10 espécies cuja população diminui porque a nossa aumenta

Por , em 19.10.2011

Um levantamento feito pelas Nações Unidas garante: antes do final desse ano, a população de seres humanos no planeta deve atingir a marca de 7 bilhões. Enquanto esse número ainda segue crescente, há certos habitantes do planeta fazendo o caminho contrário: a população de animais está decrescendo a níveis alarmantes.

O século XXI apresenta um novo panorama relacionado à extinção. Se os índices atuais forem mantidos, os cientistas calculam que 75% das espécies de hoje devem ser totalmente erradicadas do planeta nos próximos 300 a 2.000 anos. Conheça dez exemplos em que a diminuição populacional, e não o aumento, deve ameaçar a existência em um futuro perigosamente próximo.

10 – Furão de pés negros

Um mapa dos Estados Unidos que mostra as áreas onde vive esse pequeno mamífero norte-americano também mostra uma triste figura. As “manchas” de habitat do furão de pés negros (Mustela nigripes) praticamente sumiram. A trágica história desse mamífero começou nos anos 90, quando agricultores dos EUA se envolveram em um esforço nacional para combater o “cão de pradaria”, roedor que estraga plantações.

Isso foi um golpe duro à população de furões, que têm uma dieta 90% composta de cães de pradaria, e cujo habitat (campos de mata rasteira) foi reduzido a apenas 2% da área original. Em 1986, um levantamento americano apontou um número desesperador: havia apenas 18 furões espalhados pelo país inteiro. Desde então, um programa ambiental elevou essa população acima de mil, mas a espécie segue ameaçada.

9 – Peixe-gato-gigante

O Rio Mekong, décimo mais volumoso do mundo, nasce em campos da província chinesa do Tibet e cruza seis países do sudeste asiático por 1.535 quilômetros. Em suas águas, está escondido um drama: a quase extinção do Pangasianodon gigas, nome científico para um peixe que chega a atingir três metros de comprimento e mais de 270 quilos.

Na última década, 90% da população original do peixe-gato-gigante simplesmente sumiram do mapa, de modo que restaram cerca de 300 indivíduos no planeta. A própria distribuição do peixe pelo rio dá uma noção do problema: antigamente, eles apareciam por toda a extensão do rio asiático. Agora, ocupam menos da metade desse espaço.

8 – Vaquita

Você já falar da vaquita? Não se trata de um mamífero terrestre, como talvez você tenha imaginado, mas de uma espécie de boto. Notória pelo pequeno espaço no mundo que habita (apenas alguns quilômetros quadrados no Golfo da Califórnia, no México), a Phocoena sinusis é um dos animais aquáticos mais ameaçados do mundo.

Tal como várias espécies marinhas, a maior ameaça à vaquita eram as redes de pesca predatória, até recentemente. Em 2000, um levantamento do governo mexicano constatou que as redes de pesca matavam de 39 a 84 indivíduos da já reduzida espécie a cada ano. Diante do índice, o governo reduziu o número de redes em 80%, o que amenizou a situação. Mesmo assim, a poluição do mar segue como fator predominante para manter as vaquitas sob ameaça.

7 – Libélula esmeralda

Certos animais sob risco de extinção comovem a opinião pública, mas os insetos raramente se encaixam neste perfil. O panorama para eles, no entanto, é igualmente crítico: algumas espécies devem desaparecer da face da Terra em breve. Um inseto americano, a libélula esmeralda (Somatochlora hineana), apresenta um dos piores índices.

No caso de insetos, em geral, o que contribui para a destruição é a erradicação de ambientes úmidos próprios para o desenvolvimento das espécies. Quando há diminuição da área, a redução populacional é uma consequência direta.

6 – Salamandra Ozark

Se você observar uma foto desse animal, já pode imaginar que é uma espécie exótica. A salamandra Ozark (Cryptobranchus alleganensis), que habita a América do Norte, apareceu apenas recentemente na lista de espécies em extinção. Há menos de 600 indivíduos atualmente, já que a população foi reduzida em 75% nas últimas décadas.

As principais ameaças à salamandra Ozark, que habita rios de alguns estados dos EUA, são não apenas a redução do ambiente em si, mas da qualidade dele. No caso, o fator mais prejudicial é a poluição da água.

5 – Gavial

O nome científico, Gavialis gangeticus, já dá uma ideia de onde este animal semelhante ao crocodilo habita: entre outros lugares, as águas do Rio Ganges, na Índia. Atualmente, no entanto, os cientistas poderiam trocar o nome científico do gavial, porque ele foi erradicado da Índia e de outros quatro países. Restam apenas cerca de 1.500 indivíduos da espécie.

A situação já era preocupante nos anos 90, quando a outrora grande população do gavial já estava abaixo dos dez mil. 98% dos lugares onde ele vivia não são mais aptos para sua sobrevivência.

4 – Gibão de crista negra de Hainan

Vamos pelo princípio: você já viu um gibão? É um primata semelhante ao macaco. Há várias espécies, mas uma delas, em especial, está sob grave risco. É o Nomascus hainanus, que habita apenas a ilha de Hainan, na China.

Como estão restritos à ilha, é fácil fazer um levantamento populacional. E o número foi alarmante: antes de 1960, havia mais de 2.000 desses primatas, e hoje não há mais de treze indivíduos pela ilha inteira. No caso deles, a indústria primária foi o problema: com produção de borracha nas áreas rasteiras, os gibãos tiveram que migrar para o alto das árvores, onde a oferta de alimentos é menor.

3 – ‘Akikiki

A pequena ilha de Kaua’i, no Havaí, guarda um problema relacionado a uma classe animal ainda não tratada nesta lista: as aves. O pequeno pássaro ‘Akikiki habita exclusivamente a ilha, onde há menos de 1.500 indivíduos atualmente.

O problema das aves no Havaí é crítico: das 71 espécies catalogadas na região em 1778, 26 já deixaram de existir completamente, e outras 32 estão em situação semelhante à do ‘Akikiki. O modo como as espécies sumiram também é inusitado: alguns pássaros morreram em massa por contaminação de doenças passadas por insetos.

2 – Dyspis brevicaullis

Se você acompanha o problema de extinção não apenas nos animais, mas também em plantas, há também algo importante a se destacar. Uma espécie vegetal curiosa, que é uma pequena árvore cujas folhas parecem nascer do chão, tem sua população sensivelmente reduzida. Atualmente, é encontrada em apenas três pequenas regiões da ilha de Madagascar. A agricultura, nesse caso, é um fator que tem dizimado a espécie, não apenas pela redução de áreas nativas, mas por certos produtos químicos usados no solo.

1 – Coral chifre-de-alce

Voltamos aos animais, mas essa espécie também não está entre as mais lembradas. Os recifes de Coral do Caribe, de forma geral, são “sustentados” pela espécie chifre-de-alce (Acropora Palmata), que sempre marcou presença constante na região. Com o nome dado em alusão aos seu formato, essa espécie era abundante até a década de 80. Desde então, a população foi reduzida em trágicos 95%, especialmente devido à uma doença altamente contagiosa no ambiente. [Life’sLittleMysteries]

31 comentários

  • Ga:

    Q pena dos animais, nao tem culpa de nada, eles se reproduzem por extinto, matam para comer, e matam seres humanos pq se sentem ameaçados, nao para vestir nossas peles e desfilar por ai com elas

  • Ga:

    Coitados dos animais, ele nao tem culpa de nada, se reproduzem por extinto, nao por prazer sexual, eles matam para comer nao matam para falarem que comem coisas “chiques, coisas de gente fina” quando eles matam seres humanos, é por que se sentiram ameaçadods, nao porque querem se combrir com a nossa pele;

  • YuriSan:

    Hum, normal isso, se fosse outra especie dominante e não os humanos, seriamos nos que estariamos em extinção!

    De fato, o proprio humano descrima ele mesmo!

  • Chicxulub:

    Passamos já faz muito tempo da condição de espécie integrada ao meio ambiente (quando todos os humanos eram como os nativos), somos uma praga há centenas ou milhares de anos, gostem ou não de ler isso. Acredito que a procriação desenfreada, à não existência de um predador natural, os avanços da medicina/tecnologia e a comiseração da esécie sejam os principais motivos dessa praga. Mas nada que o impacto de um cometa ou asteróide de 10 ou 15 km de diâmetro não resolva, afinal a natureza tém que equilibrar essa bagunça de alguma maneira, e por mim já tá demorando para ocorrer esse “reequilíbrio”!!

  • Luiz Fernando:

    Sempre deixamos de lado os assuntos mais importantes, preservação da natureza, especies de animais nosso bem estar e a conecção que temos com a natureza pois fazemos parte dela mais do que imaginamos sempre estamos nos adaptando a ela por que ela sempre acha um jeito, em geral devia ser a material priorizada nas escolas más isso nunca aconteceu e pelo que vemos nunca acontecerá nosso presidentes e dominantes mundias preferem e só querem pensar financeiramente em manter seus postos e estar em controle financeiro, econômico, riqueza, luxo e o mais importante eles esquecem guerras e mais guerras quem é o melhor, anunciam e dizem querer a paz más fazem e proclamam guerra.
    A natureza realmente errou de criar o ser humano que é racional más discordo e acho que somos irracionais pois estamos causando o nosso própio mal, isso é ser racional eu acho que não. Um ser racional sabe o que é certo.

  • nml:

    Já somos 7 bilhões de pessoas. Está na hora de começarmos a pensar no próximo e na natureza.

  • marcio:

    Se vivermos com mais simplicidade seremos mais saudáveis, felizes e deixaremos outros seres deste planeta continuarem sua evolução. Mas existe um grande mal sobre o planeta dos humanos chamado CAPITALISMO que é uma forma de governar o mundo fazendo todos consumirem o que nem pensariam em querer.
    Fiquemos só no básico, saude, educação e arte… como sempre foi o mundo por muitos séculos e deixemos a natureza destuir o que ela quiser quando ela quiser….

  • MAGOADO:

    É a lei do mais forte…

  • $$$$$$$:

    Natural, nada permanece inalterado até o fim.

  • gloria:

    Pois então Getúlio…hoje vendo de novo um documentário sobre a segunda guerra mundial eu me lembrei ´desse meu comentário , acrecento ainda…ñ se faz mais uma guerra como essa q começou a terminar em 1945 e ainda se estendeu por muitos anos as consequências de tanta maldade , matando milhões e milhões de seres vivo desde a primeira guerra, pensando…se ñ tem mais essas guerras o mundo está cheio , ñ cabe mais tanta gente q vive muito, mas sem qualidade de vida, será q vale apena viver tanto a mercê de uma vida tão sem qualidade, infeliz ,doente e sem esperanças de melhora, muitos dirão q é pessimismo meu q as coisas vão melhorar, mas sabemos q ñ vai! Tudo tende a ter um fim ,a terra e tudo q nela tem tbm. Se a preservarmos economisando suas fontes vivas esse final pode até ser adiado, mas não sanado. Q vai ter fim isso vai, e o grande numero de pessoas irá levar a esse final mais rápido, digo sempre a a terra está” Tal qual uma melancia solta de morro abaixo , ela rola pegando velocidade máxima quanto mais se aproxima da base , e ñ há quem possa parar!

  • Getulio Freitas:

    Sem romantismos, vamos às certezas:
    1. não parece que teríamos outro caminho, tendo em vista a espécie que somos, nossos potenciais e limitações. E, nisso, cultura e genética já se confundem a muito tempo, sendo as culturas reflexos e refletores da genética (miscigenação alta ou baixa, caso a caso).
    2. todo o esforço que pessoas, ONGs e governos (estes por obrigação, mas sempre de forma incipiente) envidarem para minimizar os problemas e a extinção não serão suficientes para atingir nada que se possa comemorar.
    3. a população humana vai continuar a crescer até um nível em que toda a parte ruim de nossas sociedades e convivência comece realmente a fazer o efeito reverso, e mesmo assim isso não vai trazer muita coisa de volta.
    4. independente disso tudo, viver ainda é interessante, e mesmo que não vá se conseguir, acredito, freiar a derrocada, quem sente que tem que fazer alguma coisa não vai nem pode parar de fazer, inclusive porque se assim for entraremos no dilema cíclico: está ruim ou pior porque desistimos? ou desistimos por que não há esperança de melhora?

  • gloria:

    Precisa morrer um pouco de gente , o mundo ta saturado de pessoas, a medicina c\ seus avanços tem prolongado a vida dos humanos e aumentado a fertilidade e diminuído a mortalidade infantil, ainda q vivamos c\ doenças, dores e má qualidade de vida queremos viver, isso ñ é bom p\ ninguém! “A terra cambaleia sobre seu eixo como bêbado num cordel, por isso está a ponto de vomitar seus moradores.

    • Getulio Freitas:

      Adorei seu comentário, Glória. Porém, pela espécie que somos (cultural + genética), essa necessidade jamais será compreendida e levada a cabo. Mais ainda: não é um pouco de gente, né? seria necessário a diminuição na casa do bilhão. Então: impossível por decisão nossa (e, afinal, somos uma ultra complexa estrutura de culturas). Mas um primeiro passo seria frear o aumento populacional, e mesmo isso tem uma resistência ferrenha. O máximo que vai acontecer mesmo é os mais “sãos” (?) e conscientes comemorarem (????!!!) (se não morrerem junto) as pandemias e mortes aos milhares que virão, inexoravelmente. Na verdade, no final das contas, não vamos comemorar nada (o sentidmento de comiseração intraespecífica é ferrenho nos humanos). Quando muito, encararemos como um mal necessário.

    • Saprugo:

      Você falou a mais pura verdade, e como eu odeio esse maldito sentimento de comiseração ferrenho nos humanos!! É essa porcaria de sentimento que faz com que as ongs de direitos humanos protejam os bandidos, e que todos fiquem contra a única solução não cruel para todos os problemas do mundo: CONTROLE RÍGIDO DE NATALIDADE JÁ!!!! Matar pode ser crueldade, mas não deixar nascer não é!!

  • feio:

    Destruimos mais que preservamos,essa é a verdade.

  • Renato_kami:

    apesar de muitas espécies desaparecerem sim por nossa culpa…ainda existem muitas que crescem e são protegidas pelo nosso modo de vida…o ser humano, assim como todo animal faz parte do eco-sistema e tbm é uma maneira da natureza selecionar aqueles mais fortes e mais bem evoluidos pra sobreviver no mundo atual…é só olhar as ruas das nossas cidades…pombas, gatos, cães, ratos, baratas e uma imensidão de outros animais só existem em tão grande numero por causa da nossa forma de vida…nós tbm fazemos parte da seleção natural…é algo que esses “ecologistas” esquecem de incluir nas suas contas.

    • OpenYourEyes:

      pombas, gatos, ratos cães, baratas e PESSOAS = superpopulação.
      assim como na agricultura a superpopulação de insetos é um desastre; para o planeta é a mesma coisa só que com as pessoas ao invés de insetos.
      quando ocorre a superpopulação, não significa que está acontecendo uma seleção dos mais fortes, significa que alguma coisa está errada para aquela espécie crescer exponencialmente de forma tão significativa.
      e o fato de sermos uma superpopulação não significa que somos mais evoluidos que os outros animais. o pássaro ‘akikiki pode voar e você não, algo que seria bem útil para as pessoas no mundo atual, e mesmo assim ele está ameaçado de extinção.
      isso é algo que os “ecologistas” levam em conta e você, pelo visto, não…

      (desculpa se a resposta parece ser um pouco grossa, mas é que realmente odeio quando as pessoas tentam achar desculpas para o fato de estarmos destruindo o planeta, e dessa forma fecharem os olhos para tudo de errado que está acontecendo)

  • antahumana:

    SE TUDO ISSO ANDA DESAPARECENDO por que o ser humano que é o que faz tudo isso desaparecer continua vivo?

    claro por enquanto, se as coisas continuarem assim…

    menos eu claro! vou continuar vivo, não sou um ser humano, sou uma PESSOA! e espero que reste varias pessoas do sexo feminino continuem tambem respirando, masculino não precisa muito não.

    SEUS SERES HUMANOS INUTEIS. APRENDAM comigo a serem pessoas e não só mais uma espécie irracional.

  • felipebleichvel:

    meu Deus! e se as vacas começarem a desaparecer com uma doença altamente contagiosa!

    o que é que eu vou comer?

  • SOU PAULISTA MEEEU:

    desde a extinção dos dinossauros nos viramos predadores e eles [outras espécies] as presas
    o ser humano é impiedoso

  • ALX:

    o q é VAQUITA? VACA DO MAR? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lucas:

    A reportagem ficou legal…

    Só uma pequena correção:
    Pangasianodon gigas é um peixe Actinopterygii (peixe ósseo) da Ordem Siluriformes (que agrega bagres, carpas e afins). A foto que vocês postaram é de uma espécie de tubarão-lixa(Chondrichthyes = peixes cartilaginosos).

  • Padilha:

    Só um pequeno detalhe: a foto do animal nº 9 (peixe-gato-gigante) é na verdade de um tubarão-lixa ou tubarão- enfermeira. A rapaziada da produção precisa prestar mais atenção na hora das fotos, pois não é a 1ª vez que vejo fotos erradas no site.

    • jfsm:

      kkkkkkkkkk
      é verdade msm!!

  • Elizabeth:

    Infelizmente a maioria dos humanos pensa só em si mesmo. Não pensa nem no planeta que vai deixar para seus descendentes, muito menos para o que vai acontecer com os animais e plantas.
    O mais triste nesse comportamento é que em breve o próprio homem que não respeita a natureza não terá mais de onde tirar o seu próprio sustento. O solo e as águas estão sendo totalmente contaminados.

  • Constancio:

    Saltini – “…as escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas…”

  • Roberto:

    É necessário um trabalho de base nas escolas, nos lares, nos meios de comunicação, para conscientizar as pessoas de hoje para o mundo de amanhã preservado e ecologicamente sadio. Vamos sair dos projetos à prática, a médio e longo prazo colheremos o frutos.

  • Paulo César Rodrigues:

    É um absurdo o que acontece no meio ambiente, devido à ignorancia do ser humano! Até parece que não haverá uma geração futura. Quem perderá estas belezas maravilhosas da criação de Deus será os nossos netos!!!

  • litle:

    sai da frente, e dá lugar pra gente!

  • Nik:

    Legal ein, sem contar as que desaparecem totalmente do planeta todos os dias.
    E o mais interessante é que os últimos seres na Terra que irão se preocupar com uma “infestação de humanos” são os próprios humanos!

    • Caroline:

      Verdade…

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