Vegetais frescos são mais nutritivos que enlatados: mito ou realidade?

Por , em 28.05.2013

Nem todo mundo pode passar todos os dias na horta para comprar e preparar em seguidavegetais frescos.

Uma maneira de tornar refeições saudáveis mais econômicas e práticas é incorporar frutas e legumes enlatados na dieta, muitas vezes mais baratos e convenientes do que vegetais frescos. Mas isso significa sacrificar nutrientes?

Vegetais frescos Vs. Vegetais enlatados

Felizmente, não. Estudos mostram que, assim como produtos congelados, os enlatados têm um valor nutricional tão bom quanto ou até melhor do que o de produtos frescos – desde que não contenham sal e açúcares adicionados.

Frutas e verduras colhidas na hora normalmente possuem mais vitaminas e nutrientes do que as enlatadas. Mas degradação ocorre durante o transporte dessas plantas, bem como durante o tempo em que passam na prateleira de muitos mercados ou depósitos até chegar ao carrinho de compras.

O produto enlatado pode perder parte de seu valor nutricional, particularmente nutrientes solúveis em água, como vitaminas B e C, mas outros nutrientes tendem a ser relativamente estáveis, porque ficam protegidos contra os efeitos de deterioração do oxigênio.

Essa conclusão vem de um extenso relatório sobre o assunto publicado no The Journal of the Science of Food and Agriculture por pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA).

“Frutas e vegetais frescos geralmente perdem nutrientes mais rapidamente do que os produtos enlatados ou congelados”, escreveram os pesquisadores. Eles explicam que perdas de nutrientes durante o armazenamento podem ser mais importantes do que os consumidores percebem, e podem não refletir em rótulos nutricionais.

A conclusão é clara: qualquer uma das opções é saudável.[NYTimes]

9 comentários

  • Guilherme Euripedes:

    Pesquisadores da Universidade da Califórnia subsidiados pela Monsanto.

    • WalterZ:

      O que eles estão pesquisando?

  • WalterZ:

    Ah mais uma coisa

    Os vegetais enlatados normalmene só utilizam sal, açucar e acido acético (vinagre) e ácido cítrico como conservantes. Não é necessário mais nada.

    Muito diferente das carnes e derivados que precisam de outros conservantes. Além disso, os enlatados de carnes e os embutidos normalmente são feito de partes de animais que não vemos nos açougues como cérebro, intentinos, pelancas, etc.

    A propósito, voces sabiam que muitas linguiças, salsichas, apresuntados, mortadelas etc tem em sua composição carne de cavalo?

    • Guilherme Euripedes:

      E qual o problema da carne de cavalo?!Qual problema de comer cérebro, intestino e pelancas?!

      Aiai…

    • WalterZ:

      Em termos nutricionista nenhum. Mas em termos éticos muitos problemas. As pessoas tem o direito de saber o que estão comendo e escolher se querem ou não comer pelancas e carne de cavalo. Mas onde estão essas informações?

  • WalterZ:

    Para mim está muito claro. Os alimentos enlatados são tão nutritivos quanto os frescos. Mas precisamos tomar cuidado como os conservantes, entre eles o sal e o açucar. Sal e açucar são alimentos, porém como qualquer coisa, se consumidos em excesso, são maléficos.

    E os enlatados tem mais uma vantagem: Muito mais controle do que os alimentos in natura, que via de regra seguem do produtor direto para o consumo sem nenhuma fiscalização.

    Sei como são produzidas maçãs, tomates, batatas, pimentões etc. Com muito agrotóxico, que a principio deve ser aplicado com um “período de carência” para evitar riscos a quem consome. Mas como a aparencia conta muito na hora de vender os produtos in natura os agrotóxicos são aplicado o mais próximo possivel da hora da colheita.

    Ja nos anlatados a aparencia não conta tanto e a carga de agrotóxicos tende a ser menor.

    Eu jamais como casca de frutas. Em que pese serem nutritivas e até saborosas, acho que não vale o risco, pois é na casca que os venenos se concentram.

  • Rogerio79:

    A conclusão é clara: qualquer uma das opções é saudável.

    Se não levar em consideração, conservantes, excesso de agrotóxicos e excesso de fertilizantes.

  • Evandro Oliveira:

    Essa conclusão não é nada clara.

    Na verdade está longe disso.

  • Marcos Ruas:

    “Té” parece!!!!

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