Antidepressivos na água fazem com que camarões se “suicidem”

Por , em 15.07.2010

Não é brincadeira! Enquanto antidepressivos são feitos para melhorar a saúde mental dos humanos, o oposto acontece com camarões, que parecem desenvolver tendências suicidas se expostos à droga conhecida como fluoxetina.

Camarões normalmente nadam em águas mais escuras, para não serem expostos à luz virando presas fáceis para pássaros e outros predadores. Mas camarões que tiveram contato com a fluoxetina nadam em direção à luz, colocando-se em situação de risco e sendo facilmente capturados.

A fluoxetina vai parar na água através do esgoto, que leva secreções humanas que contém a substância para rios e mares. Biólogos se preocupam com o comportamento das populações de camarões já que, se grande parte delas entrar em contato com a fluoxetina, isso pode causar um desequilíbrio no ecossistema.

Segundo biólogos marinhos da Universidade de Portsmouth muito do que os humanos consomem acaba nos crustáceos. O café, por ser muito consumido nos Estados Unidos, está fazendo com que a concentração de cafeína nos mares da região seja muito grande.

Mas não são só os camarões que sofrem com isso. Tanto eles quanto ostras estão devolvendo toxinas para quem os consome – ou seja, nós!

Adultos estão ingerindo dioxina, um poluente “comum”, através de frutos do mar. Essa toxina pode causar diabetes, doenças cardíacas, câncer, endometriose, menopausa antecipada e reduzir a testosterona. Segundo as pesquisas, somos expostos à quantidades de dioxina cerca de 1200 vezes superiores ao que é considerado seguro. [DailyTech]

4 comentários

  • Mário W.:

    Eartha, não diga bobagens!

    A espectativa de vida só cresce pelo mundo, como você explica isso?

    Claro que a ciência peca em alguns aspectos, mas a evolução em outras supera estes pequenos deslizes.

  • Renato Bueno:

    PQP.

    Título fala de abacate e o texto fala de abacaxi.

    Alguem fugiu das aulas de redação.

  • Cesar:

    Eartha, a alternativa é morrer de fome. Tem 6 bilhões de seres humanos, e só um programa de colheitas fartas (eliminando a concorrência dos insetos, ou pelo menos mantendo ela sob controle, melhorando a fertilidade do solo, e melhorando as espécies vegetais) pode alimentar tanta gente.

    Quer um exemplo simples? O milho. Vá em uma feira rural e espie as espigas de milho: bem grandes, sem falhas na disposição dos grãos (bem granada, como se diz), os grãos grandes e bonitos. Pois este milho é manipulado geneticamente. O milho “caipira” ou rústico é pequeno, com poucos grãos, e os grãos são pequenos. Pense nisso quando for comer polenta…

  • Eartha:

    O que é que as pessoas hoje em dia comem que seja saudável? São agrotóxicos, aditivos alimentares duvidosos, transgénicos, hormonas, açúcar e sal às colheres… Depois claro, junta-se a poluição e o nosso estilo de vida stressante e sedentário aos alimentos que nem deviam ser chamados de comida e voilá! Um cocktail de doenças contamina a população… Como é que ainda há quem diga que a esperança média de vida aumentará nos próximos anos? Pelo andar da carruagem vamos é morrer todos com 50 anos cheios problemas… Não se admirem que os bebés daqui a alguns anos comecem a nascer com cabelo nos dentes…

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