Descoberto asteróide que pode acertar a Terra em 2032
No dia 16 de setembro, o asteroide recentemente descoberto 2013 TV135 aproximou-se da Terra, chegando a meros 6,7 milhões de quilômetros. Não seria motivo de preocupação não fosse o tamanho dele, estimado em cerca de 400 metros.
A órbita do asteroide, que foi descoberto em 8 de outubro por astrônomos do Observatório Astrofísico da Crimeia, na Ucrânia, passa de 3/4 da órbita de Júpiter até a órbita da Terra. É o 10.332º objeto próximo à Terra a ser descoberto.
Com uma semana de observações, chegou-se a uma previsão da órbita do asteroide. Nesta órbita, no ano 2032, mais precisamente em 26 de agosto de 2032, há uma chance em 63.000 de que a Terra esteja no meio do caminho do asteroide. Ou, para os otimistas, a chance é de 99,998% do asteroide errar a Terra em 2032.
Por enquanto, ainda não há motivos para pânico. As informações que temos do objeto o colocam no grau 1 da escala de Turim, o que significa que é “uma descoberta rotineira em que está prevista uma passagem próxima à Terra, mas que não apresenta nenhum perigo. Os cálculos atuais mostram que a chance de colisão é extremamente improvável e não há motivo para preocupação do público. Novas observações provavelmente vão fazer com que o objeto seja reclassificado como nível 0”.
Don Yeomans, gerente do Programa de Objetos Próximos à Terra da NASA, apontou que “esta é uma descoberta relativamente nova. Com mais observações, eu espero que seja bastante reduzida, ou mesmo descartada totalmente, qualquer probabilidade de impacto no futuro previsível”.
2013 TV135 é considerado potencialmente perigoso porque sua órbita o traz a uma distância menor que 7,5 milhões de quilômetros da órbita da Terra. Essa distância pode chegar a 1,7 milhões de quilômetros.
Outro fator que influencia na classificação de risco é o tamanho do asteroide: quanto maior, maior a energia com que ele pode atingir a Terra. O asteroide TV135 pode nos atingir com uma energia de 2.500 megatons, 50 vezes mais poderoso que a mais poderosa bomba atômica já detonada pelo homem. [io9, NASA]
19 comentários
Apophis?
Não. Apophis não vai acertar a Terra, e as próximas aproximações dele são em 2029 e 2036.
Lembrando,as possibilidades do asteróide TV135 atingir a Terra não foram descartadas. Tudo pode acontecer até 2032. ‘-‘
como eles sabem que algo vindo de tão longe pode acertar a terra com 100% de precisão? e ainda falta 19 anos pra isso ocorrer! ainda mais com uma chance de 99,98% de errar a terra como dito no artigo,fica meio difcil,se o asteroide for muito grande mesmo e acertar a terra
Bom diria que eles sabem pq eles estudaram especificamente pra esse assunto, e é o trabalho deles tem 0,03% de chance, mas ainda há uma chance de acontecer, entao nao deve ser descartada..
Bem, considerando-se que o verdadeiro universo, isto é: 75% do que nos é possível observar, é constituído de matéria escura; inobservável e, portanto, imprevisível, embora possamos observar que falta ali algo que se possa ver ou de alguma forma detectar, há que considerar-se, também, que hajam outros tipos de universos de matérias inobserváveis, mesmo que seja como um borrões escuros, entremeados com o universo de matéria escura, assim como com o nosso universo visível ou, de alguma forma, detectável, que podem, entretanto, …e devem: para que haja equilíbrio entre si, em sua coexistência, interagir com outros universos e, com o nosso: que eu atrever-me-ia considerar uma aberração na totalidade do universo: criada apenas por nossa percepção; assim como a luz o é por nossas retinas, assim como por capacidades que tenham quaisquer outros tipos de seres, de percebê-la.
Isto deixa-nos, portanto, à mercê de uma improbabilidade assustadora, como a que eu já citei em artigos anteriormente postados por mim, sobre a possibilidade de algo muito grande ter passado próximo ao nosso planeta, causando um estufamento no ponto diretamente voltado ao ponto onde ter-se-ia verificado a maior incidência da imensa força gravitacional exercida por seja lá o que por nós tenha passado, que teria explodido em um imenso vulcão que teria dado origem à nossa Lua, com a matéria lançada ao espaço sideral, por tal explosão, e ao continente original; que se teria fragmentado após, quando ao longo do tempo, uma vez livre de tal força tratora, a superfície do planeta ver-se-ia forçada a retornar à posição original, sob a ação da própria gravidade do mesmo, como verifica-se ainda hoje. …Quero dizer que, a qualquer momento, algo que não podemos ainda perceber e talvez nunca possamos, poderá ser o fator que causará o desvio de algo tão próximo à Terra, para uma rota de colisão com a mesma.
Portanto, já que nossa ciência não consegue explicar-nos muita coisa sobre nosso próprio universo… quase nada… creio que pelo que já podemos imaginar ao menos, devemos tomar medidas defensivas e estar preparados para desviar, ou, se necessário, aniquilar algo que possa pôr-nos, futuramente, em perigo.
…Talvez devêssemos realmente passar por algo parecido para vermos, como até hoje só vimos em filmes para entretenimento, a humanidade unir-se para um propósito comum.
O fato é que é extremamente óbvio e comum as estimativas começarem numa razão extremamente baixa – 1 em dezenas de milhares – e as novas observações encerrarem em 0%. Lógico: 1 em dezenas de milhares é 0,000x, muito mais perto de zero do que de 1, mesmo assim sites-pseudocientíficos e a mídia-da-notícia-chamativa alardeiam isso como se fosse eminente… é muita falta de noção…
bom se eu viver ate la estarei com 34 anos, como nos vivemos sem pensar no futuro , se um dia esse cometa acerta ou se desviar vou lembrar do dia em que postei um comentario quando tinha 17 anos, ai verei como o tempo passou rapido !
Carla Cristina, não é um cometa, é um asteróide.
Mais um sucesso de bilheteria para Hollywood, “2032”, ou não.
Esse asteroide, com essa dimensão de 400 metros, sera uma boa oportunidade de termos um observatório móvel no espaço. Deveria de imediato se começar um projeto para o lançamento de um foguete que o alcançaria em plena trajetória. Seria fantastico e útil ter um observatório retransmitindo suas observaçOes e ao mesmo tempo circulando toda a sua ampla trajetória solar.
Tem este asteroide a estabilidade rotacional necessária para servir como observatório? Seja como for, seria um projeto muito difícil de implementar e muito caro. Vede que nem mesmo na Lua temos ainda um observatório.
Ah, 1 chance em 83000… Que pouquinho 🙁
Será que vai dar pra ver ele passando?
63000*
Pode ser que seja como o meteorito russo, que entretanto foi interceptado por aliens.
Se você estiver na área de impacto poderá vê-lo por uma fração de segundo (ou talvez seu brilho ofuscante). Sem telescópio é o único modo.
s últimas observações permitem avaliar tal risco como 1 chance em 14.000. Já na Mega Senna que é 1 em 50 milhões…
Quanto menor a chance, mais longe ele vai passar. O que acontece é que existe uma imprecisão na órbita do asteroide para 2032, e se projetarmos esta imprecisão na forma de um tubo por onde pode passar o asteroide, a Terra está no tubo, mas ela corresponde a uma área muito pequena do mesmo, a 1/63000 do mesmo. Por isto a chance é assim baixa.
O que vai acontecer é que os astrônomos vão refinar as previsões para a órbita do asteroide com as observações. Com isto o “tubo” por onde ele pode passar vai ficando cada vez menor, até que a Terra não esteja mais nele. É o que provavelmente vai acontecer.
Cesar, me corrija se estiver enganado, mas o tamanho do “tubo” depende da margem de erro utilizada ao se estimar a órbita do objeto, certo?
Então mesmo que a terra não “apareça” mais no tubo, ainda vai existir uma margem de erro…. ou seja, a chance de o objeto passar fora do tubo, por isso a chance de colisão nunca será zero, mesmo que não apareça no “tubo” isso indica apenas que a probabilidade de colisão estará abaixo de um limite pré estabelecido pela margem de erro.