A partir desse mês, estamos oficialmente consumindo mais do que a Terra pode repor
Dia 20 de agosto foi o Earth Overshoot Day (“O Dia da Terra Superada”, em tradução aproximada), o dia em que passamos a operar no vermelho – logo, nós não temos razões para festejar.
Isso porque o Earth Overshoot Day marca o dia do ano em que consumimos recursos naturais a uma taxa além do que nosso planeta pode repor (na mesma época, ou seja, um ano). Os humanos, agora, oficialmente produzem mais lixo do que pode ser reabsorvido, segundo a Global Footprint Network, uma organização não governamental com sede nos Estados Unidos, Suíça e Bélgica.
O feriado foi originalmente concebida por Andrew Simms, da organização New Economics Foundation, Reino Unido. Este ano, cai no dia 20 de agosto, dois dias (ou três, dependendo dos cálculos) mais cedo do que ocorreu no ano passado, seguindo uma tendência relativamente estável desde 2001: queda de cerca de três dias mais cedo a cada ano. O primeiro entrou em em 1970, naquele ano, Earth Overshoot Day caiu no dia 29 de dezembro.
A causa para o nosso consumo insustentável é multifacetada. Nós temos uma população em crescimento (hoje em mais de 7,1 bilhões, de acordo com o World Popular Clock, e um ganho líquido é uma pessoa a cada 13 segundos), com a crescente demanda por produtos e serviços que geram mais resíduos e usam mais recursos. Na nossa atual taxa de consumo global e de produção de resíduos, o nível de recursos necessários para apoiar-nos é cerca de 1,5 Terras. A Global Footprint Network estima que estamos no caminho certo para a necessidade de duas Terras, antes de chegar ao meio do século.
Hoje, de acordo com a Global Footprint Network, mais de 80% da população mundial vive em países que usam mais do que os seus ecossistemas podem renovar. Alguns dos criminosos maiores: Japão consome 7,1 de seus recursos; Itália 4, e Egito, 2,4. Na parte ecológica, a China é a maior esgotadora (seriam necessárias 2,5 Chinas para acomodar sua população), embora sua renda per capita seja menor do que muitos países europeus e norte-americanos.
Para calcular essa data, a Global Footprint Network descobre quantos dias de um determinado ano a biocapacidade da Terra pode fornecer para o impacto ecológico total. Assim, o cálculo é uma razão entre a biocapacidade mundial e o conjunto de impactos de ecológicos (ou pegada ecológica) no planeta por ano. A organização calcula a biocapacidade olhando para a quantidade de área produtiva (terra e mar) disponível para fornecer recursos e absorver os resíduos de acordo com as limitações da tecnologia atual e as práticas de gestão. Um país tem uma reserva ecológica se a sua pegada é menor do que sua biocapacidade; da mesma forma, se a sua pegada ultrapassa sua biocapacidade, ele é um devedor ecológico.
A Global Footprint Network observa que a data é uma aproximação. Sua precisão é limitada por conjuntos de dados nacionais agregados, mas ainda assim mostra que os seres humanos estão usando a Terra a uma taxa que é insustentável.[popsci]
17 comentários
Lamentável!
Para quem já nasceu é fácil querer o mundo material e recursos só para si, ou elitizar o direito de ter filhos ou nascer. Não há o porque culpar pobres já que muitos são fonte de lucro para ricos e são justamente as classes altas em países ricos consomem e desperdiçarem muito mais que os pobres aos quais muitos culpam e extraem recursos a preços irrisórios de seus países onde a maioria praticamente consomem o mínimo para alimentos e contas básicas e têm menor expectativa de vida. A melhor maneira de diminuir a população, criminalidade e crianças abandonadas é melhorando poder de compra e distribuindo renda; nos países onde não há tantas diferenças e pobreza; sem lei especial nenhuma, as taxas de natalidade, criminalidade e falta de estrutura familiar são bem menores e em alguns destes países há preocupação devido a taxas insuficientes ou até negativas de natalidade. Porém melhor renda a todos implicaria no aspecto já citado acima; pessoas de bom poder de compra gastam muito mais recursos naturais do os pobres aos quais culpam.
A água que pobre e qualquer ser vivo consome, não vai para outra dimensão, retorna quase toda à natureza pelo “ciclo da água”, senão já teria acabado a milhares de séculos ou não deixaríamos bilhões de litros por segundo desaguarem no mar. Sei que é caro para tratar água, mas também é caro para tratar Coca-cola, cham-panhe, cerveja e Whisky e nunca faltou. Não é porque agora dizem que a terra está saturada que a culpa disto é de pobres, a décadas atrás antes destas teorias da conspiração ou apocalípticas e com muitos recursos na terra, pobres já passavam falta, o problema é a concentração de renda e ganâncias de alguns que agora já querem concentrar até o planeta só pare eles. Se existe algo que funcione melhor que o capitalismo, ainda falta provar; ele em si não é o problema, muitos países capitalistas o povo está bem; o problema é a ganância e egoísmo exagerado de alguns, que sem limites regulamentados pode ser tão cruel e sanguinário quanto o pior regime ditador. No caso do Brasil em hipótese alguma precisamos abrir mão da motivação e benefícios do capitalismo, mas também não precisávamos ter um dos piores “poder de compra” e distribuição de renda do mundo.
O capitalismo precisa ir abaixo, chegou a hora do ser humano evoluir e procurar viver numa economia baseada em recursos, em que tecnologia e natureza vivam em harmonia. Procurem sobre o projeto Vênus e assistam o documentário Zeitgeist.
Pablo, o capitalismo daqui no máximo uns 20 ou 30 anos estará definhado
não sou nenhum fodão da matematica nem vim do futuro eu “acho” rsrs..mas o capitalismo em si é uma piramide onde os debaixo sustentam o topo famosa piramide financeira, como nossa população cresce freneticamente a 13 seconds e vai diminuir pq quanto mais gente viva mais gente fazendo, mas ai está a chave os debaixo sustentam os de cima, mas os de cima também precisam sustentar o final da piramide dando lhe uma parcela a cada individuo, mas o que ninguém espera é que o ser humano individualmente está indagado a crescer e superar -se assim querendo mais ” $$$$$ “, ainda mais recursos da terra e por assim ficando cada vez mais caros…ai vc pensa e que topo ira sustentar um final de piramide onde tudo esta caro… onde o capitalismo sofrera o colapso financeiro haverá sempre humanos querendo mais e mais e, serão cravadas guerras ou por recursos naturais ou recursos financeiros, ai teremos 2 opções ou a guerra ira dizimar milhões de seres humanos, ou os humanos irão se unir e remontar um sistema onde se vive bem com pouco.. se sobrar a guerra iremos viver verdadeiramente o “Livro de Eli”.. lembrem – se todos e analisem se o capitalismo é ou num é uma piramide.. vcs sabem que uma hora o topo não aguenta sustentar a base financeiramente.
De fato a economia é uma pirâmide onde a base sustenta o topo. Mas se considerar a renda ela fica invertida. As leis da economia foram criadas e não descobertas como as leis da física que são imutáveis e válidas a todos em todo universo. Podemos voar, mas para isto precisamos considerar as leis da física e criar meios mecânicos em trocas de energias em ação e reação, e assim gerar força que vença a inércia e o atrito e vire velocidade para gerar pressão aerodinâmica suficiente que gere o empuxo necessário para vencer a lei da gravidade. Não se pode simplesmente com caneta promover a maxidesvalorização da gravidade, ou sonegar a massa e maquiar a oferta de atrito para desvalorizar a resistência aerodinâmica supervalorizar o empuxo, mas as leis da economia são manipuláveis e maquiáveis feitas para um único propósito, ou seja, manter a pirâmide estável e muitas coisas são sonegadas da maioria pela mídia e professores; muitos universitários formados não sabem o que é “índice de coeficiente de Gini” nem os índices de “PPP; PPC” mas sabem o que é índice de retorno que só existe no Brasil e é um truque de ilusionismo matemático político que não tem validade estatística em lugar nenhum do mundo. Nos baseamos no capitalismo do Brasil, mas muitos países são capita e estão bem, em hipótese alguma precisamos desprezar o capitalismo, mas não precisávamos ter os piores poder de compra e distribuição de renda do mundo.
Eu diria que a questão é mais o acúmulo de reservas econômicas para garantir décadas e futuro de gerações de netos do que se gasta para viver nesta geração, por mai que se gaste desnecessariamente e se tenha mais. Mas o comunismo também não resolveu estes problemas.
Sei que dizer isso fere muita gente, mas e verdade e precisa ser dita: ainda e possivel salvar a terra, se as pessoas pararem de ter filhos, nasce uma pessoa a cada 13 segundos, cada pessoa console milhoes de litros da agua, comida etc… E produz toneladas de lixo, entao se as pessoas nao tivessem filhos durante um periodo, por ex: 10 anos, levando em conta que a cada 13 segundos nasce uma pessoa, quantas pessoas deixaria de nascer, e se levar em conta os milhoes de comida agua e outras coisas consumidas e o lixo produzido, seria um alivio pra terra!
Sem fala que a pobreza e culpa da super populaçao, que toda vez que voce poe um filho no mundo, as pessoas ficam mais pobres, e se em vez de voce por um filho no mundo adotar uma criança, e um bandido a menos nas ruas, mas como voce e egoista, nao esta nem ai pra esses fatos que nao podem ser desmentidos e uma hora vao pesar mais que a terra!
Na verdade, não precisa parar de ter filhos. Tendo apenas 1 por casal você já começa a diminuir a população.
Nisto também há uma má distribuição. Na verdade onde se concentra maior renda e poder de compra se consome mais per capita e chega alimentos, água, bebidas, refrigerantes e qualquer coisa de qualquer lugar do mundo dando a impressão que há em abundância; e já que muitos alimentos se danificam entre o cultivo e o mercado ou viram sobras perdidas após refeições, além de muito estragar no estoque antes de baixarem margem de lucro ou são maquiados como no prazo e falta é sinônimo de aumentos no preço, além de que dizem que mais se morre por males da obesidade do que por fome temos que considerar a possibilidade de não ser tudo uma questão comercial e especulativa. Alguns cientistas importantes não ligados a corporações, governos e contratos lançam dúvidas sobre alguns paradigmas ambientais e propõem que muitos seriam uma forma de controlar o desenvolvimento em países mais pobres fornecedores destes recursos minerais. A água que nós, plantas e animais consumimos, quase toda retorna ao ambiente em forma de vapor eliminação, decomposição ou chegam a rios, mares e retornam em chuvas no ciclo da água. O aquecimento global, há correntes que dizem ser do ciclo natural do sol que ocorre entre várias centenas de anos e a tendência que vemos numa vida não projeta a variação em centenas de anos. Mas óbvio que sentimos a poluição e ficamos dependentes de tecnologia para plantar e produzir para muitos e há muitos minérios que não tem este ciclo natural e é caro para separá-los de peças compostos ou ligas e as vezes não podem ser reutilizado. Mas o fato é que autoridades de países ricos apesar de alertarem e cobrarem que países em desenvolvimento preservem seus ecossistemas continuam eles mesmo continuam muito a produzir, consumir e importar minérios de nações mais pobres e ganhando muito dinheiro e bem estar para seus povos.
É ESSE TIPO DE CENÁRIO QUE LEVA MUITOS A CRER, NA EXISTÊNCIA DE SOCIEDADES EXTRATERRESTRES MUITO EVOLUÍDAS ESPALHADAS PELO MULTIVERSO, CIVILIZAÇÕES DO TIPO 1, 2 E 3 RESPECTIVAMENTE. ONDE A TIPO 0, SOMOS NÓS TERRÁQUEOS, QUE SOMENTE CONSEGUIMOS TRANSFORMAR MATÉRIA EM ENERGIA E NÃO ENERGIA EM MATÉRIA. PARA QUE PUDÉSSEMOS USUFRUIR O MÍNIMO POSSÍVEL DOS NOSSOS RECURSOS NATURAIS.
Especificamente, podemos classificar as civilizações por seu consumo geral de energia, usando os seguintes princípios:
1 As leis da termodinâmica. Até as civilizações mais avançadas estão sujeitas às leis da termodinâmica, especialmente à Segunda Lei, e podem assim ser classificadas pela energia ao seu dispor.
2 As leis da matéria estável. A matéria Bariônica, que é baseada em prótons e nêutrons, tende a se agrupar em três grandes grupos: planetas, estrelas e galáxias. (Isto está bem definido pelo produto da evolução estelar e galáctica, pela fusão termonuclear, etc.) Assim, a energia dessas civilizações também será baseada em três distintos tipos, e isso coloca limites superiores em sua taxa de consumo de energia.
3 As leis da evolução planetária. Qualquer civilização avançada deve aumentar seu consumo de energia mais rapidamente do que a frequência das catástrofes que ameaçam a vida (por exemplo: impactos de meteoros, idades do gelo, explosões de supernovas, etc.) Se elas crescerem mais lentamente, elas estão destinadas à extinção. Isto coloca os limites matemáticos mais baixos na taxa de crescimento destas civilizações.
LEIAM MAIS EM:
http://ovnihoje.com/2013/08/14/civilizacoes-extraterrestres-avancadas-suas-tecnologias-e-capacidades/#axzz2cn7fQd7N
Jonatas, pode ficar à vontade de usar o X cara, luXo, LuXemburgo… x não é só da Xuxa não… No mais, concordo em termos com vocês, acho muita especulação sobre a vida dos americanos, tenho vários amigos lá e ninguém fala disto, assim como no Japão, onde o povo também comenta sobre esse magnífico lixo… acho muito exagero…
Tenho um amigo de infância com um sobrenome que se escreve “Luchemburgo” – pura verdade. Nem me preocupei em verificar a escrita correta do nome do país.. 😀
O magnífico lixo não acho exagero exatamente, acho que depende do lugar que você visita… por exemplo, um bairro nobre relativamente perto dum pobe vai ter pessoas que passam ali e levam a mobília dispensada – acho que ouvi falar dum sistema assim na Alemanha *quando uma família quer trocar seus móveis, coloca os usados na frente de casa a disposição de outras pessoas que queiram aproveitar – e não necessariamente pobres.
Só para ilustra, nos EUA ha aproximadamente 45 milhões de pobres, porém é considerado pobre quem ganha o equivalente a 2000 Reais aqui, e quem ganha 1000 Reais lá é miserável e recebe a ajuda social denominada lá de “Food Stamp”
Os estadunidenses dão um péssimo exemplo, se todos tivéssemos o mesmo ritmo de consumo que eles o planeta suportaria um pouco mais de 1 bilhão de pessoas segundo pesquisas.
Uma vez uma ex professora minha na aula de geografia disse que uma amiga dela foi morar nos EUA, quando essa amiga voltou para visitar a família disse que eles mobiliaram a casa deles com o lixo dos outros, e os móveis estavam em ótimo estado, o que aconteciam é que quando arranhava uma peça e fosse algo visível eles simplesmente jogavam fora, ela ia lá e simplesmente pegava. Acredito que esse consumismo todo seja algo até cultural, e o que é cultural é muito difícil de mudar, mas claro, isso não é culpa só dos estadunidenses, todos nós tomamos atitudes do parecidas,não no mesmo nível mas mesmo quando não percebemos nós estamos fazendo algo do tipo.
Educação Ambiental deve ser um tema ou melhor disciplina nas grades escolares para sensibilizar as pessoas desde cedo até porque não basta fazerem palestras, eventos e coisas do tipo em um dia e chegar no outro e as pessoas começarem a fazer tudo errado de novo,para muitos pode não parecer mais isso é uma situação que se agrava a cada dia mais!!!
Não conheço muito o sistema americano mas o que sabemos é que o poder aquisitivo deles é muito grande – e por isso podem se dar a esse lucho de dispensar mobílias e outras coisas. Existem outras nações assim, algumas até com pessoas ainda mais ricas, como Luchenburgo… A diferença é que os EUA é um país continental, e existe um lado que não estampam na imagem que passam ao mundo, e esse lado é uma grande população pobre. O que devia haver no mundo é mais consciência, e esses desperdícios de uns seriam aproveitamento de outros, havendo um sistema global eficiente de distribuição e caridade.
Nos EUA existem aproximadamente 45 milhōes de pobres. Quem ganha o equivalente a 2 mil Reais é considerado pobre e mil Reais são miseráveis. Todos eles recebem o “Food Stamp” que é o equivalente ao bolsa familia porém um pouco mais caro. Agora se distrair na grafia, gramática e concordância é normal, eu mesmo quando releio alguns textos meu não acredito no que escrevi. Não é comum interessados em ciências se preocuparem com erros alheios.