“Carne clonada” pode ser consumida, de acordo com cientistas
Carne e leite provenientes de gado clonado podem ser consumidos sem maiores problemas, de acordo com os pesquisadores.
No entanto as autoridades do Reino Unido, onde as pesquisas foram realizadas, ainda não informaram se a suspeita de que carne de animal clonado estava sendo vendida tinha fundamento.
Para chegar ao resultado os pesquisadores do governo do Reino Unido, basicamente, compararam a carne e o leite que vinham de vacas convencionais com os produtos de vacas clonadas. Nenhuma diferença “substancial” foi encontrada.
Em algumas regiões dos Estados Unidos, da África e da América do Sul, é permitido aos criadores venderem carne de vaca clonada. No entanto, os consumidores ainda não estão cientes de que podem estar comprando esse tipo de produto – isso pela falta de um aviso obrigatório que deveria constar na embalagem das compras (um caso muito similar ao do transgênico que deveria ser identificado, por lei).
Os críticos dizem que há questões éticas e biológicas a serem consideradas. Não só não sabemos como os animais clonados se comportam, se sentem-se diferentes, como também não temos como saber quais são os impactos que a ingestão de um produto proveniente deles teria na nossa saúde. Mesmo assim, é uma solução para uma maior produção de alimentos no mundo.
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2 comentários
Em primeiro lugar, o que aquí denomina-se carne clonada, não passa de carne de animais produzidos por inseminação artificial de células reprodutoras genéticamente modificadas, ou melhoradas, segundo a moderna engenharia genética. Querem saber o que é realmente “carne clonada”?… Leiam em Devastação… ou, Volta à Natureza, de Renée Barjavel, a história do mundo num futuro muito distante, quando podia-se dispor de alimentos proteicamente animais sem que se necessitasse sacrificar nenhum animal para tanto. Poderá parecer gozação de minha parte sugerir tal leitura, mas, quanta coisa tem surgido de forma acelerada nos últimos anos, que foram previstas décadas atrás por autores de livros de ficção científica e que hoje são realidades, muitas das vezes mais aperfeiçoadas que as imaginadas na época em que o foram.
Se realmente não trazer nenhum problema para os consumidores destes alimentos e para o meio-ambiente, creio que é uma prátiva válida, mas acredito também que nós consumidores temos o direito de saber o que estamos comprando se uma vaquinha feita ao “modo natural” ou uma feita ao “modo artificial”.
E ainda temos que fazer mais estudos em cima deste assunto, não podemos daqui a 10 anos descobrir que esse tipo de alimento traz algum mal para os consumidores o que será tarde demais para aqueles que se alimentaram dos produtos.