento de US$ 1 milhão de financiadores nacionais e internacionais.
“Nos próximos quatro anos, o nosso objetivo é vender quase 300 unidades por mês em todo o mundo. Mas a meta mais importante é que os clientes digam: ‘Esta bike é ótima. Nós amamos a bike que você nos vendeu e vamos contar para todo mundo’”, diz Cabello. [CNN]
13 comentários
Para algo ser considerado “à prova de roubo” precisa passar pelo padrão BR de qualidade.
Aqui no Brasil, quando você volta não encontra nem a bicicleta, nem o poste em que você prendeu.
Dá para acreditar em uma “invenção” destas … USO um pedaço de corrente com um cadeado , FAZ O MESMO com qualquer bike … ~rr*
Bacana. Só vão roubar as rodas e o guidão….
Na UFSCAR uma vez, o ladrão cortou a arvore só pra roubar a biscicleta
Vc quis dizer Serrando o veículo..
cerrar com “c” significa fechar. o ” serrar a bicicleta” é com “s”.
ass.
o Chato.
Muito boa a ideia!
Os cadeados de R$30 são facilmente quebrados. No entanto “inroubável” é bem difícil. 😉
Prototico bem facil e simples de ser copiado..kk eu nunca que vou gasta 2000mil dolares podendo corta apenas tres ferro.!!fala serio !brasil
“Como a estrutura é de aço, a única forma de tirar a bicicleta de onde ela está conectada é CERRANDO o veículo…”
Já corrigiram o “inroubável”, mas o “cerrar” continua ali…
Existe cadeados para bicicletas por 30 reas que faz a mesma coisa sem precisar arrancar o banco.
Ainda assim é roubável.