Smartphone: 6 coisas estúpidas que você faz com seu, e como evitá-las
Ninguém duvida que smartphones podem ser extremamente úteis: GPS, agenda, e-mail, jogos e até mesmo telefone (parece que virou uma função secundária, não?), tudo em um único aparelho. O problema é que, se você não tomar cuidado, essa fantástica ferramenta pode transformar você em uma pessoa esquecida, mal-educada e sem senso de direção.
6 coisas estúpidas que você faz com seu smartphone – e como evitá-las
Foi-se o tempo em que era preciso carregar uma agenda telefônica por aí. Todos os seus contatos ficam registrados no celular, o que é ótimo… até o momento em que ele ficar sem bateria ou quebrar. É evidente que ninguém em sã consciência vai decorar os números de todos os seus contatos, mas você seria capaz de se lembrar dos mais importantes?
Para casos de emergência, vale a pena decorar alguns telefones, sem depender do celular. Um truque útil é deixar os contatos mais importantes sem nome, apenas com o número. Assim, você se obriga a memorizá-los.
Outro recurso bastante útil e tentador é o GPS. O problema é que, às vezes, nós dependemos demais do aparelho e, sem ele, não conseguimos aprender novos caminhos. Se puder, consulte o mapa previamente e anote as instruções, ao invés de depender sempre do GPS para saber em que rua virar. É um bom treino para seu senso de localização.
De uns anos para cá, milhões de pessoas passaram a desenvolver aplicativos para smartphones. A oferta, portanto, é gigantesca, há inúmeros apps gratuitos e mesmo os pagos são relativamente baratos.
Curiosamente, às vezes nos recusamos a pagar, digamos, 1 dólar (cerca de 2 reais) por um aplicativo que é muito melhor que similares gratuitos. Ou 5 dólares, enfim, nada absurdo por um programa que você provavelmente vai usar muito e por meses.
É claro que, se você comprar dezenas de aplicativos, a conta pode sair salgada. Contudo, ao invés de simplesmente riscar os aplicativos pagos da sua lista, procure saber se eles valem a pena – há dezenas de sites com avaliações feitas por usuários. Para evitar surpresas, estabeleça um limite mensal que você pode gastar em aplicativos.
Todos os dias, resolvemos um monte de pendências, ligamos para várias pessoas e temos diversos compromissos. Tentar guardar tudo na memória seria muito arriscado, mas depender de notificações e alarmes para tudo também pode ser um problema.
Tem gente que coloca alarme para tudo e se torna refém do aparelho. Para evitar isso, vale a pena ser seletivo na hora de usar aplicativos de lembretes. Não é algo urgente ou com hora marcada? Guardar na memória ou deixar anotado em uma agenda pode ser o suficiente.
Parece exagero, mas escrever mensagens no celular enquanto dirige é mais perigoso do que dirigir alcoolizado. O grande problema está na falta de foco: se você precisa pensar na mensagem e ficar olhando para a tela enquanto digita, não vai conseguir prestar atenção na estrada – até o momento em que você bate em outro carro ou atropela alguém.
Se puder, evite até mesmo o viva-voz – mesmo com os olhos fixos na rua, você ainda estará com a atenção dividida, o que atrapalha muito na hora de reagir a qualquer imprevisto. Enquanto estiver dirigindo, mantenha o foco e, caso precise usar o celular, deixe para quando estiver estacionado (ou, no máximo, quando o sinal estiver vermelho).
Com tantas funções diferentes, é normal colocar um monte de informações no celular (e-mails, senhas, endereços etc). Além da recomendação óbvia de colocar uma senha no aparelho, vale a pena procurar programas que permitam apagar dados a distância, para o caso de roubo.
Também é importante checar as configurações de privacidade de cada aplicativo. Alguns mandam dados (como assuntos que você pesquisa ou lugares que você frequenta) para empresas sem que você saiba.
Chega a ser irônico, mas as mesmas redes sociais que aproximam as pessoas podem atrapalhar momentos de convivência. Você certamente conhece algumas pessoas (ou é uma delas) que, mesmo na mesa do bar, ficam distraídas enquanto mexem no smartphone.
A ideia de que é possível prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo (digamos, conversar enquanto joga Angry Birds) não é exatamente verdadeira e, mesmo que fosse, falar com alguém que fica o tempo todo de olho no celular não é agradável, certo? Se puder, deixe o smartphone de lado e aproveite a companhia dos amigos.[MSNBC]
11 comentários
6 coisas que nunca fiz com meu smartphone… não tenho um e não pretendo comprar um.
“Escravos do consumismo …”
Generalizando assim, você pode se considerar escrava da Internet =)
Hahahahaha! Toma!
vamos assina essa petição online: NÃO FOI ACIDENTE
O endereço é esse? http://naofoiacidente.org/blog/
Nós somos indivíduos privilegiados, porém, relapsos. Temos cerébros com capacidade ilimitada para gerir informações, não utilizamos nenhum um terço dessa capacidade. Com os novos equipamentos tais como smartphones, os nossos cerébros se tornam cada dia mais dependentes, é como uma droga em nossos organismos, estamos cada dia mais atrofiados. As pessoas estão perdendo a capacidade de dialogar, de raciocinar, dizem que temos atualmente uma geração muito inteligente, mas o que vemos é uma geração completamente viciada em tecnologia e cerébros cada vez mais atrofiados.
É incrível como as pessoas se tornam escravas de uma tecnologia que deveria servir apenas para dar mais praticidade ao dia-a-dia.
E eu que estou no shopping lendo meus e-mails e escrevendo aqui… Isso é muita distração!!! Tá, indo ao banheiro agora…
Deveriam incluir também a estupides #7.
Comprar um smartphone.
E um oitavo. Comprar um computador, que tal? =)
Acho que deveria haver um sétimo item nessa lista sobre os viciados que ficam tuitando ou jogando no smartphone enquanto estão entrando ou saindo do metrô/ônibus ou enquanto se aproximam ou saem de uma escada rolante ou catraca.
Vejo as pessoas que fazem isso como “zumbis”, porque como estão bastante alheias a situação, acabam por atrapalhar o fluxo e quem está precisando andar com o passo um pouco mais apertado.
Algumas até conseguem gerenciar a caminhada e o uso do smartphone mas como a atenção fica dividida, parece que de alguma forma o cérebro diminui o passo da pessoa e prioriza o que está acontecendo na tela do smartphone, que é algo que envolve mais lógica do que andar; por exemplo: ler e-mail ou jogar tetris.