Cientistas ressuscitam proteína de sangue de mamute
Pesquisas recentes mostram como os mamutes conseguiam sobreviver a temperaturas tão extremas – e não era só por causa do longo pêlo.
Geneticistas ressuscitaram uma proteína do sangue de mamute para conseguir fazer essa descoberta. A proteína, que todos nós conhecemos da aula de ciências como hemoglobina, é encontrada no sangue e sua missão é carregar oxigênio para o resto do corpo.
A equipe de cientistas descobriu que a hemoglobina do mamute possuía uma adaptação e conseguia liberar oxigênio para o organismo mesmo em temperaturas baixíssimas. A capacidade da hemoglobina transportar e liberar o oxigênio é, normalmente, limitada pelo frio.
Para ressuscitar a hemoglobina, os cientistas seqüenciaram os genes do DNA de três mamutes conservados em geleiras siberianas. O resultado do processo foi a proteína “quase original” do sangue de mamute. Os cientistas afirmam que foi como viajar no tempo e pegar uma amostra.
Depois a hemoglobina foi comparada com a dos elefantes atuais e a diferença que elas mostraram em relação à adaptação ao frio foi chocante.
Se não tivessem essa adaptação genética, os mamutes perderiam mais energia no inverno para gerar mais calor e, por conseqüência, precisariam comer mais – o que, para um animal vegetariano no meio de uma “era do gelo” é difícil. [BBC]
5 comentários
Prefiro uma xícara de chocolate quente..
hahahaha
Eu quero isso meu sangue também =D
Denis,
“eu quero o quê?”
seja mais específico no seu comentário rapaz…
Matéria interessantes…
hehe, bem que poderiam ressucitar todas as células e proteínas do corpo inteiro do mamute.. ahahahh
imagine, afinal, ele está conservado em “geleiras siberianas”…
Eu quero!
Interessante, mas isso ajuda no processo de clonagem???
Mesmo esse processo sendo tão repudiado por muitos…