Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos EUA, estão com idéias luminosas. Graças a uma grande descoberta eles conseguiram ultrapassar um grande obstáculo na iluminação de estado sólido, ou seja, LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz).
Apesar dos LEDs serem muito mais econômicos em termos de consumo, duradouros (levam 15 anos para queimar) e quatro vezes mais eficientes do que as lâmpadas fluorescentes, o grande problema dos LEDs é o seu custo de produção, que é vinte vezes maior do que o custo das lâmpadas fluorescentes, pois utiliza substrato de safira para sua produção. Esse custo torna proibitivo o investimento nesta tecnologia.
Isso significa que apenas poucos dispositivos e certos carros de luxo puderam se beneficiar da descoberta até o momento. Os cientistas da universidade solucionaram o enigma com uma técnica que cria LEDs de baixo custo que utilizam uma cobertura de camadas de metal e silício. Essa é uma grande descoberta para a conservação energética.
Iluminação de estado sólido
Os LEDs feitos para emitir luz branca são considerados iluminação de estado sólido central, dispositivos semicondutores feitos de camadas de materiais que emitem luz quando é aplicada eletricidade. Iluminação convencional gera luz com filamentos de metal incandescente ou gases brilhantes dentro de tubos de vidro.
Historicamente os LEDs eram apenas utilizados como lâmpadas indicadoras em aparelhos eletrônicos e brinquedos. Mas avanços recentes os tornaram tão brilhantes quanto as lâmpadas incandescentes.
Os LEDs também não contém o mercúrio que há nas lâmpadas fluorescentes, que é um elemento extremamente tóxico para humanos e animais. [Universidade de Purdue, Gizmodo]